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BOLETIM CLÍNICO - número 10 - maio/2001

Boletim Clínico | Psicologia Revista | Artigos

8. O Contexto Psicanalítico e a Arte(1) (Psychanalytic Context and Art) - Paola Vergueiro(2)

RESUMO
O presente artigo trata do aspeto artístico do tratamento psicanalítico. Apresenta, como tese, os fundamentos teórico/técnicos da referida orientação. Como antítese trata de meandros necessariamente obscuros pelos quais analista e analisando perpassam, na trajetória analítica. Por fim, como síntese, fundamenta a psicanálise como processo de criação artística através de diferentes autores.

ABSTRACT
The article herein concerns artistic aspect of psychoanalytic treatment. It presents, as thesis, the technical/ theoretical fundamentals of that orientation. As antíthesis it approaches the obscure aspects of analytic journey. As synthesis it bases psychoanalysis as an artistic creation process, through distinct authors.

PALAVRAS - CHAVE

Português: arte/ teoria e técnica psicanalíticas/ criação.
Inglês: art/ psychoanalytic technique and theory/ creation.

O CONTEXTO PSICANALÍTICO E A ARTE

Fairbain (1973) traz, em suas proposições, a possibilidade de compreendermos o aspeto artístico do processo psicanalítico. Trata-se de uma oportunidade riquíssima. No meu entender a dimensão mais fascinante a ser enfocada, porque mais original: flexível, muitas vezes ilógica ou até pertencendo a uma lógica não formal. Antes, e mais que tudo, tratando daquilo que oferece fertilidade ao processo analítico: a possibilidade de criação e re-criação.

Isso implica em que teoria e técnica analíticas têm que contemplar os caminhos desconhecidos do paciente que sinaliza, como a vida, possuir aspectos claros e obscuros. Da mesma maneira não há noite sem dia, mal e bem não existem independentemente, e para que se possa constatar a totalidade da lua, é preciso também penetrar o seu lado obscuro. São todas faces de uma mesma realidade.

O processo terapêutico se revela da mesma maneira. Para que seja abrangente e fértil deve buscar contemplar facetas claras e escuras. De um lado, ter seus pressupostos esclarecidos o quanto possível. De outro, a constatação das limitações da consciência, que favoreça a ampliação do conhecimento através da sensibilidade, maleabilidade, e do pensamento não formal.

Primeiro abordarei definições e preceitos da técnica e da teoria, para posteriormente tratar dos mecanismos necessários ao reconhecimento do caminho particular de cada cliente, e dos aspetos obscuros inerentes a um processo analítico. Por fim, farei a analogia entre um processo criativo e outro: arte e tratamento psicanalítico.

1a PARTE - O ESTUDO DA TEORIA E DA TÉCNICA OU O CONTATO COM A FACE CLARA
Diversos autores tratam a psicoterapia orientada pela psicanálise como um processo criativo. Consideram a arte tanto importante para a formação do analista, como as dinâmicas psíquicas inerentes a ambos os processos, correlatas. Selecionei algumas postulações congruentes ao mérito deste trajeto, para aqui abordar.

Observada a sessão de análise da ótica de Rodrigué e Rodrigué (1966), pode-se firmar alguns princípios básicos, orientadores. A unidade do processo analítico pode ser tomada, em um primeiro momento, como a sessão. Cada uma representa uma grande síntese de um acontecer psíquico. Há interação do que se renova, com o que se repete. Cada sessão traz também a síntese da anterior. Desta maneira, o processo ocorre de forma dialética.

A primeira sessão é considerada a medula da biografia interna do cliente. Ao mesmo tempo, uma experiência como a do parto. O nascimento de um processo. Assim, contém elementos fundamentais para o seu desenvolvimento.

