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BOLETIM CLÍNICO - número 11 - novembro/2001

Boletim Clínico | Psicologia Revista | Artigos


7. As "Oficinas de Álcool" desenvolvidas pelo Aprimoramento Clínico Institucional "O Psicólogo e a Prevenção ao abuso de álcool e outras drogas" da Clínica Psicológica "Ana Maria Poppovic" - Hilda Regina Ferreira Dalla Déa, Élcio Nogueira, Erik Itakura, Tatiana Bacic Olic

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo descrever uma intervenção preventiva para a redução dos riscos associados ao uso excessivo de bebidas alcoólicas pelos estudantes que acabaram de ingressar na universidade, de modo a auxiliá-los a atravessar mais seguramente essa "janela de risco".

É também objetivo deste trabalho salientar a importância da Clinica Psicológica Ana Maria Poppovic para a formação dos alunos da Faculdade de Psicologia, não somente no que diz respeito à prática clinica, mas também no que se refere à sua atuação no desenvolvimento de trabalhos preventivos voltados para a sociedade em geral. Dessa forma, pensamos a "oficina de álcool" como um passo inicial para outros projetos preventivos que contem com a participação efetiva de profissionais da área de Psicologia.

Descritores: Álcool. Prevenção. Abuso de substâncias. Estudantes. Adolescentes.

Keywords: Alcohol. Prevention. Substance abuse. Students. Adolescents.

Introdução

No Brasil, o álcool é responsável por mais de 90% das internações hospitalares por dependência, e está associado a mais da metade dos acidentes de trânsito, principal causa de morte na faixa etária de 16 a 20 anos. Além disso, a literatura internacional mostra que cerca de 10-12% da população mundial é dependente de álcool que, seguramente é a droga que mais danos traz à sociedade. Assim o uso abusivo de álcool se constitui num importante problema de saúde pública.

Os quatro levantamentos nacionais, realizados com estudantes do ensino fundamental e médio, mostraram que o álcool é, sem qualquer dúvida, a droga mais amplamente utilizada pelos estudantes brasileiros (Galduróz, Noto & Carlini, 1997). Nas dez capitais estudadas, o uso na vida* está sempre acima de 65% dos alunos pesquisados. Não há diferenças de uso dessa substância entre os sexos, e o uso de álcool tem início bastante precoce na vida desses estudantes - cerca de 50% dos alunos entre 10 e 12 anos de idade já fizeram uso dessa droga.

O uso freqüente** aumentou em seis capitais e o uso pesado*** cresceu em oito, das dez capitais estudadas. A cerveja é a bebida mais consumida (36,5%), seguida pelo vinho, com 15,3% da preferência. Aproximadamente 30% dos pesquisados já usaram bebidas alcoólicas até se embriagar e 11% já brigaram e 19,5% faltaram à escola em virtude do uso de álcool.

Esses dados evidenciam claramente os danos que a bebida alcoólica pode trazer ao adolescente. Nessa fase, caracterizada por profundas transformações biológicas e emocionais, o álcool pode ser consumido pelo jovem na tentativa de atenuar seus conflitos internos, interferindo assim, de maneira direta em seu desenvolvimento emocional. Em um estudo mais recente, Galduróz e Noto (2000) encontraram um aumento do uso pesado de álcool em estudantes de 1º e 2º graus em relação aos dados de 1997 em oito das dez capitais estudadas. Mesquita e cols.(1995) verificaram que o álcool é a droga mais usada pelos estudantes da Faculdade de Medicina da USP, com taxas de prevalência de: uso na vida- 82%, uso no ano**** de 76% e uso no mês***** de 69%. De maneira geral, o álcool é a droga que mais conta com a aprovação dos alunos, tanto em relação à experimentação quanto ao uso constante.

Andrade e cols.(1997) estudaram os fatores de risco associados ao uso de álcool e outras drogas em 5225 alunos de nove escolas de medicina do estado de São Paulo. Os resultados confirmam os achados do trabalho anterior - a droga mais usada foi o álcool, seguida pelo tabaco, solventes, maconha, tranqüilizantes e cocaína.

