BOLETIM CLÍNICO - número 10 - maio/2001

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4. O Andrógino - Efraim Rojas Boccalandro(1)

O ANDRÓGINO NA MITOLOGIA GREGA
O andrógino, energia psíquica coletiva e inconsciente, faz parte do mundo dos arquétipos. Aparece na forma de imagens, em sonhos, nos trabalhos dos alquimistas, nas visões xamânicas em concepções religiosas, de forma muito clara, nos mitos de Criação.

O mito, segundo nossa concepção, é o sonho coletivo inconsciente sonhado por um poeta, em latim “vate”, “vaticinador”, profeta. É o homem que recebe essas energias arquetípicas e que lhes dá forma, através da palavra.

Hesíodo, que viveu na Grécia no século VI a.C, elaborou na sua Teogonia uma visão sumamente clara do andrógino. “Em verdade no princípio houve Caos, mas depois veio Gaia (Terra de amplos seios, base segura para sempre oferecida a todos os seres vivos, para todos os mortais, donos dos cimos do Olimpo nevado, ...”)

Gaia emana o masculino (Urano/Céu) e permanece feminina. Se entendermos isto nas suas últimas conseqüências Gaia é andrógina, libera de si mesma o princípio masculino continuando feminina. De maneira que neste momento, se este momento pudesse ser cristalizado, teríamos a polaridade:

Macho/fêmea

Yang/Ying

Dia/noite

Espírito/matéria

Calor/frio

Positivo/negativo

Fogo/água

Ar/terra

Até aqui, o segundo estágio da manifestação.

Junto com Gaia, a terra de amplos seios, surgem do Caos: Tártaro, Érebo e Nix, Eros/Anteros. Eros/Anteros, merecem uma atenção especial, porque constituem uma polaridade que abrange todo o Cosmo, ou seja, todo o manifesto.

Eros/Anteros são princípios cósmicos indiferenciados. Eros atrai, constrói, une, enquanto que Anteros repele, destrói, separa. Eros/Anteros permeiam tudo que existe, inclusive Gaia e Urano.

Nas palavras de Hesíodo:

"Todos os que nasceram de Gaia e Urano, os filhos mais terríveis, o seu pai lhes tinha ódio desde o nascimento. Logo que nasciam, em lugar de os deixar sair para a luz, Urano escondia todos no seio da terra, e enquanto ele se deleitava com esta má ação, a imensa Gaia gemia, sufocada nas suas entranhas por seu fardo. Ela imagina então uma artimanha cruel: produz uma espécie de material duro e brilhante. Dele faz uma foice grande, depois confia seu plano a seus filhos. Para estimular sua coragem, lhes diz, com o coração cheio de aflição: “Filhos saídos de mim e de um pai cruel, escutai meus conselhos e nos vingaremos de suas maldades, pois mesmo sendo vosso pai, ele foi o primeiro a maquinar atos infames".

Assim falou. Como era de esperar, o terror tomou conta de todos, e nenhum deles ousava falar. Apenas o poderoso Cronos, de espírito sábio, cheio de coragem replicou nestes termos à sua venerável mãe: “Minha mãe, farei isto, dou-te a minha palavra que executarei o que tu me ditas. Eu não tenho piedade de um pai indigno deste nome, uma vez que foi o primeiro a conceber atos infames”.

O poderoso Urano veio trazendo a noite, envolvendo Gaia, ávido de amor. Ei-lo que se aproxima e se estende completamente sobre ela. Mas o filho, saindo do seu esconderijo, esticou a esquerda, enquanto com a direita pegava a prodigiosa enorme foice de dentes agudos. Bruscamente, ele ceifou os testículos de sei pai, para jogá-los em seguida, ao acaso, para trás.

Só para dar uma idéia mais completa sobre a genealogia dos deuses, o Titãs, filhos de Gaia e Urano, geraram deuses Olímpicos que tiveram Zeus como autoridade máxima. Depois temos o nível dos filhos dos Olímpicos; e por último o sétimo nível divino, que pertence a Hermes, o mensageiro dos deuses, o comunicador entre o céu e a terra.

