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Cineclube Arlindo Machado

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05 de junho 2024

Cineclube Arlindo Machado em Ocupações Memorial: Resistências na PUC-SP. 

  • 14.00 Utopia Distopia (Documentário, 2020, 72 min)
  • 15.15 Conversa com Jorge Bodanzky
  • 16.15 Bom dia, Professor (Documentário, 2023, 20 min)
  • 16.35 Utopia Muda (Documentário, 2023, 20 min)
  • 17.00 Conversa com Pedro Libânio e Julio Matos
  • Local: Memorial da Resistência - Largo General Osório, 66, Santa Ifigênia, São Paulo, SP, 01213-010 - Auditório / 5o. Anda

No dia 5 de junho, das 14 às 18 horas, o Cineclube Arlindo Machado, em parceria com o Memorial da Resistência, exibe uma sessão especial de filmes, com três obras selecionadas para discutir as resistências, as utopias e as distopias. Após suas exibições, os filmes serão debatidos pelos seus autores, Jorge Bodanzky, Pedro Libânio e Julio Matos.

Fichas técnicas

Sinopse

Jorge Bodanzky recorre às suas memórias afetivas do período em que cursou a Universidade de Brasília para nos mostrar todo um painel da juventude na década de 60, com seus sonhos e expectativas, suas crises e seus projetos interrompidos com o Golpe Militar de 1964.

Trailer de Utopia Distopia


  1. Utopia Distopia (documentário, Brasil, 2020, 72 min, livre
    • Direção: Jorge Bodanzky
    • Codireção e produção: Bruno Caldas
    • Fotografia: Jorge Bodanzky
    • Roteiro: Jorge Bodanzky e Raphael Erichsen
    • Montagem: Bruna Callegari
    • Música original: Marcos Cohen
    • Elenco: Jorge Bodanzky, Vladimir Carvalho, Marcia Neves Bodansky, Luiz Áquila, Luiz Humberto Martins Pereira e Oscar Niemeyer
  2. Bom dia, Professor (Documentário, 2023, 20 min)
    • Direção: Pedro Libânio
  3. Utopia Muda (Documentário, 2023, 20 min)
    • Direção: JULIO MATOS
    • Roteiro: Tatiana Heide, Julio Matos e Coraci Ruiz

Sinopse:O filme resgata a trajetória da lendária Rádio Muda, expoente das rádios livres do Brasil, fundada na década de 90, no interior da torre da caixa d’água da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Uma iniciativa despretensiosa que, em pouco tempo, se tornou um dos principais pontos de encontro não apenas da comunidade acadêmica, mas de toda a região. O filme foi feito a partir de 150 fitas de vídeo do arquivo pessoal do diretor. Durante a pandemia, Matos mergulhou por horas no conteúdo gravado, no intuito de redescobrir o que havia de interessante nas imagens. Com uma montagem ágil e extremamente dinâmica, Utopia Muda é um relato de quem viveu a experiência comunitária da Rádio Muda desde o seu início, até os confrontos com o Estado que via na iniciativa uma rádio ilegal, pirata.

Sérgio Rizzo

Sobre os autores palestrantes

Jorge Bodanzky

O cineasta, fotógrafo e repórter Jorge Bodankzy nasceu em São Paulo, em 1942. Estudou na Universidade de Brasília (1964-65) e na Escola de Design de Ulm, na Alemanha. Iniciou a carreira de fotógrafo incentivado por Amélia Toledo e Athos Bulcão, professores da UnB. Trabalhou para revista Manchete, Jornal da Tarde, revista Realidade, entre outros. Fotografou muitos longas-metragens entre 1968 e 1974. Estreou como diretor de cinema com o média-metragem Caminhos de Valderez (1971), codirigido com Hermano Penna. Seu primeiro longa, Iracema: uma transa amazônica (1974), codirigido com Orlando Senna, foi censurado no Brasil até 1981. Após Iracema, dirigiu inúmeros filmes, como Gitirana (1975, codireção de Orlando Senna), Jari (1979, codireção de Wolf Gauer) e Amazônia, a nova Minamata? (2022). O cineasta passou a se dedicar aos temas sobre o meio ambiente, realizando longa-metragens, documentários para as TVs brasileira, alemã, francesa e italiana, como diretor, fotógrafo e produtor. Além disso, realizou vários outros trabalhos nesta área para o Ibama, UNESCO, Governo do Amapá e Parque Nacional do Itatiaia (RJ), além de ter sido professor da USP, FAAP, Unicamp e UnB.


