Edição Ano 6 - Número 16 - Setembro / Dezembro 2010

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Multiplicidades Religiosas

 

 

Educação, Gênero e Religião entre tramas e fios
Amanda Mota Angelo Castro / Profª Dra. Edla Eggert – UNISINOS

Este trabalho tem como objetivo principal apresentar algumas reflexões sobre Educação, Gênero, Religião e o trabalho artesanal realizado por mulheres. Nossa pesquisa empírica ocorre num ateliê de tecelagem no município de Alvorada região metropolitana de Porto Alegre no Estado do Rio Grande do Sul. Com o viés, educação, gênero e religião nossa pesquisa busca problematizar a questão de mulheres pentecostais e suas implicações no trabalho cotidiano num atelier de tecelagem. A metodologia dessa pesquisa ocorre por meio da observação participante, entrevistas individuais e tem nas narrativas das historias de vida a organização de um eixo que temos chamado de ‘pesquisa formação’ com base nos estudos de Marie-Christine Josso.

 

Salesianos e Bororo nos sertões mato-grossenses: das práticas missionárias às resistências culturais (1894-1910)
Aroldo Careaga - UEMS/MS

O estudo da presença dos missionários Salesianos no Mato Grosso, no período de 1894 a 1910, e o seu envolvimento com a catequese dos Bororo, permite compreender as ações dos missionários e a forma como os Bororo se comportaram frente a eles. As relações cotidianas entre índios e missionários na colônia Sagrado Coração foram marcadas por tensões, conflitos e negociações.  

 

Era uma vez Erês...

Emilena Sousa dos Santos - UFBA


Este trabalho apresenta uma análise qualitativa das informações produzidas pela imprensa escrita sobre o Orixá Ibeji e o estado-de-erê. O objetivo principal é identificar como o orixá Ibeji e o estado-de-erê são apresentados pela mídia à sociedade. O método utilizado para aprofundamento das mensagens é a análise de discurso. O estudo consiste na abordagem de dois jornais (A Tarde e Correio da Bahia) em função da freqüência e da forma como a mídia tem destacado o tema, sobretudo, por serem jornais de grande circulação em Salvador. Nessa perspectiva, jornal exerce função de museu de informação e discurso de objeto cultural, à medida que tradição, devoção e festa fundem-se e passam a fazer parte do contexto sócio-cultural da cidade.

 

Assassinato x Sacrifício

Luiz de Camargo Pires Neto

Esta pesquisa abordará as diferentes faces e fases destinadas à representação simbólica da figura mítica do Diabo pela arte mediante o devir sócio-histórico-cultural do ocidente desde a Idade Média até a modernidade. Assim, a produção artística de bens simbólicos sobre o Diabo adquiriu diversos contornos desde os séculos finais da Idade Média, como, por exemplo, a importância dada a ele – o Diabo – no século XIV, resultando no seu fortalecimento e presença enquanto figura necessária à moralização de uma sociedade supostamente pecadora, de acordo com os teólogos da época; e, mediante o devir histórico, vivenciou sua transformação e reprodução em mercadoria padronizada e descartável no século XX. Tomando por base esse cenário, por meio da ação da Indústria Cultural, o imaginário existente sobre o Diabo passou a ser utilizado pela indústria do entretenimento e pela sociedade de consumo como mercadoria capaz de satisfazer os gostos das sociedades e das culturas contemporâneas. Por um lado, além de permanecer como uma possível explicação para a presença do mal no mundo, o símbolo mítico do mal – o Diabo, por outro lado, enfrentou o enfraquecimento de sua função religiosa e tornou-se um instrumento a serviço da ideologia dominante da sociedade e das engrenagens da indústria capitalista.

 

O Diabo e a Indústria Cultural: as diversas faces da personificação do mal nas telas de cinema
Marcos Renato Holtz de Almeida - Universidade Presbiteriana Mackenzie


Esta pesquisa abordará as diferentes faces e fases destinadas à representação simbólica da figura mítica do Diabo pela arte mediante o devir sócio-histórico-cultural do ocidente desde a Idade Média até a modernidade. Assim, a produção artística de bens simbólicos sobre o Diabo adquiriu diversos contornos desde os séculos finais da Idade Média, como, por exemplo, a importância dada a ele – o Diabo – no século XIV, resultando no seu fortalecimento e presença enquanto figura necessária à moralização de uma sociedade supostamente pecadora, de acordo com os teólogos da época; e, mediante o devir histórico, vivenciou sua transformação e reprodução em mercadoria padronizada e descartável no século XX. Tomando por base esse cenário, por meio da ação da Indústria Cultural, o imaginário existente sobre o Diabo passou a ser utilizado pela indústria do entretenimento e pela sociedade de consumo como mercadoria capaz de satisfazer os gostos das sociedades e das culturas contemporâneas. Por um lado, além de permanecer como uma possível explicação para a presença do mal no mundo, o símbolo mítico do mal – o Diabo, por outro lado, enfrentou o enfraquecimento de sua função religiosa e tornou-se um instrumento a serviço da ideologia dominante da sociedade e das engrenagens da indústria capitalista.

 

Reencontro em Aruanda: os ritos de morte nas congadas belo-horizontina
Rosângela Paulino de Oliveira - PUC-SP

Por ter uma dimensão cultural o sentido da morte não é sempre o mesmo, ele demonstra a forma como um povo a enfrenta e confere sentido à vida. A crença dos congadeiros de Minas Gerais na perpetuação da vida após a morte e das próprias famílias se apóia na certeza do reencontro em Aruanda, a África mítica de onde vieram seus ancestrais e para onde retornam após a morte. Saberes transmitidos pelos velhos através da fé que se faz festa.


 


Religiosidade Jovem

Jorge Claudio Ribeiro

 

Religiosidade Jovem

pesquisa entre universitários







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