A transferência e a contratransferência aparecem como instrumentos através dos quais a análise acontecerá. Uma vez que a responsabilidade pela análise é de ambos, analista e paciente (vale afirmar que há diferença nas responsabilidades), o risco de estar inserido é o mesmo para as duas partes. Esta forma de pensar o envolvimento do analista revela como a contratransferência é fundamental, elemento indispensável, sem o qual não se pode chegar a uma modificação positiva através da interação entre duas pessoas.

Deve-se conhecer muito bem a diferença entre projeção e transferência, uma vez que esta última será o principal instrumento de trabalho, numa abordagem psicanalítica. A projeção é um instrumento útil, mas não configura um alicerce para este processo.

Vale uma revisão conceitual, que nos permita esclarecimentos. Do vocabulário de Psicanálise Laplanche e Pontalis (1998;306) se retira, sobre a projeção:

"(...) Em sentido propriamente psicanalítico, operação por meio da qual o sujeito expulsa de si e localiza no outro (pessoa ou coisa) qualidades, sentimentos, desejos incluindo "objetos"que não reconhece ou que rejeita em si mesmo. Trata-se de uma defesa de origem muito arcaica, que se vê atuar particularmente na paranóia, mas também em algumas formas de pensamento "normais", como a superstição. (...)"(Os grifos são meus).

Não só o objeto imaginado pode ser projetado, como também uma parte do sujeito. Nesta última situação, chamamos o mecanismo de defesa de identificação projetiva. Passa a haver uma indução projetiva quando o analista tende a se converter nessas imagens projetadas.

Do mesmo dicionário, se retira sobre a transferência (p. 439):

“Designa em Psicanálise o processo em virtude do qual os desejos inconscientes se atualizam sobre determinados objetos, dentro de um determinado tipo de relação estabelecida com eles e, de um modo especial dentro da relação analítica.

Trata-se aqui de uma repetição de protótipos infantis, vivida com uma sensação de atualidade acentuada. Quase sempre o que os psicanalistas denominam transferência, sem outro qualificativo, é a transferência no tratamento.

É classicamente conhecida como o terreno em que se desenrola a problemática de um tratamento psicanalítico, caracterizando-se pela instauração, modalidades, interpretação e resolução da transferência.” (Os grifos são meus).

Como se vê, o processo psicanalítico percorre um caminho que contém, necessariamente, oposições: mundos interno e externo, consciente e inconsciente, eu e outro. O trajeto é dialético, portanto. São necessárias diversas sínteses ao longo desse caminho, para que modificações ocorram, e níveis mais elevados de compreensão sejam alcançados. As sínteses se transformam em novas teses, como propõe a leitura dialética (Konder, 1981). O trajeto é portanto, repleto de aprendizagens e transformações.

Podemos nos remeter a diversos ângulos desse processo, em que o movimento é dialético. Vale revermos, com maior ênfase, as proposições de Melanie Klein (1975), que não deixam dúvidas a respeito da dinâmica ora enfocada.

A autora afirma que o amor e o ódio aparecem, inicialmente, no primitivo relacionamento da criança com o seio da sua mãe, e que são experimentados fundamentalmente em conexão com a pessoa desejada. O primeiro objeto de amor e ódio do bebê é o seio, ao mesmo tempo desejado e odiado com toda a intensidade. Quando satisfeito, o bebê considera o seio que o gratificou de ‘bom’. Uma vez insatisfeito, o bebê o destrói na fantasia. Neste momento projeta a destruição que vivencia no seio, que passa a ser considerado ‘mau’. É possível que em breve construa fantasias de que está juntando novamente os pedaços, e restaurando-o. Isto não dissipa de todo, o receio de havê - lo destruído.

Paralelamente aos impulsos destrutivos presentes na mente inconsciente tanto da criança como do adulto, existe um anseio profundo de sacrificar-se, amparar e reparar pessoas, que na fantasia foram danificadas ou destruídas.

Esta oscilação entre amor e ódio são passagens de cada ser humano. Quanto mais se puder experimentar a verdadeira satisfação, e menos ressentimentos se mantenham das privações, menor será o governo realizado pela voracidade e ódio.