Julio Matos

Diretor e produtor do Laboratório Cisco. É formado em Sociologia pela Unicamp e mestre em Media and Communications na Goldsmiths - University of London. Como produtor, seus principais trabalhos são os filmes de longa-metragem “Limiar” (de Coraci Ruiz, 2020), “No caminho do desenvolvimento” (de Marina Weis e Laura Faerman, 2021) e “Esquerda em Transe” (de Renato Tapajós, 2018). Seu filme, Utopia Muda, foi vencedor do Prêmio EDT, Associação de Profissionais de Edição Audiovisual: Competição Brasileira de Curta-Metragem, no festival É Tudo Verdade, em 2024.

Imagens de Utopia Distopia, Jorge Bodanzky

Foto de Julio Matos

Foto de Jorge Bodanzky

Sérgio Rizzo

04 de junho 2024

Estudos de cinema do CAM Crítica de Cinema, com Sérgio Rizzo 

  • 19.00 - Estudos de cinema do CAM Crítica de Cinema
  • Local: Auditório Paulo VI (ao lado da Biblioteca)

No dia 4 de junho, terça-feira, o Cineclube Arlindo Machado (CAM) dá continuidade às sessões de Estudos de Cinema, abordando a crítica de filmes, com o crítico e jornalista Sérgio Rizzo.

A partir de questões como: “Qual o papel da crítica de cinema frente ao novo desenho da produção e do consumo audiovisual?” e “Como a tradição crítica, no Brasil e no exterior, ajuda a iluminar os debates e os desafios atuais?”, o crítico e diretor de filmes apresentará vários aspectos do exercício da crítica no século 21.

Sérgio Rizzo é crítico de cinema há mais de 40 anos e também diretor, roteirista e produtor executivo de documentários e séries de televisão. Atuante na mídia desde 1981, o jornalista Sérgio Rizzo é hoje crítico de cinema do jornal "O Globo" e integra o comitê de seleção do É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários". Rizzo é mestre em Artes/Cinema, com uma dissertação sobre a obra de Woody Allen, e doutor em Meios e Processos Audiovisuais, com uma tese sobre a formação de professores para a educação audiovisual, pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, USP. Nos últimos anos, ministrou palestras em diversas cidades brasileiras e também nos EUA (Harvard University), na França (Sorbonne) e em Portugal (Instituto Politécnico do Porto, Universidade de Coimbra, Festival Filmes do Homem), e participou da Bergman Week (realizada pelo Bergmancenter, na Suécia). Diretor associado à produtora Deusdará Filmes, Rizzo está lançando o documentário DOAR, sobre histórias de pessoas comuns que tiveram suas vidas transformadas pela cultura de doação.

Sérgio Rizzo

21 de Maio 2024

CAM nos Diálogos Internacionais: Olhar Artificial 

  • 19.00 - Filme Blade Runner (dir. Ridley Scott, 1982)
  • 21:00 - Palestra da Profa. Dra. Helena Katz
  • Local: Auditório Paulo Freire (andar superior do TUCA)

A abertura do evento Diálogos Internacionais acontecerá em parceria com o CAM (Cineclube Arlindo Machado) com a exibição do filme Blade Runner (dir. Ridley Scott, 1982), seguido de palestra com a professora Helena Katz, a partir de debate sobre Inteligência Artificial e seus impactos éticos e sociais.

O seminárioOlhar Artificial é organizado pelos alunos de Comunicação e Multimeios ( PUC-SP ) e será realizado nos dias 21 e 22 de Maio debatendo questões a respeito do uso da I.A no cenário artístico atual e suas problemáticas, criando assim um olhar crítico ao mundo no qual vivemos.

HELENA KATZ, professora e pesquisadora. Fundou e coordena o Centro de Estudos em Dança-CED desde 1986. Desenvolve a Teoria Corpomídia em parceria com Christine Greiner há mais de 20 anos. Atuou como crítica de dança no jornalismo cultural por 40 anos, escrevendo nos jornais Estado de São Paulo e Folha de S. Paulo. Autora (juntamente com Greiner) da obra Arte e Cognição (Annablume, 2022).

Blade Runner. O Caçador de Andróides (EUA, 1982, colorido, 117 min)

Direção: Ridley Scott
Roteiro: David Webb Peoples,Hampton Fancher Elenco: Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young

Sinopse:
No início do século XXI, uma grande corporação desenvolve um robô que é mais forte e ágil que o ser humano e se equiparando em inteligência. São conhecidos como replicantes e utilizados como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem de atirar para matar em replicantes encontrados na Terra, mas tal ato não é chamado de execução e sim de remoção. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner (Harrison Ford) é encarregado de caçá-los.