Um estudo preliminar sobre o uso de bebidas alcoólicas por estudantes de psicologia da PUC-SP e suas atitudes em relação ao álcool****** obteve resultados semelhantes, porém mais elevados do que os dois trabalhos anteriormente citados - o uso na vida foi relatado por 97%, o uso no ano por 95% e o uso no mês por 79,9% dos sujeitos. A maioria (75,1%) relata já ter bebido até a embriaguez, e 23,3% ter se embriagado no último mês.

Os riscos associados ao uso abusivo de álcool - O álcool é uma droga legalizada e seu consumo não só é aceito pela sociedade como incentivado por intensa propaganda. Entretanto, é importante salientar que o uso pesado de bebidas alcoólicas é o caminho mais curto para o alcoolismo. Além disso, no caso particular de adolescentes e jovens, o consumo de álcool está diretamente relacionado a baixo desempenho escolar, brigas, doenças sexualmente transmissíveis, uso de outras drogas, acidentes com veículos e abuso sexual. Também está freqüentemente associado a danos ao patrimônio, comportamento violento e confrontos entre gangues.

A grande maioria dos jovens abandona o hábito de beber pesadamente e supera os problemas relacionados ao álcool sem assistência ou tratamento. Porém, enquanto isso não acontece, são vulneráveis a uma miríade de conseqüências perigosas. Por isso, um objetivo importante dos programas de prevenção deve ser ajudar os jovens a atravessar mais seguramente essa "janela de risco".

Entendemos por janela de risco o período em que, devido a fatores culturais e subjetivos, o jovem consome quantidades elevadas de bebidas alcoólicas. Nesse período, ele está sujeito tanto aos riscos a longo prazo (alcoolismo, pancreatite, gastrite, cirrose) quanto aos riscos imediatos do uso pesado de álcool, já mencionados.

Quando ingressa na universidade, o jovem transpõe uma fase de sua vida, "deixa de ser adolescente" e inicia uma nova vida, "mais adulta". Nesse momento, o contexto sócio-cultural pode funcionar como reforçador para o consumo de bebidas alcoólicas, que representa um dos aspectos do mundo adulto. Dessa maneira, o "calouro" universitário, é estimulado, pelo grupo, a beber. A bebida assume um caráter não só de integração, mas também de socialização desse estudante no universo acadêmico, tido como formador do jovem para a vida adulta. Além disso, fatores relacionados à própria subjetividade podem contribuir decisivamente para o consumo de doses cada vez maiores de álcool pelos jovens universitários, como por exemplo dificuldades no relacionamento com os pais e/ou em seus relacionamentos afetivos, dificuldades financeiras etc.

Assim, o uso abusivo de álcool por adolescentes e adultos jovens constitui um sério problema de saúde pública cuja prevenção, para ser efetiva, deve levar em consideração tanto fatores sócio-culturais, quanto aspectos da subjetividade do jovem. Por isso, o trabalho preventivo envolve não só a ação educativa, mas implica numa atitude clinica, no sentido mais amplo do termo.

Quando destinado a estudantes das áreas de Saúde e Educação, esse trabalho reveste-se ainda de uma importância adicional. Nesse caso, os aspectos formativos são prioritários, uma vez que os profissionais dessas áreas irão se deparar, no seu trabalho cotidiano, direta ou indiretamente, com questões relacionadas ao uso/abuso de drogas.

A prevenção ao uso abusivo de álcool - Embora possam reconhecer que seu padrão de uso de álcool leva a certos perigos ou riscos, os jovens que bebem excessivamente podem ser incapazes de reduzir seu consumo, a menos que consigam desenvolver estratégias para contrabalançar as pressões que os motivam a beber. As ações preventivas podem auxiliar esses jovens a desenvolver habilidades específicas para modificar seu comportamento de beber de alto risco.

