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Processos de Desestruturação

 

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A Zona Leste apresenta um alto grau de desorganização arquitetônica e dilaceramento do tecido urbano, resultante tanto do desmantelamento das antigas estruturas quanto do impacto de monumentais projetos de reconstrução.


Uma configuração resultante do processo de desindustrialização, da criação de novos pólos de atividades produtivas e serviços e da implantação de diversos sistemas de transporte sobrepostos, desorganizando o tecido urbano e criando terrenos vazios, com usos improvisados.

 

Estes espaços indefinidos e incertos encarnam as oscilações, a instabilidade, do tecido urbano neste processo. Ilhas de vazio de atividades são espaços que existem fora das estruturas produtivas e dos circuitos da cidade, remanescentes das diversas operações de reconfiguração de suas regiões em escalas mais amplas e complexas. Uma nova configuração urbana resulta daí: justaposição randômica e turbulenta de entidades que não têm nada em comum exceto sua coexistência, resultado da dinâmica de campos de força em movimento contínuo.


Grandes figuras urbanas que não se juntam mais por meio de ligas urbanas em pequena escala, mas por fragmentos flutuantes de áreas com novos usos. Sua matriz espacial é uma forma de coerência fraca, com linkagens em aberto.

Quando se desprende do traçado viário, percebe-se que a ZL não tem grandes áreas estruturadas. Estes vastos terrenos intersticiais é que lhe dão potencial para uma restruturação globalizada em grande escala.

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DIAGRAMAS

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