Quando Gaia nasce, ela é andrógina, emana Urano (o princípio masculino), a união de Gaia e Urano estabelece no momento da cópula a presença do Andrógino.

Usando uma analogia numérica podemos dizer que o Caos é zero, a ausência de manifestação, e no entanto, tem a possibilidade de toda e qualquer manifestação.

Gaia é o ano, o Andrógino que se polariza no número 2. Gaia feminino emana o número 3 que é Urano (princípio masculino). A união de Gaia e Urano dá um novo Andrógino o número 5.

O ANDRÓGINO NA GÊNESIS HEBRAICA

Agora vamos apresentar o Andrógino na Bíblia Hebraíca. “No dia em que o Senhor Deus fez a terra e o céu, não havia ainda sobre a terra nenhum arbusto do campo e não havia ainda germinado nenhuma erva do campo, pois o Senhor Deus não havia feito chover sobre a terra e não havia homem para cultivar o solo, mas um fluxo subia da terra e irrigava toda a superfície do solo. O Senhor Deus modelou o homem com o pó apanhado do solo. Ele insuflou nas suas narinas o hálito da vida, e o homem se tornou um ser vivo.

O Senhor Deus plantou um jardim em Éden, a oriente, e nele colocou o homem que havia formado. O Senhor Deus fez germinar do solo toda árvore de aspecto atraente e bom para comer, a árvore da vida no meio do jardim e árvore do conhecimento do que seja bom ou mau.

Um rio corria de Éden para irrigar o jardim, dali ele se repartia para formar quatro braços. Um deles se chamava Pishon, é ele que rodeia toda a terra de Havilá, onde se encontra o outro – e o outro dessa terra é bom – assim como o bdélio e a pedra de ônix. O segundo rio se chamava Guihon, é ele que rodeia todo a terra de Kush. O terceiro rio se chamava Tigre; ele corre a oriente de Assur. O quarto rio erro o Eufrates.

O Senhor Deus tomou o homem o estabeleceu no jardim de Éden para cultivar o solo e o guardar. O Senhor Deus prescreveu do homem: “Poderás comer de toda árvore do jardim, mas não comerás da árvore do conhecimento do que seja bom ou mau, pois o dia em que dela comeres, tua morte estará marcada”.

O Senhor Deus disse: “Não é bom para o homem ficar sozinho. Quero fazer para ele uma ajuda que lhe seja adequada”. O Senhor Deus modelou do solo todo animal dos campos e todo pássaro do céu, que levou ao homem para ver como ele os designaria. Tudo aquilo que o homem designou tinha o nome de “ser vivo”, o homem designou pelo seu nome todo gado, todo pássaro do céu e todo animal dos campos, mas para si mesmo o homem não encontrou a ajuda que lhe fosse adequada.

O Senhor Deus fez cair num torpor o homem, que adormeceu, tomou uma das suas costelas e voltou a fechar a carne no lugar dela. O Senhor Deus transformou a costela que tirava do homem em uma mulher e levou-a a ele. O homem exclamou:

"Eis, desta vez, o osso dos meus ossos e a carne da minha carne!

Ela se chamará humana.

Pois do humano foi tirada".

Por isso o homem deixa seu pai e sua mãe par ligar-se à sua mulher, e se tornam uma só carne.

Então, o Senhor Deus tirou uma costala de Adão para criar a mulher, entendemos isto como a indicação que Adão era um andrógino. O primeiro feminino foi retirado dele e ele continua masculino. No casamento sagrado do Sol e da Lua, do Rei e da Rainha aparece, novamente, o andrógino. Neste casamento, em que há uma procura espiritual, o andrógino, criado pela união, pode iluminar os parceiros. No entanto, qualquer relacionamento sexual homem-mulher permite o aparecimento do andrógino, só que não oferece a possibilidade de elevação espiritual, somente o prazer.

