Uma grande placa de isopor é perfurada, em diferentes proporções, pelo calor de lâmpadas. O derretimento do material forma vazios por vezes atravessados por tênues tessituras. Aqui o transcorrer do tempo manifesta-se no desfazer-se da materia, na consumação orgânica dos elementos, na dispersão dos restos. A existência das coisas é levada ao ponto limite, reduzidas a espectros, vestígios. É neste não-lugar _ que este prédio do Moinho parece encarnar _ que a arte se localiza, se faz. |