Todo esse movimento paradoxal e dinâmico é vivido no processo psicoterápico psicanalítico, na ótica de Melanie Klein. Amor e ódio devem necessariamente ser vivenciados, para que haja a transformação na forma de lidar com eles. O objetivo da análise é que sínteses cada vez mais elevadas ocorram, para que se possa aprender formas cada vez mais construtivas de viver. Como veremos, esta dinâmica não está longe da que ocorre na criação da obra de arte.

2a PARTE - O VIVÊNCIA PRÁTICA OU O CONTATO COM A FACE OBSCURA
Rodrigué e Rodrigué (1966) afirmam que na área funcional, onde reina uma desordem criadora, o psicanalista cozinha suas interpretações. O ato de cozinhar é prévio, quando ele trabalha dados de diferente índole. A percepção do estilo da paciente, como a história é falada, o vocabulário utilizado, etc. Trata-se da ante-sala da interpretação. Este trabalho se assemelha ao do artista, quando uma série de traços dão textura e profundidade ao quadro. Ambos os trabalhos dependem de conhecimentos técnicos e teóricos, e da habilidade de analisar cada situação em particular.

Continuo, segundo as postulações dos referidos autores e obra. Como um recém nascido que quanto mais são terá maior facilidade em receber sem travas, também o cliente terá mais facilidade em receber a intervenção do analista quanto mais saudável for. Exemplo: um bebê rejeita. A sua rejeição é a expressão do seu desejo de vida, já que esta é a maneira através da qual procura protejer-se da destruição que espera do mundo construído por sua ansiedade paranóica não diluída. Um segundo exemplo paradoxal: indivíduos que atuam como se o mal estivesse encarnado na figura do analista, também projetam aspectos bons, no mesmo.

A criança usa o jogo para atuar, representar o que está vivenciando, da mesma maneira que o adulto usa suas fantasias para agir e representar sua fantasia atual com o analista. O uso das fantasias inconscientes é inevitável. Observe-se: a bagagem de fantasias inconscientes frente à angústia, aparecerá sempre através da forma de comunicação própria do paciente. Os dados podem, contudo, ser manipulados consciente ou inconscientemente para controlar a intervenção analítica.

O conjunto de fantasias expressas por associação verbal pode tomar o valor de algo concreto como um jogo. Daí a importância de se descobrir a linguagem de ação, para se compreender o verdadeiro significado ideacional. A diferença entre adulto e criança é fundamentalmente a forma de transmitir, não necessariamente os conteúdos.

Tendo em vista a dinâmica que houver em questão, a maneira de interpretar pode levar à integração do bom e do mal pelo paciente. Paralelamente, esta possibilidade pode ocorrer entre analista e analisando, quando figuras ‘boas’ e ‘más’ também vão sendo integradas na figura do outro e na relação. Assim, a mutação tem lugar quando o paciente diferencia a imagem fantástica que projeta no analista (carregada de paradoxos entre bom e mau) e o analista como ele é.

O processo de contra-indução que o bom analista deve exercer, tem o objetivo terapêutico de uma recriação dramatizada no aqui e agora, não simplesmente uma objetivação do contraste realidade X fantasia. Isto é, a vivência na relação analista X analisando é imprescindível para que a elaboração de conteúdos internos se dê. Neste sentido, a análise se demonstra uma atividade eminentemente prática e vivencial.

Voltando à interpretação: é importante também observar o uso que o paciente faz dela. A experiência prática mostra o quanto é relevante ter em conta as características do meio expressivo do cliente - o modo de apalpar o material, de lidar com ele de maneira geral. Mudanças de meio expressivo são importantes para indicar a passagem a uma nova configuração transferencial.

Nosso trabalho consta de duas facetas. Uma passiva, que comporta a indagação sobre a conotação extra-verbal a que o discurso do paciente nos transporta. A outra ativa, que diz respeito à transformação, mediante nossas interpretações, do aqui e agora do paciente. Assim, o discursivo adquire realidade dramática, concreta e imanente de significação extra-verbal.

