David Carson


Benjamin Franklin




Juventude

Ele nasceu em Milk Street, Boston. O seu pai, Josiah Franklin, era comerciante de velas de cera, e casou duas vezes. Benjamin foi o mais novo de 17 crianças nascidas dos dois casamentos. Deixou os estudos aos dez anos de idade e com 12 anos começou a trabalhar como aprendiz do seu irmão, James, um impressor que publicava um jornal chamado "New England Courant".

Ele tornou-se um contribuidor desta publicação e foi por algum tempo o seu editor nominal. Os irmãos tiveram uma discussão e Benjamin fugiu, indo primeiro para Nova Iorque e depois para Filadélfia, aonde chegou em Outubro de 1723.

Em breve encontrou trabalho como impressor, mas após alguns meses, ele foi convencido pelo governador Keith a ir para Londres, onde, desiludido das promessas de Keith, voltou a trabalhar como compositor tipográfico numa impressora, até que um mercador chamado Thomas Denham o fizesse regressar a Filadélfia, dando-lhe uma posição na sua empresa.

Com a morte de Denham, Franklin regressou à sua profissão original e em breve montou uma tipografia onde ele publicou a "Gazeta da Pennsylvania", na qual publicou muitos artigos e que se tornou um meio de agitação para uma variedade de reformas locais. A sua inteligência, combinada com uma habilidade para criar uma imagem positiva de um jovem laborioso e intelectual, deram-lhe uma grande dose de respeito social.

Em 1732 ele começou a publicar o famoso Almanaque do Pobre Ricardo (Poor Richard's Almanac), no qual se baseia uma boa parte da sua reputação popular nos EUA. Provérbios deste almanaque tais como "um tostão poupado é um tostão ganhado", são hoje muito conhecidos, mesmo em todo o mundo.

Franklin e muitos outros membros da associação filosófica juntaram os seus recursos em 1731 e iniciaram a primeira biblioteca pública de Filadélfia. Fundaram para esse fim uma empresa, que encomendou os seus primeiros livros em 1732, na sua maioria livros de teologia e educacionais, mas em 1741 a biblioteca também incluía obras de história, de geografia, de poesia e de ciência. Os sucessos desta livraria encorajaram a abertura de bibliotecas em outras cidades americanas e Franklin sentiu que este iluminismo fazia parte da luta das colónias na defesa dos seus interesses.