O ANDRÓGINO NO XAMANISMO
O transvestimento dos sacerdotes aparece em algumas religiões. No caso, das xamãs pode resultar numa transexualidade corpórea. Em algumas tribos a identificação com a lua leva a transexualidade, no caso dos homens. O motivo da transexualidade é de identificar-se com o criador supremo, que é andrógino. Em outros casos, o xamã procura aqui poderes mágicos, que segundo ele, poderiam decorrer da transexualidade.

A ordem para usar vestimentas e estilo de vida do outro sexo para um xamã, vem de um espírito, que quer levá-lo ao caminho da androgenia. Nesse ponto frazão, 1946, citado por Zolla, deu uma descrição bem detalhada das danças de androgenização em Angola na sociedade Mila-Mila “As seções devem curar obsessões e possessões causadas pelo espírito. O trabalho começa com o sacrifício de um animal, do qual todos bebem o sangue, ainda quente. Após este ritual começa uma dança parecida com o “gira” ou “tarantela”. No auge da dança, os espíritos possuem os dançarinos, isto depois do sacerdote ter tocado a língua de cada participante com um dente de serpente naja.

Levará meses para que os espíritos abandonem os corpos dos participantes, enquanto dura a possessão as mulheres se comportam como homem assumindo várias esposas e os homens se comportam como mulheres indo viver com homens. Os participantes não se recusam à transexualidade, pois isto seria um desrespeito aos espíritos.

Os fatos que acontecem durante a possessão, não são lembrados pelos participantes, mas os conhecimentos iniciáticos adquiridos durante o processo são, claramente lembrados e considerados como um tesouro espiritual.

O ANDRÓGINO NA VIDA
Árvore da vida hebraica apresenta 10 níveis diferentes de energia que vão de Ketér (a coroa) até MALKUTH (o mundo), o nível sub-lunar que é o nível da terra, Keter é a energia una, andrógina que se manifesta em Binah princípio feminino a intuição. CHOKMAK a inteligência lógica, Keter é a energia que fica num vértice acima da cabeça e deriva do AINSOF o inominável o incognocível que parece estar muito próximo do Caos de Hesíodo assim também podemos considerá-lo como supremo criador do qual o entendimento humano nada pode dizer.

O ANDRÓGINO CEREBRAL
O cérebro humano está formado por dois hemisférios, o esquerdo e direito unidos pelo corpo caloso. Esses dois hemisférios tem funções diferentes no caso da pessoas destras o hemisfério esquerdo apresenta uma “dominância” sobre o direito.

Os neurologistas no século XX associaram ao hemisfério esquerdo não só a fala, mas também todas as funções superiores do sistema nervoso: a inteligência, as formas complexas de percepção e de atividades. Consideravam o hemisfério esquerdo o hemisfério “maior” e o “dominante”, enquanto o hemisfério direito era secundário e subordinado, como “menor “ e “dominado”. A assimetria funcional do cérebro interessava basicamente aos neurologistas que procuravam identificar com precisão as lesões cerebrais tanto do hemisfério esquerdo como as do hemisfério “mudo”.

Descobriam, finalmente, que as funções reservadas ao hemisfério direito já não podiam se consideradas como um simples complemento do outro, pois emprestava sua própria e substancial contribuição à atividade nervosa.

Tem se afirmado que as funções do hemisfério direito (dominado) são: não verbais, sintéticas, concretas, não temporais, não racionais, espaciais, analógicas, intuitivas e holísticas.

O hemisfério esquerdo tem funções abstratas como por exemplo a compreensão entre conceitos e a utilização da linguagem; a lógica formal ou seja a utilização correta do significado das palavras e a hierarquia dos conceitos; a matemática como um instrumento para passar do abstrato a fatos reais; a notação musical como instrumento de transformação de intuição musical em linguagem musical compreensível à todos.

Mesmo uma observação superficial do tipo de funções realizadas por cada hemisfério podemos afirmar que dentro da cultura ocidental as funções do hemisfério esquerdo aqui descritas podem ser catalogadas dentro do gênero masculino, e as funções do hemisfério direito dentro do gênero feminino.

Assim sendo se conseguíssemos uma integração de ambos os hemisférios estaríamos formando um andrógino em nível de funções cerebrais.

