Homenagem

O grupo proponente do projeto "Gráviton", composto por pesquisadores do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), do Instituto de Física da USP (Universidade de São Paulo), da Universidade de Leiden (Holanda), do CEFETSP (Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo), da UNIBAN (Universidade Bandeirante) e do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), nomeia o detetor em homenagem ao físico brasileiro Mário Schenberg (1914-1990).

Este detetor faz parte de uma rede com outros dois detetores, um a ser montado na Holanda, chamado de miniGrail, e outro a ser montado na Itália, chamado de Sfera. Essa parceria com outros detetores forma o projeto Ômega. O funcionamento de três detetores similares, operando na mesma faixa de freqüências, é necessário para cancelar a presença de sinais falsos causados por vibrações locais e mesmo eventos térmicos que ocorrem pela antena não estar na temperatura do zero absoluto.

Nas fases seguintes do projeto "Gráviton" estão previstas a construção de dois outros detetores: o "Newton", que terá o dobro do tamanho do "Schenberg" e, portanto, metade da freqüência, pesando 9 toneladas; e o "Einstein", que será ainda maior, com 3 metros de diâmetro, e pesará 100 toneladas. Cada versão significa um desafio, tanto na construção como no resfriamento.