A SÍNTESE JUNTANDO A TEORIA À PRÁTICA, NA CONFECÇÃO DE ALGO NOVO: A PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA VISTA COMO FORMA DE CRIAÇÃO ARTÍSTICA

Diversos autores tratam a psicoterapia orientada pela psicanálise como um processo criativo. Consideram a arte tanto importante para a formação do analista, como as dinâmicas psíquicas inerentes a ambos os processos, correlatas. Selecionei algumas postulações congruentes com o mérito deste trabalho, para aqui abordar.

Mannoni (1989) vê o trabalho do analista como paradoxal e criativo. Ela afirma que um ato de criação não pode ser inteiramente explicado. Remete-nos ao fato de que o “insight” pode ser visto como uma libertação, que corresponde à síntese, dentro do presente raciocínio. Antes dela o conflito foi vivenciado: entre fantasia e realidade, consciência e inconsciente, e entre os conteúdos de analista e analisando.

A autora, na mesma obra, afirma que Freud insistiu no fato de que o analista encontra em seus pacientes o mesmo tipo de tensão encontrada no palco, em tragédias ou dramas. Que quando o analista consegue reconhecer a verdade de um conflito ou de uma tensão, ele o faz ao preço de esquecer, nesse momento, que seu paciente está enfermo. Assim, este último deixa de estar doente quando é reconhecido como sujeito diante da aflição que está tentando fazer entender. Onde estará, então, a realidade? pergunta a autora. Transformada, responde. Na forma de síntese - produto deste jogo entre fantasia e realidade, e da troca entre dois sujeitos que produz, depois do embate, a síntese.

Mijolla (1985;118) transpõe um trecho de uma carta de Freud (1909) a Jung, que trata do assunto: "Que confusão quando tentamos descrever uma análise! Que lástima fragmentar o grande trabalho artístico que a natureza criou na esfera psíquica!". Aqui vemos como o mestre já reconhecia que a fonte criadora, não é passível de compreensão através da fragmentação que o intelecto procede, buscando a apreensão do conteúdo. Isto nos remete à necessidade primeira da vivência, como principal fonte de criação.

Lacan (1955) desejou evitar a redução da análise a um ensino concebido de acordo com o modelo médico. Fez votos de que os analistas permanecessem abertos à literatura e à arte, onde o próprio Freud fora buscar sua inspiração. Ele convidava os analistas a buscarem um sentido para a experiência freudiana, e seu motor.

A proposição de Winnicot (1975) não é distante da de Lacan. Ele insistiu no perigo de uma interpretação roubar do sujeito o acesso pessoal ao saber. A argumentação do autor enfatiza a importância da capacidade de brincar do sujeito, do ser criativo no processo analítico.

No livro Psicologia del Artista, William R. D. Fairbain (1973), destinando-se a tratar dos aspetos psicológicos que regem a elaboração artística, traz alguns apontamentos essenciais que fundamentam a semelhança entre arte e processo analítico.

Fala da origem da obra de arte: o autor entende que o paradoxo é a causa única de seu surgimento. Afirma que a unidade mais alta, a melhor síntese, só se pode obter através do desenvolvimento e reconciliação dos antagonismos mais profundos e amplos. Não será também isto que, em última instância, se busca no processo analítico?

Ele afirma que a experiência artística depende da resolução do paradoxo criado pelo funcionamento simultâneo da libido (princípio de vida) e dos impulsos destrutivos (princípio de morte). Na resolução deste paradoxo, pode-se dizer que as exigências da libido constituem a tese, e a repressão dos impulsos destrutivos antítese. A restituição, fruto da interpretação ou da vivência analítica, que também podem ser vistos como a mesma coisa, a síntese.