Dimeff e cols.(1998) desenvolveram, na Universidade de Washington, Seattle, um programa de triagem e intervenção breve para bebedores de alto risco (BASICS - Brief Alcohol Screening and Intervention for College Students), que obteve como resultado a redução significativa dos problemas associados ao uso de álcool e dos sintomas de dependência ao álcool. Estudos longitudinais mostraram que essa redução se mantém mesmo após cinco anos da participação no programa.

Esse programa, planejado especificamente para jovens que fazem uso abusivo de álcool, baseia-se num modelo que leva em consideração aspectos do desenvolvimento, aspectos motivacionais, e elementos de informação. É um programa de redução de danos - seu objetivo primário não é abstinência ou a diminuição do uso de bebidas alcoólicas, mas a redução dos comportamentos de risco e dos danos produzidos pelo álcool.

O desenvolvimento das atividades que compõem a oficina aqui descrita partiu dos pressupostos que nortearam o desenvolvimento do BASICS, sintetizados a seguir:

a) Alguns momentos do desenvolvimento contribuem para o beber excessivo, como, por exemplo, o início de uma nova fase na vida escolar e o afastamento da família.

b) Os fatores que mantém o comportamento de beber excessivamente nos jovens são diferentes dos que mantém esse comportamento nos adultos.

c) Fatores pessoais (como mitos sobre o álcool), e fatores sociais (pressão do grupo, convivência com amigos que bebem muito) contribuem para o uso excessivo de bebidas alcoólicas, e devem ser levados em conta no delineamento de ações preventivas.

d) As metas definidas pelos próprios jovens em relação ao seu comportamento de beber são mais efetivas do que os objetivos estabelecidos ou cobrados pelos outros.

e) A redução dos riscos associados ao uso abusivo de álcool é, em si mesma, um objetivo válido para uma intervenção preventiva.

Objetivos - "A oficina "Bebidas alcoólicas - vamos destilar essa idéia?" foi desenvolvida como parte das atividades do Projeto de Aprimoramento "O psicólogo e a prevenção ao abuso de álcool e outras drogas", da Clinica Psicológica Ana Maria Poppovic, da Faculdade de Psicologia da PUC-SP. Seu objetivo é reduzir os riscos associados ao uso excessivo de bebidas alcoólicas pelos estudantes que acabaram de ingressar na universidade, de modo a auxiliá-los a atravessar mais seguramente essa janela de risco.

Metodologia

A oficina foi delineada com base na experiência prévia da coordenadora no desenvolvimento de atividades preventivas em sala de aula, a partir dos princípios básicos da redução de danos e dos pressupostos acima referidos.

A população-alvo foi constituída pelos alunos do primeiro ano da Faculdade de Psicologia da PUC-SP em 2001. A partir de um trabalho de divulgação feito em sala de aula, 28 alunos inscreveram-se para participar da primeira versão da oficina.

A oficina compõe-se de quatro módulos de duas horas de duração. O primeiro módulo consiste de um psicodrama sobre o tema "álcool" . Essa atividade tem por objetivo baixar a resistência e trabalhar a vivência de situações que envolvem o uso e o abuso de bebidas alcoólicas pelos jovens. No segundo módulo, é feito um trabalho com grupos de 6 a 8 pessoas, sob a coordenação de um dos psicólogos aprimorandos. Nesses grupos, são mapeados e trabalhados os aspectos trazidos à tona no psicodrama do módulo anterior.

No terceiro módulo, os participantes são os convidados de uma "festa virtual", que simula as situações geralmente encontradas em festas, como beber, dançar e namorar. O software para a "festa" está sendo desenvolvido por um dos aprimorandos. Nesta versão das oficinas, foi utilizada a "festa virtual" encontrada no link "Álcool e drogas" do site do Hospital Israelita Albert Einstein (http://www.einstein.br)*******.