16 de Maio 2024

Encontros de Arquivos : Domingo no Golpe Evento em parceria com o curso de Arte, Crítica e Curadoria 

  • 19.00 - Filme: Domingo no Golpe
  • 19.30 - Conversa com Giselle Beiguelman e Lucas Bambozzi com apresentação de Priscila Arantes.
  • 21:00 - Filme: Domingo no Golpe
  • Local: Auditório Paulo VI

Domingo no Golpe

Domingo no Golpe, de Giselle Beiguelman e Lucas Bambozzi, é um documentário inteiramente produzido com imagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto. O filme tem como fio condutor arquivos de câmeras de segurança que evocam a força e a fragilidade da democracia, ao mostrar uma capital distante da imponência modernista de Oscar Niemeyer e dominada pela banalidade dos subsolos e corredores das repartições públicas. As imagens do documentário foram disponibilizadas à imprensa pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) em abril de 2023. A narração foi criada a partir de trechos do relatório final da CPMI dos Atos de 8 de Janeiro, divulgado em 17 de outubro de 2023, lido pela senadora Eliziane Gama (relatora). Domingo no Golpe aborda um 8 de janeiro que não começou há um ano e, todavia, não terminou, segundo o pronunciamento da relatora, que funciona como um fio condutor da narrativa.

O CAM e o curso de Arte, Crítica e Curadoria contam com as presenças dos autores Giselle Beiguelman e Lucas Bambozzi, para uma conversa após a exibição de Domingo no Golpe.

Domingo no Golpe

Giselle Beiguelman é artista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Pesquisa arte e ativismo na cidade em rede e as estéticas da memória na contemporaneidade. É autora de Políticas da imagem: Vigilância e resistência na dadosfera (UBU Editora, 2021), Memória da amnésia: políticas do esquecimento (Edições SESC, 2019), entre outros. Suas obras artísticas integram acervos de museus no Brasil e no exterior, como ZKM (Alemanha), Jewish Museum Berlin, MAC-USP e Pinacoteca de São Paulo.

Lucas Bambozzi é cineasta, artista visual e pesquisador em novas mídias brasileiro e foi foi artista residente no CAiiA-STAR Centre/i-DAT (Planetary Collegium). Trabalha com vídeo, instalação, performances audiovisuais e projetos interativos que exploram questões do universo dos dispositivos de registro e manipulação de imagem, com questões sobre a biopolítica e a vigilância. Foi curador do Festival Vivo Arte.mov, entre 2010 e 2013, com edições em São Paulo, Belo Horizonte, Belém e Salvador. Sua obra “Lavra” (2017) foi o filme de abertura do Cineclube Arlindo Machado

Priscila Arantes é crítica, curadora e pesquisadora no campo da arte, curadoria, museu e estética contemporânea. Com pós-doutorado pela Penn State University (EUA) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é professora do curso de Arte, Crítica e Curadoria e atualmente é diretora adjunta da Faculdade de Filosofia, Letras, Comunicação e Artes da PUC-SP. Foi diretora e curadora do Paço das Artes e diretora adjunta do Museu da Imagem e Som (MIS).

Domingo no Golpe
Documentário, 15:00 min, colorido
Direção: Giselle Beiguelman e Lucas Bambozzi

Giselle Beiguelman

07 de Maio 2024

Encontros de Arquivos Morcego Negro 

  • 19.00 - Filme: Morcego Negro
  • 21.00 - Conversa com Lea Van Steen
  • Local: Auditório Paulo Freire - Andar superior do TUCA

Encontros de Arquivos: Morcego Negro

No dia 07 de maio , às 19 horas, o Cineclube Arlindo Machado (CAM) exibirá o filme Morcego Negro - uma biografia de Paulo César Farias, mais conhecido como PC Farias. PC foi tesoureiro de Fernando Collor de Mello e esteve diretamente envolvido no processo que culminou com o impeachment do ex-presidente, abalando profundamente a recém-restaurada democracia brasileira. A partir do depoimento de dezenas de pessoas que conheceram e conviveram com Farias, além de farta documentação e material de arquivo exclusivo, o documentário revela os meandros da política brasileira, ressaltando as relações entre capital, ideologia, poder e o crime organizado.

Após a exibição, o CAM terá o privilégio de receber a roteirista e montadora do filme Lea Van Steen para uma conversa sobre o filme, sua pesquisa histórica em uma multitude de arquivos e o desafio de recontar fatos e mitos para quem acompanhou ao vivo e para uma geração que sabe muito pouco sobre os eventos que abalaram o Brasil dos anos 1990.