No plano funcional se estimularmos as pessoas em geral, a que paralelamente às suas funções analíticas, temporais, lógicas, matemáticas, intelectuais, realizassem as suas funções sintéticas, atemporais, analógicas, intuitivas, afetivas, poderíamos chegar a uma integração entre as funções dos hemisférios cerebrais e possivelmente a formação do andrógino que seria estabelecido quando se atingisse igualdade funcional dos hemisférios.

Betty Edwards deu uma contribuição de peso em seu livro. “Desenhando com lado direito do Cérebro”, mostrando como desenvolveu as funções do hemisfério direito. Neste livro Betty Edwards apresenta pesquisas importantes desenvolvidas na neurofisiologia cerebral até o ano 1984.

A autora afirma que: “Durante muito tempo, o estudo neurofisiológico concentrou-se nas funções, desconhecidas até bem pouco tempo, de um espesso feixe nervoso composto de milhões de fibras que interliga os dois hemisférios do cérebro. Em virtude do seu tamanho, do tremendo número de fibras nervosas de sua localização estratégica como conector dos dois hemisférios, sempre se julgou que o corpo caloso fosse uma estrutura importante. Contudo, por mais estranho que isso fosse os informes conhecidos indicavam que o corpo caloso podia ser inteiramente cortado sem que se observasse qualquer efeito significativo”. Mediante uma série de estudos realizados com animais na década 50, pri

ncipalmente no Instituto de Tecnologia da Califórnia, por Roger W. Sperry e seus alunos Ronald Myers, Calwyn Trevarthen e outros, verificou-se que uma das principais funções do corpo caloso era permitir a comunicação entre os dois hemisférios, facilitando a transmissão da memória e do aprendizado. Além disso, verificou-se ainda que, quando o feixe conector era cortado, as duas metades do cérebro continuavam a funcionar independentemente, o que em parte explicava a aparente ausência de efeitos sobre a conduta e o funcionamento.

Durante a década de 60, estudos foram feitos em pacientes humanos submetidos a neurocirurgia. Esses estudos propiciaram novas informações sobre a função do corpo caloso e levaram os cientistas a reformular sua opinião quanto as aptidões relativas as duas metades do cérebro humano: ambos os hemisférios estariam envolvidos no funcionamento cognitivo superior, sendo cada metade especializada, de maneira complementar, em diferentes modalidades de raciocínio, ambas altamente complexas.

Como esta nova concepção do cérebro humano tem importantes implicações no que tange à educação em geral e; em particular, no aprendizado do desenho, descreverei de modo sumário certas pesquisas conhecidas como “estudos do cérebro bipartido”. Essas pesquisas foram realizadas principalmente no Cox Tech por Sperry e seu aluno Michael Gazzanigo, Jerre Levy, Calwyn Trivasthen, Robert Nebes e outros.

Os estudos concentram-se em torno de um pequeno grupo de indivíduos que passaram a ser chamados de pacientes de comissurotomia, ou de cérebro “bipartido”. Eram pessoas que tinham sido diretamente afetadas por ataque de epilepsia envolvendo ambos os hemisférios. Como último recurso, depois que os outros tratamentos tinham fracassado, os ataques se transmitiam de um a outro hemisfério, tornando os pacientes incapazes, foram controlados mediante uma operação feita por Philip Vogel e Joseph Bogem, que consistia no corte do corpo caloso e respectivas comissuras ou funções, isolando assim um hemisfério do outro.

A operação produziu o efeito esperado: os ataques desapareceram e os pacientes recuperaram a saúde. Apesar da natureza radical da cirurgia, a aparência externa, as maneiras e a coordenação motora dos pacientes pouco foram afetados e, para um observador comum, o comportamento diário dos mesmos exibia pouca mudança.

Subseqüentemente, o grupo do Caltech trabalhou com esses pacientes numa série de testes engenhosos e sutis que revelaram as funções separadas dos dois hemisférios. Os testes propiciaram indícios novos surpreendentes de que cada hemisfério, em certo sentido, percebe sua própria realidade ou melhor percebe a realidade a sua maneira.

