Biografia

 

 

 

Albert Einstein nasceu a 14 de março de 1879, em Ulm na Alemanha, de  uma família judia da classe média. Seu pai, Hermann Einstein, possuía uma oficina eletrotécnica, com o irmão Jacob, e tinha um grande interesse por tudo que se relacionasse com invenções elétricas.

       Em 1881, nasce Maria Einstein (Maja). Einstein teria sempre uma relação muito íntima com a irmã. Eles recebem uma educação não religiosa. A juventude de Einstein é solitária.

      Embora tenha começado a falar só aos três anos, não é verdade que tenha sido um fraco estudante. Um traço evidente do seu caráter, que mais tarde se manifestou de forma inigualável, era a sua obstinação e ousadia.

 

     Enquanto estudante, só se aplicava quando o assunto lhe interessava intensamente. A ciência foi uma preocupação na sua vida desde muito cedo.

 

     Aos cinco anos fica profundamente impressionado com uma bússola que ganhara de presente de seu pai. "Como é que uma agulha pode se movimentar, flutuando no espaço, sem o auxílio de nenhum mecanismo?" - disse o jovem, imaginando que todo objeto deveria ter algo de oculto...

 

     Aos sete anos ele demonstra o teorema de Pitágoras, para surpresa do seu tio Jakob, que poucos dias antes lhe ensinara os fundamentos da geometria.

     

     Aos onze anos descobre o que mais tarde designou como o “livro sagrado da geometria” de Euclides.

 

      Em 1894 o negócio do pai em Munich fracassa, e a família desloca-se para Itália, deixando Einstein para trás a fim de completar o ensino secundário. Einstein, que tolerava com dificuldade a rígida disciplina do Gymnasium, abandona a escola aos 15 anos e junta-se à família em Milão. 

 

      Mais tarde haveria de confessar: "É quase um milagre que os métodos modernos de ensino não tenham eliminado a sagrada curiosidade que conduz à pesquisa; o que esta planta delicada necessita mais do que qualquer outra coisa, além do estímulo, é a liberdade."

 

      Após meio ano de viagens, faz exame de admissão ao Instituto Politécnico Federal em Zurique (E.T.H.), Suiça. Tenta, apesar de não ter o diploma do secundário e ser mais jovem do que o previsto para ingressar em curso superior. É reprovado nas provas de quimica, biologia e línguas modernas, mas seus excelentes resultados em matemática e física chamaram a atenção do diretor da escola, que lhe aconselha a concluir o curso secundário na escola cantonal em Aarau, próxima a Zurique.

       Durante o curto tempo em que passa nesta escola, escreveu o seu plano para o futuro.

"  Se eu tivesse a sorte de passar nos meus exames,  iria para Zurique. Ficaria lá durante quatro anos para estudar matemática e física. Imagino-me tornando professor naqueles ramos das ciências naturais, escolhendo a parte teórica deles. Eis as razões que me levam a este plano. Acima de tudo, esta é minha disposição para pensamento abstrato e matemático, e minha falta de imaginação e habilidade prática ".

      Ficou mais do que feliz nesse ambiente livre e motivador da escola cantonal, e só se preocupava com um problema que nem ele, nem seu professor sabiam resolver: queria saber qual o aspecto que teria uma onda luminosa para alguém que a observasse viajando com a mesma velocidade que ela!! Pareceria congelada? Este problema voltaria tempos depois, quando Einstein formulou sua teoria da  Relatividade.

     

      Ern setembro de 1896 foi aprovado nos exames finais, o que lhe concedia admissão em uma universidade. Com exceção de francês, suas notas foram boas em todas as matérias, especialmente em matemática, física, canto e música (violino).

 

       É finalmente admitido no E.T.H. em 1896. 

       Para sua surpresa e decepção, a Escola Politécnica não atendia suas expectativas. Ao contrário da escola de Aarau, onde as aulas se desenvolviam em estimulantes discussões, na ETH os professores se contentavam em ler, em voz alta, livros inteiros! Para fugir do tédio de aulas tão monótonas, Einstein decide "matar aulas", aproveitando o tempo livre para ler obras de física teórica.

       Ao concluir o curso, em agosto de 1900, ele  fica na esperança de ocupar o cargo de assistente do professor Hurwitz, para logo depois descobrir que perdeu o emprego por influência do seu ex-orientador, H.F. Weber. Começam aqui as manifestações de má vontade de seus ex-professores. Einstein procurou emprego durante muito tempo. Enquanto isso, dedicava algumas horas do dia lecionando numa escola secundária.  

       
 ACADEMIA OLÍMPIA

        Na páscoa de 1902, Maurice Solovine leu um anúncio num jornal de Berna segundo o qual Albert Einstein dava aulas particulares de matemática e física por três francos a hora. No terceiro dia de aula, Einstein desistiu de cobrar e sugeriu que eles tivessem apenas reuniões diárias para discutir o que bem entendessem. Algumas semanas depois Conrad Habicht começou a participar das discussões. Para ridicularizar as verdadeiras academias científicas, passaram a se auto denominar Akademie Olympia.      