Morcego negro

Lea Van Steen
Lea Van Steen é videoartista, diretora de filmes publicitários, de ficção e documentários. Lea fez parte da equipe de criação da MTV Brasil e trabalhou nas melhores produtoras de vídeo de São Paulo. Recebeu vários prêmios por seus curtas e trabalhos em artes visuais.

O filme foi premiado no festival de documentários É Tudo Verdade de 2023. O crítico de cinema José Geraldo Couto afirma que “‘ narrativa é vibrante como uma boa história policial, mesclando melodrama, suspense e comédia e mostrando a todo momento o quanto aquela trajetória individual estava intimamente imbricada com a nossa formação histórica, política e cultural”.


Lea Van Steen

23 de Abril 2024

Estudos de Cinema: No cinema, na galeria 

  • 19.00 - Filme: O Andarilho
  • 20.30 - Estudos de cinema com o prof. Cauê Alves
  • Local: Paulo IV - ao lado da BIblioteca

Estudos de Cinema: No cinema, na galeria

  • No dia 23 de abril, às 19 horas, o Cineclube Arlindo Machado (CAM) receberá o prof. do curso de Artes e Curadoria, Cauê Alves, com a proposta de promover sessões de Estudos de Cinema, a partir de questões que emergem das reuniões do Cineclube. No caso, as questões norteadoras estão relacionadas com o evento crescente da exibição de filmes em exposições de arte, em museus e galerias. O autor do filme, Cao Guimarães, além de ser um realizador premiado em festivais de cinema, também é um reconhecido artista com exibições em museus como a Tate Modern, em Londres, Guggenheim Museum, em Nova York, Jumex collection, na Cidade do México, e a Fundação Cartier, em Paris.

    Cauê Alves Cauê Alves é doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo, USP e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC-SP. Atualmente é curador-chefe do MAM, Museu de Arte Moderna de São Paulo. Foi curador de várias exposições, incluindo MAM[na]OCA: arte brasileira do acervo do MAM de São Paulo (2006) e as mostras Quase líquido, Itaú Cultural (2008), Da Estrutura ao Tempo: Hélio Oiticica (2009), no Instituto de Arte Contemporânea. Foi curador-adjunto da 8ª Bienal do Mercosul (2011)e curador assistente do Pavilhão Brasileiro da 56ª Bienal de Arte de Veneza (2015).

    O Cineclube Arlindo Machado (CAM) é um espaço do Curso de Comunicação e Multimeios para debates sobre temas contemporâneos como diversidade, meio ambiente, políticas, mídias e tecnologias, por meio de programação e projeção de filmes. Com participação ativa dos estudantes, o CAM promove encontros, palestras e discussões em conjunto com os outros cursos da PUC/SP e com a comunidade ao seu redor.

    O nome do cineclube é uma homenagem ao professor Arlindo Machado, que atuou na PUC durante toda a sua carreira. Machado é um dos principais especialistas em audiovisual no Brasil, com vários livros publicados a respeito de cinema, vídeo e novos formatos audiovisuais.


O Andarilho

  • Classificação indicativa: 10 anos

    Brasil, 2007, 90 min

    Colorido


Sinopse

  • Entre Montes Claros e Pedra Azul, no nordeste de Minas Gerais, três andarilhos solitários percorrem trajetórias distintas, relacionando-se com os elementos de um mundo onde tudo é transitório. Entre imagens das estradas e as vozes dos personagens, o documentário divaga sobre questões existenciais dos andarilhos.


Sobre o filme

  • "O Andarilho" foi gravado em 2006 e lançado em 2007 e mostra a trajetória de três andarilhos: um mineiro, um gaúcho e um baiano. Tendo como cenário o norte de Minas Gerais, a obra propõe uma reflexão sobre a vida como um lugar de passagem, mostrando ao espectador uma sofrida trajetória por regiões quentes do Brasil. Usando imagens com ângulos subjetivos, que simulam o olhar de um observador, Cao Guimarães retrata a vida destas pessoas como se o público que assiste ao filme estivesse presente no momento. O filme venceu o "9º Festival de Las Palmas" (Espanha, 2009) e foi exibido no "Festival de Veneza" (Itália, 2007) e no "Sundance Film Festival" (Estados Unidos, 2007), além do Prêmio Melhor Diretor no Festival Internacional de Cinema do Rio, entre outros.


Documentário

  • Direção: Cao Guimarães | Roteiro: Cao Guimarãe

    Elenco: Gaúcho, Nercino, Paulão

 

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