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O uso de um produto de consumo, em quantidade desmedida _ além de um
enorme
cachimbo de crack, colocado no prédio do Moinho _ é também uma irônica
alusão à arte pop. O objeto de consumo, literalmente descartável, aqui é
um
instrumento de prazer e crueldade. Sua repetição em série enfatiza a
reiteração da dependência, a mesmice da violência. A ostensiva presença
das
seringas e do cachimbo, invadindo todos os lugares, não é motivo de
celebração, mas sintoma de morte.
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