 

        Foi com esses dois colegas e com Michele Besso que Einstein discutiu as idéias científicas que  resultaram nos extraordinários trabalhos publicados em 1905.

 

       Destas animadas reuniões ele ainda se lembrava nostalgicamente no fim de sua vida.  Eventualmente Einstein dava um concerto de violino. Se o ambiente era intelectualmente rico, a janta era  triste; comiam geralmente uma salsicha, uma fruta, um pedaço de queijo, mel e uma ou duas xícaras de chá. Dos três, o único que escreveu algo sobre essas reuniões foi Solovine. Na introdução do seu livro, Albert Einstein: Letters to Solovine, ele diz que para discutir filosofia e ciência, eles leram Platão, Spinoza, Karl Pearson, Stuart Mill, David Hume, Ernst Mach, Helmholtz, Ampère e Poincaré. Mas também leram obras literárias de Sófocles, Racine e Charles Dickens. Desses, os que mais influenciaram Einstein foram Hume, Mach e Poincaré.

       Inversamente, nos últimos anos de sua existência, Einstein raramente tinha paciência para ler tratados científicos, e tinha que depender de seus amigos para se manter informado acerca de trabalhos desenvolvidos por outros cientistas.

       

       Então, em 1902 consegue um emprego como técnico especializado no Departamento Oficial de Registro de Patentes de Berna, sendo promovido, em 1906, a perito técnico de segunda classe.  Einstein permaneceu lá até 1909, quando a Universidade de Zurique convida-o para o cargo de professor.

       Os anos que Einstein viveu em Berna foram muito alegres e produtivos. Podia ele tocar seu violino, cujo prazer imenso propiciava-lhe  momentos de total meditação.

      Contando com o salário do registro de patentes para assegurar-lhe uma vida modesta, e com obrigações profissionais pouco exigentes, sobrava-lhe tempo para a contemplação.  Seu raciocínio criador pôde se desenvolver a passos largos. Seus três célebres enunciados de 1905 foram insuperáveis em brilhantismo lógico e ousadia.

 

                Mileva Maric e Albert Einstein estudaram juntos na Escola Politécnica de Zurique nos últimos anos do século XIX. Ela era a única mulher da faculdade e se destacava principalmente em matemática. Concluíram o curso no primeiro semestre de 1900, mas ela fracassou, por duas vezes, nos exames para a obtenção do Diploma de professor secundário. Durante a segunda tentativa, em julho de 1901, ela estava com uma gravidez de três meses (Lieserl, a filha de Einstein cujo destino é desconhecido). Deprimida, retorna à casa paterna e abandona o plano para a obtenção do diploma da ETH. Casaram-se em 1903 e  tiveram dois filhos: Hans Albert e Eduard. Após dez anos de desentendimentos, separaram-se no ano de 1913.  Mileva, que sofre de uma tuberculose cerebral. O marido cientista, então, resolve não incomodá-la com a questão do divórcio. Embora só tenha formalizado o divórcio em 1919, a setembro de 1917 Einstein muda-se para a casa da sua prima, Elsa Löwenthal, com quem vive até a morte dela, em 20 de dezembro de 1936.

De 1909 a 1932 foi professor de Física Teórica das Universidades de Zurique, de Praga e de Berlim. 

Construiu a nova teoria Geral da Relatividade em 1915, e em 1921 foi premiado com o Premio Nobel da Física.

Einstein tem contribuições importantes em quase todas as áreas da física, mas, sem qualquer dúvida, suas contribuições mais impactantes foram aquelas relacionadas com a teoria da relatividade restrita e com a teoria da relatividade geral. 

        Naturalizado norte-americano em 1940, país para onde emigrou em 1933, forçado pela ascensão do nazismo e onde passou a leccionar no Institute for Advanced Study de Princeton, em New Jersey, Einstein, que toda a vida se preocupou com os problemas sociais, sendo um pacifista ativo e um defensor do judaísmo, em 1952 foi convidado para presidente de Israel, o que rejeitou.

 
       Sendo um grande e profundo pensador, deleitava-se no silêncio da reflexão científica e filosófica e, embora conhecido como cientista, é autor de muitos e belos pensamentos.
       Morreu em Princeton no ano de 1955. 


Tudo é relativo. Será?

       É um erro atribuir a Einstein a afirmação de que "tudo é relativo". Einstein estava em dúvida qual seria o nome da teoria. Não sabia se devia chamá-la de Equivalência pela igualdade de energia com a massa... Se devia chamar de Invariância pela velocidade da luz não variar... Ou será melhor chamar de Relatividade para destacar que o tempo e o espaço são grandezas relativas ao sistema de referência?

       O cientista até tentou mudar o nome de sua obra para "Teoria da Invariância", mas Relatividade foi o nome que pegou.

 

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Leonardo Maciel Delgado
Turma: T1A2
05004362
Tecnologia e Midia Digitais

elderaneleonardo@hotmail.com