O objetivo dessa atividade é familiarizar os participantes com a possibilidade de administrar o uso de bebidas alcoólicas, de modo a propiciar o relaxamento e a desinibição que se busca, minimizando os riscos decorrentes da a ingestão de álcool. Isso pode ser feito através do conhecimento das relações entre os efeitos do álcool, sua dinâmica no organismo e sua concentração no sangue. Além disso, os participantes podem perceber relações importantes entre o seu padrão de uso de álcool e seu próprio comportamento.

No último módulo, são explicitados e discutidos conceitos relativos ao uso do álcool, sua fisiologia e seus efeitos. Finalmente, os participantes são estimulados a fazer uma avaliação pessoal de sua relação com o álcool e, caso achem necessário, um projeto pessoal de modificação dessa relação.

Resultados

Durante o psicodrama evidenciou-se a importância, para os participantes, do efeito desinibidor produzido pelas bebidas alcoólicas, especialmente em situações de convívio social, como festas e "baladas". Nessa atividade, o uso de bebidas alcoólicas apareceu relacionado ao uso de outras drogas (maconha, ácido, êxtase), brigas, acidentes de carro e sexo não planejado.

Todos esses aspectos foram discutidos no segundo encontro, quando foi realizado o trabalho com os grupos. Nessa atividade, também foi trabalhada a preocupação dos participantes com o papel do profissional da saúde em relação a essa questão.

Por suas características lúdicas, a festa virtual foi a atividade mais apreciada pelos alunos. Quando inquiridos sobre o que haviam aprendido com ela, vários alunos referiram-se a aspectos como: diferenças entre homem e mulher em relação aos efeitos do álcool e teor alcoólico das diferentes bebidas. Vários perceberam que, muito do que supunham ser conhecimento sobre o álcool, não passava de "mito", como o de que café sem açúcar ou banho frio curam bebedeira, entre outros.

Ficaram interessados em compreender os fatores que interferem com a taxa de álcool no sangue e surpreenderam-se ao perceber como duas pessoas que bebem a mesma quantidade de álcool podem atingir concentrações sangüíneas diferentes.

No último encontro, essas questões conceituais foram esclarecidas e, alguns participantes relataram modificações em seu comportamento de beber em função da participação na oficina. O trabalho como um todo foi avaliado de forma positiva pelos participantes.

Discussão

Um primeiro aspecto a chamar a atenção na análise dos resultados foi o interesse por parte dos alunos em participar da oficina, que pode estar relacionado, ao menos em parte, à estratégia utilizada na divulgação do trabalho, que salientou o papel do psicólogo frente à questão do uso abusivo de álcool. Para verificar se essa atividade se presta a um trabalho mais amplo, de âmbito institucional, a oficina será, durante o primeiro semestre de 2002, oferecida aos alunos da Faculdade de Economia e Administração, que têm um perfil bem diferente dos da Psicologia.

As técnicas de psicodrama educativo e as atividades interativas revelaram-se instrumentos de vital importância para o trabalho preventivo. Por outro lado, a ênfase na redução dos danos associados ao uso de álcool e não nos possíveis distúrbios ocasionados por seu uso, fizeram com que as atividades se desvencilhassem do "peso" que, muitas vezes, se associa ao trabalho de prevenção.

Através do psicodrama, os participantes se sensibilizaram para a relação entre sua subjetividade e a forma de usar o álcool. Este manteve sua função socializadora, pois houve uma festa, mesmo que virtual, na qual o trabalho se desenvolveu com características lúdicas e num clima de descontração, que favorecia a percepção mais claras dos riscos e das possibilidades de reduzí-los.

Outro aspecto digno de nota relaciona-se à aderência relativamente alta dos participantes ao trabalho, que, ao contrário do inicialmente previsto, não pôde ser desenvolvido em quatro semanas consecutivas, pois em dois dos horários planejados para a oficina, os alunos foram solicitados pela faculdade a resolver questões de matrícula. Dessa forma, o trabalho acabou se estendendo até meados de junho, período pouco favorável ao desenvolvimento desse tipo de atividade, em função da proximidade do término do semestre letivo. Apesar disso, boa parte dos alunos continuou participando da oficina até o seu final.

