José Newton já dizia: se subiu, tem que descer!
(Raul Seixas)
Poema sobre Sir Isaac Newton
Sir Isaac, aprofundado em seus pensamentos,
Foi surpreendido por um fazendeiro vizinho
E, arrancado às leis da gravitação,
Persuadido pelo homem a pausar
E palestrar um pouco. Com a brisa
Pálidos botões de macieira das árvores
Do amigo de Newton dono de pomar
Caíam na estrada de ponta a ponta.
A Newton disse o vizinho: “Fica!
Eu gostaria de ter uma palavra
contigo hoje,
Corre pela cidade a história
De que tu adquiriste
algum renome
Por observar as maças
quando caem.
Por favor, dize-me mais,
senhor – dize-me tudo”.
“Sim”, disse Newton; “Sim,
naturalmente.
Ora, pois não vês, a
mesma força-
Que decresce com
o quadrado
De r, a
distância
até lá -
Que age sobre
a nossa
fiel Lua
Age sobre a
maça. Mais cedo ou
mais tarde...”
“Por favor!” retrucou o vizinho,
“deixe disso para lá!
Não é o que eu quero saber.
A única coisa que me interessa
Sobre a minha macieira
florescente
E todas as suas maçãs,
uma a uma,
Que amadurecem ao Sol gentil
Ao longo desta tranqüila
estrada campestre
É quanto cobras por carregamento?”
(poema russo, autor anônimo)