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Juventudes e infâncias: prácticas políticas e culturais, memórias e desigualdades no cenário contemporâneo (2016-2019)

Nesta etapa de investigação o grupo se voltou para elaboração do relatório referente ao PIPEQ 2017 – EQ IND e NUP, que tomava por base a análise crítica de políticas públicas voltadas para a(s) juventude(s), no Brasil, entre 2003 e 2015 e análise das alternativas de recepção, apropriação e uso, por jovens beneficiários de algumas das políticas selecionadas na etapa anterior. O trabalho de campo, de perfil etnográfico, esteve organizado ao redor de observações etnográficas presenciais e em redes digitais, entrevistas em profundidade, todas de cunho qualitativo, com coletivos juvenis que utilizam o cultural como ferramenta política e como substrato para possíveis transformações da sociedade que os cerca.

Equipe desta etapa: Silvia Helena Simoes (PUCSP), Sara Victoria Alvarado (CINDE), Pablo Vommaro (UBA), Maria Isabel Rodrigues Orofino, Ariane Aboboreira (PUCSP), Melina Vazquez (UBA), Maria Imaculada Fernandes (PUCSP), René Unda (UPS), Humberto Cubides (IESCO), Valeria Llobet (CONICET), Camila Ospina (CINDE), Juan Carlos Amador, Francine Nunes da Silva (PUCSP), Maria Cláudia Sant’Anna de Paiva (PUCSP).

Jovens/Juventudes, ações culturais, políticas e comunicacionais (2011/2013)

Nesta etapa da pesquisa (2011-2013) o foco está direcionado às apropriações da cultura digital, por sua vez, subdivididas em quatro eixos teórico-metodológicas: a) Cultura digital, grupos juvenis e práticas territoriais: São Paulo-Bogotá; b) Cultura digital/políticas públicas: usos e apropriações pelos jovens; c) Marchas e cena urbano-midiática: memória audiovisual e concepções de política; d) Apropriações da cultura digital pelos jovens indígenas. Em um esforço de síntese teórico-conceitual são assumidos os seguintes pressupostos: a complexa articulação entre o cotidiano vivido no mundo físico e no digital, entre a cidade e a "cibercidade"; leitura, escrita, texto – manifestações/produção estético-culturais –, historicamente contextualizados; cultura como "tecido discursivo" múltiplo e polifônico – ouvir-se mutuamente – que permite intersecções não excludentes entre livros/imagens/oralidades e cultura ilustrada/cultura popular; discurso como instrumento de poder, mas também ponto de resistência, burla e transgressão; no dialógico, a possibilidade de ruptura das hegemonias e da unidimensionalidade; busca pelas brechas e descontinuidades, pelo não dito, pelos rastros reprimidos e enterrados. Destaca-se, ainda, a proposta de articulação entre os debates ético-estéticos para se pensar a memória audiovisual das marchas juvenis; considera-se neste aporte a articulação entre os campos da comunicação, os estudos da mídia e a análise da imagem, valendo-se da interface comunicação/antropologia/filosofia.

Equipe desta etapa: Silvia Helena Simões Borelli (PUCSP), Rosamaria Luiza de Melo Rocha (ESPMSP), Rita Alves Oliveira (PUCSP), Lucia Helena Vitalli Rangel (PUCSP), Ariane Aboboreira – mestranda (PEPG/CSO/PUCSP – 2011/2014); Harika Maia – mestranda (PEPG/CSO/PUCSP 2011/2014) e pelos bolsistas PIBIC/CNPq/PUCSP, Fabrício de Oliveira Marson (2012/2013), Giuliana Maria Bonilla Duarte (2011/2013), Manuela Capriogli Beloni (2012/2013) além das bolsistas já formadas que participaram da primeira fase desta etapa Maria Claudia Sant'Anna de Paiva (2010/2011), Beatriz Sequeira de Carvalho (2009/2011), Amanda dos Reis Fraga (2010/2011), Ana Kelson Batinga de Mendonça (2010/2011) e Natalia Iorio Garcia (2011).