Conclusões

O trabalho revelou que, quando estimulado a problematizar sua relação com o álcool de forma reflexiva e não punitiva, o jovem interessa-se em conhecer melhor os efeitos do álcool sobre seu organismo e os riscos que seu uso abusivo pode acarretar. Envolve-se também numa reflexão sobre sua própria forma de lidar com as bebidas alcoólicas e a possibilidade de modificá-la, de modo a reduzir os riscos sociais e pessoais do uso abusivo de álcool. Mostrou ainda que, para estudantes da área de Psicologia, essa atividade remete a uma reflexão relativa ao seu futuro papel como profissional da área de saúde no trato com essa questão.

A oficina de álcool revela as potencialidades do desenvolvimento de estratégias preventivas adaptadas à nossa realidade a partir dos princípios básicos da redução de danos. Salienta ainda a importante contribuição das técnicas e recursos da Psicologia e a urgência da capacitação de profissionais dessa área para o desenvolvimento de estratégias de prevenção ao uso abusivo de álcool e outras drogas.

Consideramos a oficina de álcool o passo inicial para o desenvolvimento de outros projetos na área de prevenção, pois ao nosso ver, hoje a práxis do psicólogo não se restringe ao atendimento clínico, mas é de suma importância para o desenvolvimento de ações no campo social e da saúde pública.

REFERÊNCIAS:

Andrade, A.G, Bassit, A.Z; Kerr-Corrêa, F; Tonhon, A.A.; Boscovitz, P.E.; Cabral, M.; Rassi, R.; Potério, G.M.; Marcondes, E.; Oliveira, M.P.M.T.; Dualibi, K.; Fukushima, J.T. (1997). Fatores de risco associados ao uso de álcool e drogas na vida, entre estudantes de medicina do Estado de São Paulo. Rev. ABP-APAL,19(4),117-26.

Dimeff, L. A., Baer, J. S., Kivlahan, D. R. & Marlatt, G. A. (1998). Brief Alcohol Screening and Intervention for College Students - A Harm Reduction Approach. London: The Guilford Press.

Galduróz, J.C.; Noto, A.R.; Carlini, E. A. (1997). IV Levantamento sobre o uso de drogas entre estudantes de 1º e 2º graus em 10 capitais brasileiras - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - Departamento de Psicobiologia da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo.

Galduróz, J.C.F.; Noto, A.R. (2000). Uso pesado de álcool entre estudantes de 1º e 2º graus da rede pública de ensino em dez capitais brasileiras. J Bras Dep Quím, 1(1), 25-31.

Mesquita, A.M.C.; Bucaretchi, H.A.; Castel, S.; Andrade, A.G. (1995). Estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: uso de substâncias psicoativas em 1991. Rev.ABP-APAL,17(2), 47-54.

* Uso de pelo menos uma vez, em toda a vida.

** Uso de 6 a 19 vezes no último mês.

*** Uso de 20 ou mais vezes no último mês.

**** Uso de pelo menos uma vez no último ano.

***** Uso de pelo menos uma vez no último mês.

****** Dalla-Déa,H.R.F., Souza, R.M. Entre a cervejinha e o alcoolismo – o espaço para a prevenção ao abuso de álcool nos campi universitários – manuscrito não publicado.

******* Esse software foi baseado no CD ROOM Alcohol 101, produzido em 1997 pelo The Century Council , entidade não-governamental norte-americana, em parceria com a Universidade de Illinois-Champaign.

Hilda Regina Ferreira Dalla Déa é Professora Associada do Depto. de Psicologia do Desenvolvimento e Coordenadora do Aprimoramento.

Erik Itakura e Tatiana Bacic Olic são Psicólogos Aprimorandos.