Edição Ano 3 - Número 7 - Setembro / Dezembro  2007

 

A força da identidade religiosa

 

 

A força da religiosidade dos Arturos

Rosângela Paulino de Oliveira

 

Segundo Roger Bastide (1959) o catolicismo foi um relicário precioso que a Igreja ofertou aos negros, para aí conservar, não como relíquias, mas como realidades vivas, certos valores altos de suas religiões nativas. O contato com o novo mundo iria, de qualquer forma, provocar significantes mudanças culturais nas diferentes etnias africanas. Porém a Coroa Portuguesa foi implacável quanto à necessidade de catequizar os “povos primitivos” e impor-lhes um sistema religioso onde pudessem “conhecer Deus” e encontrar a salvação, sem considerar em momento algum que estes povos já tinham um sistema de crenças e valores religiosos.

 

Candomblé: identidades em mudança

Teresinha Bernardc - PUC/SP

 

Este paper procura, por meio da análise de processos interativos, resgatar o candomblé e as identidades, tanto étnica quanto a de gênero especialmente a feminina no contexto da globalização.

O candomblé constituiu-se, de um lado, a partir da diáspora africana e, de outro, através de processos sincréticos. A respeito da diáspora, Massimo Carnevacci diz: “a diáspora de etnias tão diferentes realizou de formas imprevisíveis o sentido da palavra de origem grega; uma inseminação aqui e acolá, uma fecundação dispersiva; uma disseminação desordenada".

 

Igreja Católica na Ordem Internacional

Paulo-Edgar Almeida Resende - PUC/SP

 

Meu foco nesta exposição é falar, sociológica, antropológica e politicamente, de Instituição que atravessa a história mundial dos últimos 20 séculos. Como roteiro, levanto questões, que se colocam no fluxo da longa e sinuosa trajetória da Igreja Católica, sem a pretensão de resumi-los nos moldes da historiografia e da análise de seu discurso através dos tempos.

 

Experiência Religiosa e Experiência Humana no séc. XXI

Eulálio Avelino Pereira Figueira - PUC/SP

 

Entendemos que os estudos da religião, tomados em chave epistemológica, devem ser observados na base empírica da relação do homem com o sagrado. Esta relação se manifesta na experiência que este homem diz realizar, e que ele enfrenta no seu espaço histórico particular; e não tão somente como conjunto de práticas, ou enunciados produzidos sem sua participação, sem que ele tenha visto neles relação de utilidade para com sua situação. O homem, tal como Eliade definiu, entendemos se percebe tocado pelo Sagrado, vive a experiência do terror Ontológico e necessita responder a este momento aflitivo. Esta experiência é radicalmente humana.

 

 

A Bíblia na argumentação básica de “A ética protestante e o 'espírito' do capitalismo”

Pedro Lima Vasconcellos - PUC/SP

 

Ao percorrer as páginas de A ética protestante e o “espírito” do capitalismo é possível perceber que o capitalismo é muito mais que busca de lucro, ou mesmo um conjunto de práticas econômicas, ou ainda um modo de produção. É mais que isso: é uma cultura, ou, nos termos de Weber, um “espírito” (sim, com as aspas com que ele revestiu o termo quando da primeira aparição da obra). Mas tal instrumentalização da obra acabará por deixar uma idéia distorcida daquilo que o grande pensador social alemão pretendeu com seu trabalho seminal: contribuir para a compreensão dos princípios motivadores da ação social.  


 

 

 

 

 

 

 

 

Tela sagrada

Luís Mauro Sá Martino

 

Imagens de Culto e Imagens da Mídia analisa usos das imagens eletrônicas pela religião

 

 

 

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