Coletivos juvenis e novas práticas políticas: Ações culturais e comunicacionais (2009/2010)

“O objetivo é analisar novas práticas políticas juvenis na cidade de São Paulo, considerando que as ações culturais juvenis configuram-se como lócus privilegiado de ações políticas. A metodologia privilegiou, nesta etapa da investigação, a pesquisa de campo: coleta de dados, por meio de observação etnográfica, entrevistas em profundidade, construção de acervos imagéticos e recursos da netnografia. Os resultados são apresentados em três eixos conceituais e metodológicos: 1) análise de coletivos juvenis que atuam na cidade de São Paulo, nas regiões norte, sul, leste e oeste, propondo e realizando ações culturais mediadas pela cotidianidade, etnicidade e relação com as políticas públicas; 2) análise de coletivos juvenis e dos usos das tecnologias digitais como forma expressão e ação; 3) análise de ações comunicacionais de fronteira (massivo/midiático; público/privado; real/virtual) capitaneadas por coletivos ou segmentos juvenis que dialogam criticamente com o campo da produção e do consumo cultural e estão articuladas a políticas de visibilidade e subjetivação”.

Equipe desta etapa: Silvia Helena Simões Borelli (PUCSP), Rosamaria Luiza de Melo Rocha (ESPMSP), Rita Alves Oliveira (PUCSP), Lucia Helena Vitalli Rangel (PUCSP), Ariane Aboboreira – bolsista PIBIC/CNPq (2008/2009) e pesquisadora graduada em Ciências Sociais (2010); Bruna Gottardo – pesquisadora graduada em Ciências Sociais e videomaker (2009/2010); Harika Maia – pesquisadora graduada em Ciências Sociais/profissional em políticas públicas voltadas para a juventude (2009/2010); e pelas bolsistas PIBIC/CNPq/PUCSP, Beatriz Sequeira de Carvalho (2009/2010), Maria Claudia Sant'Anna de Paiva (2010/2011), Amanda dos Reis Fraga (2010/2011), Ana Kelson Batinga de Mendonça (2010/2011) e Maitê Maiara de Souza Santos (2010/2011).

Jovens urbanos: ações culturais e novas práticas políticas (2007/2009)

“Fundada em uma demarcação histórica – marcos e acontecimentos relativos às décadas de 1960 a 2000 –, o trabalho se organiza ao redor de quatro eixos (previstos no protocolo teórico-metodológico do projeto original), assim como de uma reflexão recém incorporada, referente à condição política e cultural dos “jovens indígenas” no Brasil. Os quatro eixos encontram-se assim definidos: campo teórico (marcos da produção acadêmica sobre juventude); políticas públicas (marcos de produção de uma legislação para a juventude); acontecimentos estético-culturais; consumo, mídias e culturas juvenis. Compete a cada eixo a construção de cartografias capazes de responder pela questão fundamental que conecta esta proposta ao grupo mais abrangente da CLACSO: quais são as práticas políticas – novas e originais – de jovens e coletivos juvenis na América Latina? Cada um dos eixos apresenta uma explicitação teórica e metodológica, uma análise dos dados coletados e uma avaliação de tendências gerais e singulares sobre a temática”.

Equipe desta etapa: Silvia Helena Simões Borelli (PUCSP), Rosamaria Luiza de Melo Rocha (ESPM/PUCSP), Rita Alves Oliveira (PUCSP/SENACSP), Marcos Rodrigues de Lara (PUCSP), Lucia Helena Vitalli Rangel (PUCSP) e dos bolsistas PIBIC/CNPq/PUCSP Euzébio Santos Silva, Ana Carolina V. Laguna, Ariane Aboboreira, Maria Carolina Fernandes. Com a parceria acadêmica estabelecida entre PUCSP/ESPMSP, via projeto de pesquisa “Consumo, cena midiática e culturas juvenis no Brasil: marcos históricos e tendências contemporâneas”, coordenado na ESPM, por Rosamaria Luiza de Melo Rocha, participaram o mestrando Daniel B. Portugal e o assistente de pesquisa Lucas Bonini.

