Para Liestol, o hipertexto inclui um terceiro nível à história-discurso, que pode ser definido como o nível do "discurso discorrido". Isto se refere à criação de um caminho baseado na seleção e combinação de elementos já existentes numa ordem espacial de nós e ligações. Assim, a linha do discurso, para o autor, dividir-se-á em dois níveis diferentes: o discurso como texto não-linear armazenado no espaço (virtual), e o discurso discorrido, tal e como foi lido de fato. Haverá uma história possível ou potencial, aquela que está armazenada, e outra história, que o discurso discorrido articula (Liestol, 1997).

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