Margem 18
Cidadanias e mundialização
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As contradições decorrentes da mundialização parecem ser inevitáveis. Os desafios também. Esse novo capitalismo, como vem sendo chamada a atual fase do processo de acumulação, inundou o planeta com sofisticados dispositivos tecnológicos impensáveis na década anterior. A tecnociência revelou mistérios do genoma, causalidades biológicas e neuronais de doenças, desvendou mistérios da mente, apostou nas capacidades cognitivas da inteligência artificial.
Mesmo assim, a inumanidade se apossou de muitos contingentes populacionais. Conflitos sociais, econômicos, étnicos e culturais se ampliaram, guerras se disseminaram em detrimento de uma postura que invista na regeneração da vida, na restauração de um homem genérico saturado de razão e racionalismo, mas impregnado de emoções e incertezas.Humanismo e barbárie
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A refundação do humanismo constitui tema inadiável neste terceiro milênio, que se inicia marcado pela ampliação e disseminação de intolerâncias e violências de toda ordem e natureza. Diagnosticar a barbárie representa um desafio urgente para o pensamento contemporâneo. Uma empreitada dessa magnitude exige que novas narratividades, fruto da coexistência de saberes filosóficos, científicos, míticos, transpessoais sejam vigorosamente exercitadas. Não se trata da construção de uma terapêutica restauradora da sociedade e da cultura, mas de um protocolo de idéias, noologias vivas, utopias viáveis para nossa reforma interior e para a regeneração do sentido do humano.
Consciências do mundo
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O século XX produziu uma plêiade de pensadores responsável pela instauração de novas referências paradigmáticas para o entendimento da realidade planetária. Este número visa reunir um conjunto de textos analíticos e críticos representativos de itinerários intelectuais que ousaram enfrentar os desafios sócio-políticos de seu tempo, expandindo as fronteiras epistemológicas do conhecimento.
Entre natureza e cultura
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A superação da oposição Natureza e Cultura exige esforço cognitivo de múltiplas dimensões que redefina o papel da ciência e da organização do conhecimento, que provoque o efetivo diálogo entre as Ciências da Natureza e as Ciências da Cultura. Este número visa reunir textos que rompam com as reflexões pautadas na dicotomia entre natureza e cultura e redimensionem o compromisso ético e político exigido pelas sociedades contemporâneas.
Guerra e Paz
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Nos artigos de Guerra e Paz, encontramos um conjunto de reflexões que procura ampliar e instigar a discussão sobre a realidade que nos desafia enquanto intelectuais, educadores e cidadãos. Quais as dimensões da Paz? Qual a epistemologia da Guerra? É possível a construção de identidades abertas, capacitadas para o convívio dialógico? Qual a ética factível e necessária para o diálogo com quem não quer dialogar? Uma vez que, para dialogar, é preciso suspender as crenças, qualquer política de civilização que seja digna deste nome deverá empenhar-se na concretização da perpetualidade da Paz.