Imagens, sons e experimentações da vida metropolitana (2005/2006)

A análise privilegiada neste estudo reconhece a centralidade de dois vetores de caráter macro na caracterização das culturas juvenis brasileiras: as paisagens audiovisuais e as experimentações da vida metropolitana. Estes elementos que nos orientaram em termos conceituais e nos serviram de importante referência na constituição de marcos e ferramentas metodológicas, dialogaram efetivamente com os resultados que, passo a passo, eram obtidos nas diferentes etapas de pesquisa, sendo, portanto, provenientes tanto de levantamentos bibliográficos, quanto da coleta de dados documentais. Em sentido complementar, e não menos relevante, eles advém das próprias narrativas juvenis levantadas e também se identificam desde os diferentes recursos de cunho etnográfico que utilizamos na abordagem de setores juvenis na cidade de São Paulo.
“Inseridos numa cultura na qual a visibilidade ocupa lugar cada vez mais importante na constituição dos processos cognitivos e identitários, confirmamos ainda que a corporalidade vai, principalmente, expressar e suprir as necessidades de inclusão, pertencimento e diferenciação que envolvem, por exemplo, as inseguranças da entrada na vida adulta.”
“Recorrer aos sons para revelar os significados das imagens mentais é problematizar sobre o contexto sócio-cultural em que estes sons estão inseridos. Assim, discutir o papel da sonoridade na vida dos jovens urbanos é discutir as características da sociedade contemporânea.”
“...urbanidade que vislumbram suas possibilidades presentes e futuras e também com ela se constroem mecanismos de afirmação de suassubjetividades. O devir urbano aparece associado a vivências paradoxais. Ora tomado como abstração, ora lido em suas literais materialidades, articula um quadro referencial importante na atuação juvenil.”

Equipe desta etapa: Silvia Helena Simões Borelli (PUCSP), Rosamaria Luiza de Melo Rocha (ESPMSP/PUCSP), Rita Alves Oliveira (PUCSP/SENACSP), Simone Luci Pereira (FECAP/MUSIMID) e dos bolsistas PIBIC/CNPq/PUCSP Mariana de Stefano, Pedro Gomes, Euzébio Santos Silva e Tais Rodrigues da Silva.

Concepções de juventude, experimentação da violência, consumo cultura, vida e morte (2002/2004)

“... os jovens formam um grupo especialmente atingido pelas rapidíssimas transformações no panorama das culturas contemporâneas, em especial aquelas relacionadas às novas mídias e tecnologias; e pareceu-nos fundamental ampliar a compreensão de seus códigos, sensórios e ordens de sensibilidade, modos de ser e de viver o cotidiano, entrelaçados pelo sentido de urgência, destemor, ousadia e desassossego, pela oscilação entre esperança e desencanto, pelo desemprego e consumo inviabilizados e por uma controvertida inserção no campo político...”.
“... as concepções de juventude, vida e morte, experimentação da violência e consumo cultural, foram tratadas teoricamente no âmbito da cultura e captadas pelas narrativas que os jovens faziam de si mesmos, dos outros e de sua inserção na vida cotidiana da metrópole; assim como, os bens culturais produzidos e/ou consumidos e apropriados pelos jovens se apresentaram como base e fundamento na compreensão de suas formas de representação e ordens imaginárias. Em outras palavras, os repertórios por eles acumulados, durante suas trajetórias de vida e de vida cultural, tornaram-se suportes de seus relatos sobre ser jovem, experimentar a violência e o consumo cultura e conceber vida e morte...”.

Equipe desta etapa: Silvia Helena Simões Borelli (PUCSP), Rosamaria Luiza de Melo Rocha (ESPMSP/PUCSP), Gislene Silva (UFSC), Josimey Costa da Silva (UFRN), Rita Alves Oliveira (PUCSP/SENACSP), Rosana de Lima Soares (ECAUSP). Com a participação do pesquisador Marcel Maggion Maia, como coordenador do campo, e dos bolsistas PIBIC/CNPq/PUCSP Francisco Romero Neto, Mariana de Stefano, Marina Mendes Cardoso.