A metade verbal do cérebro – o hemisfério esquerdo – predomina quase sempre, tanto em indivíduos de cérebro intacto quanto em pacientes de cérebro bipartido. Mas utilizando métodos engenhosos, o grupo de Cal Tech testou o hemisfério direito dos pacientes separadamente do esquerdo, e verificou que essa metade direita, desprovido do dom da fala, também recebe sensações, reage a elas e processo informações por conta própria. Nos cérebros em que o corpo caloso permaneceu intacto, a comunicação entre os hemisférios funde ou reconcilia as duas percepções, preservando assim a sensação de sermos uma única pessoa, um ser unificado.

Além de estudarem a separação entre os lados direito e esquerdo, da experiência mental interior criada pelo método cirúrgico, os cientistas examinaram a maneira diferente pela qual os dois hemisférios processam informações. Surgiram novos indícios de que a modalidade de funcionamento do hemisfério esquerdo é verbal e analítica, ao passo que a do hemisfério direito é não-verbal e global.

A contribuição pessoal de Betty Edwards para a integração miocinética se fundamentou nos estudos da neurofisiologia cerebral, a partir daí, desenvolveu uma nova técnica de desenho à qual ela deu o nome de “Desenhando com o lado direito do cérebro”.

Não temos aqui espaço para descrever a técnica elaborada pela autora, pois, ela está bem descrita e com detalhes no livro já apontado.

Esperamos que a contribuição de Betty Edwards, no que se refere à técnica do desenho, seja seguida por outras técnicas como por exemplo “tocando o piano com a mão esquerda”, “dançando com o corpo todo”, “sentindo a música” e “expressando-se com o corpo”, e outras vias que possam permitir o acesso de funções do hemisfério dominado para sua expressão consciente.

Quando falamos de um andrógino cerebral estamos querendo dizer que a diferença entre o hemisfério esquerdo e o direito no que se refere as suas funções pode ser considerado como diferença entre IAN – IN e com menos propriedade afirmamos que o hemisfério esquerdo tem funções consideradas masculinas e o hemisfério direito desenvolve funções consideradas femininas.

A integração funcional do cérebro quando ambos os hemisférios trabalhariam em igualdade sem predomínio de um sobre o outro levariam a um cérebro andrógino. Em termos psicológicos haveria uma maior possibilidade de chegada de fatos psíquicos inconscientes à consciência, isto ocasionaria um mínimo de repressão; a dança, a poesia, a expressão corporal apareceriam com maior fluência em pessoas que tivessem conseguido essa integração das funções do cérebro.

Este ensaio tentou levar aos leitores uma visão do arquétipo andrógino através da mitologia da herança esotérica hebraica, dos rituais xamanicos, e de uma forma que acreditamos seja original colocando em evidência a bipolaridade cerebral IAN/IN que poderia ser integrada e dessa forma permitir chegar a consciência impulsos que em geral ficam inconscientes.

Nosso trabalho não pretende constituir-se numa concepção exaustiva sobre o andrógino pois como todo arquétipo o andrógino não se deixa facilmente prender em palavras.

Esperamos no futuro poder continuar a pesquisar para trazer aos interessados novas imagens sobre o andrógino.

BIBLIOGRAFIA:
- ELÉMIRE ZOLLA, ANDROGYNE FUSION OF THE SEXES, THAMES AND HUDSON LTD, LONDON, 1981.

- FRAZÃO, S., Estudos etnográficos dos povos de Angola, Lisboa, 1946, pp. 159 ff.

- LU K’UAN YU, TAOIST YOGA: ALCHEMY AND IMMORTALITY, LONDON, 1970.

- BOCCALANDRO EFRAIM ROJAS. Diagnosticada destina no PMK. Segunda edições 1998. Editora Vitor.

Bíblia – Edições Loyola, 1995.

Hesíodo – A Genealogia dos Deuses.

Notas:
(1) Especialista Doutor em Psicologia Clínica. Prof. Dr. Associado da PUC-SP