De tantas formas e em tantos momentos vemos os ditos impulsos opostos aparecerem no processo analítico. Com tanta clareza podem aparecer objetos denominados ‘bons’ ou ‘maus’. A grande questão que aqui se coloca é que, para que este processo seja verdadeiramente criativo, há a necessidade de muito mais do que se chama conhecimento de conceitos e técnicas.

É preciso um comprometimento verdadeiro, de risco de ambas as partes, cliente e terapeuta, através do qual tortuosos caminhos serão percorridos na busca de encontros: entre o amor e o ódio, muitas vezes não percebidos como realidades concomitantes e sempre presentes; entre o sintoma e a causa, sendo que o primeiro traz em si o caminho para se chegar à origem da dificuldade que o configurou; entre o expresso e o não expresso, ambas partes de uma mesma totalidade, o ser.

Fairbain (1973) afirma que forma e conteúdo não sobrevivem independentemente na obra de arte. Assim, esta é esvaziada de sentido e carece de significado simbólico quando um dos dois elementos é deixado de lado. Este mesmo valor inestimável é observado na psicanálise, quando se constata a importância da forma como um conteúdo é exposto, tanto por parte do terapeuta, como do cliente.

O autor segue, examinando o assunto. A modalidade de expressão do examinando nos traz a sua forma de receber. Isto é fundamental, já que pode estar aí o caminho para a fertilidade do processo analítico. A sequência associativa é um guia de como construir uma interpretação. Gestos, postura e mímica operam como signos ou sintomas úteis à apreensão de um estado emocional. Raramente se articulam como símbolos. O jogo é mais apto a denotar propriedades especiais em uma relação de objeto.

De qualquer maneira a criação da forma, seja ela de conteúdo emocional a ser expresso ou faça ela parte do processo de construção do símbolo, é uma experiência benigna e unificadora. Isto se dá de maneira que, por mais deplorável que seja o tema, na forma, ‘bom’ e ‘mau’ são passíveis de integração, para entrarmos em contato com a expressão total do ser. Seja ela no que se chama habitualmente de arte, seja na arte de se fazer psicanálise.

Referências Bibliográficas:
FAIRBAIN, William R. D. (1973). Psicología Del Artista - los fundamentos de la experiência estética. Buenos Aires, Rodolfo Alonso Ed.

KLEIN, Melanie. (1975). “Amor, Culpa e Reparação” In: Amor, Ódio e Reparação. 2a ed. São Paulo, USP.

KONDER, Leandro. (1981). O que é dialética. São Paulo, Brasiliense.

LACAN, Jacques. (1955). “La Chose Freudienne. In: Écrits, Seuil (1966).

LAPLANCHE, Jean; PONTALIS, Jean-Bertrand. (1998). Diccionario de Psicoanalisis. Buenos Aires, Paidós, p. 307, 439.

MANNONI, Maud. (1989). Da paixão do ser à loucura do saber: Freud, os Anglo - Saxões e Lacan. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.

MIJOLLA, Alain de. (1985). Pensamentos de Freud. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, p. 118.

RODRIGUÉ, Emilio; RODRIGUÉ, Genevieve T. (1966). El Contexto de Proceso Analitico. Buenos Aires, Paidós.

WINNICOTT, Wood Donald (1975). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro, Imago.

Notas:
(1) O artigo que ora se apresenta é teórico. Foi primeiramente elaborado como trabalho de conclusão de curso para o programa 26 da PUC-SP, “O contexto do processo psicanalítico”, em 1989. Posteriormente, foi utilizado para discussão no grupo de estudos coordenado por Miriam Tawil, membro da Sociedade de Psicanálise,1995. Não foi apresentado em encontro científico, nem publicado.

(2) Bacharel em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Recebe o título de Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento, do Instituto Presbiteriano Mackenzie em 1999. Psicóloga clínica, leciona conteúdos de ‘Psicologia da Arte’ e ‘A Psicologia na Educação’ na faculdade Mozarteum.