Mario Schenberg , nascido á 2 de julho de 1914, na cidade de recife em pernambuco, um apaixonado pela física, que conheceu aos trezes anos pela primeira vez à geometria e as leis da física, decidido a ingressar nesta área schenberg em 1931 ingressou na Faculdade de Engenharia Pernambuco, depois se transfere para á capital de são paulo, em 1933 entra para a Escola Politécnica da USP e concluí o curso de Engenheira Elétrica em 1935.Em 1936 concluí o curso de bacharel em matemática na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, na primeira turma da Faculdade. Desde 1936 trabalhou na USP onde inicialmente foi preparador na cadeira de Física Geral e Experimental na Escola Politécnica e, no ano seguinte, foi nomeado assistente de Física Teórica na FFCLL. Em 1939 partiu para a Europa, tendo trabalhado no Instituto de Física da Universidade de Roma com o professor Enrico Fermi. A seguir, transferiu-se para Zurique onde trabalhou com o prof. Pauli. Foi para Paris onde fiquei trabalhando com o prof. Frederic Joliot Curie. Em 1940, já de volta ao Brasil, ganhou uma bolsa da Fundação Guggenheim e trabalhou com o Prof. G. Gamow em Washington, realizando investigações em Astrofísica. Depois, foi membro do Institute for Advanced Studies de Princeton. Trabalhei ainda no Observatório Astronômico de Yerkes com o prof. Schanndrasekar. Voltou em 1944 para o Brasil, para prestar concurso na USP para a cadeira mecânica Celeste e Superior do Departamento de Física da FFCL, que depois tornou-se o Instituto de Física. Permaneceu no Brasil até 1948 quando partiu para a Europa, ficando 5 anos em Bruxelas, trabalhando em raios cósmicos e mecânica estatística; trabalhou também com o prof. Prigogine, com o prof. Cosnyns e colaborou com o grupo de Prof. Occhiialini. Em 1953, tornpiou-se diretor do Departamento de Física da USP permaneceu neste cargo até 1961,durante este período, criou o Laboratório de Estado Sólido e instalou o primeiro computador no ínstituto, criando assim os cursos de computação da USP. Nos anos 1960, o pernambucano ainda lecionaria no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). Os atritos com o governo devido a sua atividade política, no entanto, acabaram por afastá-lo das salas de aula. Com a anistia, em 1979, reintegrou-se à USP e voltou a lecionar. Em 1984, recebeu o título de professor emérito do CBPF. Aos poucos, Schenberg começou a apresentar sintomas do mal de Alzheimer, que o levaria à morte em 10 de novembro de 1990. Durante a década de 60 lecionou também no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas no Rio de Janeiro, tendo sido membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e da Academia de Ciências da América Latina, em Caracas. Em 1983, recebeu o Prêmio Nacional de Ciência e Tecnologia do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, na área de física. Foi ainda presidente da Sociedade Brasileira de Física e, devido a seu constante interesse pela física nuclear, tornou-se membro do Centro de Physique Nucléaire de Bruxelas. Publicou muitos trabalhos em Física Teórica, Física Experimental, Astrofísica, Mecânica Estatística, Mecânica Estatística, Mecânica Quântica, Relatividade, Teoria Quântica do Campo, fundamentos de Física, além de escrever muitos trabalhos em Matemática. Participou ativamente da discussão dos problemas político-econômicos do Brasil, iniciou em São Paulo a campanha O Petróleo é Nosso; lutou pela defesa de nossos recursos de minérios nucleares, e estava envolvido nos debates sobre as centrais nucleares. Trabalhou com mecânica quântica, termodinâmica e astrofísica, onde conviveu com os colegas Cesar Lattes e José Leite Lopes. Acreditava na existência de uma parafísica e na intuição como uma das principais armas da ciência. Schenberg dizia que os homens da ciência precisam estar aberto ao desconhecido. "Eu não me guio muito pelo raciocínio", disse em entrevista a Ciência Hoje em 1984. "É a intuição que mostra a solução dos problemas." Sempre cultivou seu interesse pela arte, seu trabalho como crítico era reconhecido pelo público e pelos artistas. O físico escreveu textos sobre Alfredo Volpi, Lygia Clark e Hélio Oiticica, entre outros. Ainda conheceu Di Cavalcanti em Paris, e as duas companheiras que teve na vida, ele orgulhava-se de ser legalmente solteiro. Schenberg começou a apresentar sintomas do mal de Alzheimer, que o levaria à morte em 10 de novembro de 1990.