Grupos de Pesquisa
ATENÇÃO: As inscrições estão abertas para o segundo semestre de 2024, porém nem todos os grupos estão aceitando novos pesquisadores. TODOS os candidatos deverão ler as informações de cada grupo pelo qual tem interesse e escrever um email ao coordenador relatando suas perspectivas e objetivos no LABÔ (há o email de todos os coordenadores nas descrições abaixo). Lembrando que os grupos de pesquisa do LABÔ exigem participação ativa e câmeras abertas.
1) Ateísmo e Apologética
Coordenação: Ricardo Mantovani
Pós-doutor em Filosofia pelo LABÔ/PUC-SP, licenciado, bacharel, mestre e doutor em Filosofia pela FFLCH-USP. Especialista em Filosofia da Religião e Filosofia Política, coordenador e professor do curso de pós-graduação em Ética e Filosofia Política da Faculdade Paulo VI, coordenador do Núcleo de Apologética e Ateísmo do Laboratório de Política Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ e membro do Núcleo de Estudos Agostinianos do Laboratório de Política Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ.
Ementa
Propõe-se o estudo sistemático de obras que versam, crítica ou apologeticamente, sobre questões tais como a existência de deus (es), a relação homem-divindade e a confiabilidade das narrativas e tradições religiosas. Deve-se notar, aqui, que entendemos por ateísmo algo muito mais específico do que sugere a mera etimologia da palavra (ἄθεος = sem deus), o termo denotando, para nós, a postura e a proposta teórica de todo aquele que, desacreditando da veracidade de alguma importante tese "religiosa", dá-se ao trabalho de organizar e expor as razões de sua descrença. Por outro lado, por apologética entendemos o discurso racional daqueles que se põem a estruturar e/ou defender (απολογία = defesa verbal) determinados pontos de sua fé.
Breve histórico
Como é sabido, a filosofia, quando de seu surgimento, colocou-se como uma explicação alternativa àquela proporcionada pelos mitos. Dali em diante, o homem não contaria somente com as narrativas dos poetas para explicar o mundo em que vivia, mas também teria à mão os ensaios racionais dos primeiros pensadores. Disto seria errado, todavia, concluir que a filosofia nascente foi eminentemente ateia – uma vez que Tales e a maior parte dos "físicos" que o sucederam não negavam a existência dos deuses. Faltaríamos com a verdade, no entanto, caso afirmássemos que, ao longo de seu desenvolvimento, a filosofia não viria a influenciar as crenças religiosas do ocidente. Inicialmente, vê-se que os filósofos se engajaram num processo de desantropomorfização das divindades – processo este bem ilustrado pela tese de Xenófanes (570 – 475 a.C.) segundo a qual os deuses teriam forma de animais caso estes últimos tivessem o dom da pintura. Na sequência, se pode constatar, na proposta dos sofistas, o soerguimento do relativismo, do ceticismo e de um consequente agnosticismo que, aos poucos, vai se espalhando por todos seguimentos da sociedade grega: como dirá o grande Protágoras (490 – 415 a.C.), sobre os deuses é temerário assegurar tanto sua existência quanto sua inexistência. Por fim, ainda no âmbito da antiguidade greco-romana, vê-se o florescimento do atomismo que, se, em Demócrito, já constituía uma explicação totalmente materialista do cosmos e bastava para "naturalizar" as divindades (uma vez que também elas seriam compostas por átomos), em Epicuro e Lucrécio vai vir atrelado à tese de que os homens, caso queiram ser felizes, não devem se preocupar com os deuses e com a tão propalada "vida após a morte".
Contudo, a relação filosofia-religião viria a tomar outra forma após o advento do cristianismo. Se, com raras exceções, a filosofia greco-romana exercera um papel crítico relativamente às tradições religiosas, os pensadores da antiguidade tardia e do período medieval, em sua grande maioria, puseram suas habilidades argumentativas a serviço - respectivamente - da defesa e da estruturação dos dogmas da fé cristã.
Ora, este estado de coisas mudaria drasticamente a partir do século XVI, quando a retomada e difusão massiva das filosofias helênica e (sobretudo) helenística - somadas às incertezas causadas pela reforma protestante, pela descoberta das américas e pela revolução astronômica - causariam uma verdadeira crise espiritual no continente europeu, da qual Michel de Montaigne e os chamados "libertinos barrocos" foram os primeiros porta-vozes - ainda que, certamente, não os últimos. Doravante, o que se observará será um questionamento progressivo: i) da autoridade e das "conquistas" da Escolástica (posto em marcha ao longo do século XVII); ii) da própria religião cristã (em prol do deísmo onipresente do século XVIII); e iii) da própria noção de Deus que, pretensamente posta em cheque, abriria as portas para o ateísmo que, nos séculos XIX e XX, tanto proliferou em meio às classes pensantes.
É óbvio, entretanto, que este não é um processo de "mão única". Afinal, enquanto Saint-Évremond desafia o catolicismo, Voltaire aponta para a irracionalidade dos milagres e Feuerbach e Nietzsche tentam, cada um a seu modo, enterrar Deus, do outro lado tem-se os esforços charronianos e pascalianos para demonstrar a veracidade e a superioridade da religião de Roma, William Paley indicando que a complexidade da "máquina do mundo" é, em si mesma, um milagre e Chesterton denunciando o quanto de supersticioso pode haver no abandono das divindades. Note-se que a (s) polêmica (s) aqui apenas esboçadas encontram-se, ainda hoje, em aberto. Pois, se atualmente contamos com os famosos "quatro cavaleiros do ateísmo", quais sejam, Richard Dawkins, Christopher Hitchens, Daniel Dennett e Sam Harris, contamos também com um verdadeiro exército de apologetas - mormente estadunidenses como, por exemplo, William Lane Craig, William Dembski e Alvin Plantinga - que, com notável conhecimento lógico, filosófico e científico, mantêm renhida uma batalha que só os desavisados poderiam dar por finalizada.
Reuniões
Encontros quinzenais, a partir de agosto de 2024, com datas precisas a serem determinadas. As reuniões acontecerão online, através de link do Google Meet disponibilizado via WhatsApp.
Critério de pertencimento: A aceitação de novos pesquisadores se fará por meio de carta de apresentação e breve entrevista com o coordenador, presença (e participação) nos encontros, leitura dos textos básicos, apresentação de seminários e eventual produção de textos para o Off-Lattes.
Obra a ser estudada no 2º semestre de 2024: AS TRÊS VERDADES, de Pierre Charron e DEUS NÃO É GRANDE, de Christopher Hitchens.
Critério para ingresso: entrevista com coordenador.
Critério de permanência: participação ativa nas atividades do grupo.
Encontros quinzenais, a partir do dia 1 de fevereiro de 2024, com datas precisas a serem determinadas. As reuniões acontecerão online, através de link do Google Meet disponibilizado via WhatsApp.
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail: zorgoborim@hotmail.com
2) Ética da Tecnologia
INTERESSADOS EM INTEGRAR O GRUPO DEVEM ENVIAR EMAIL: eticadatecnologia@gmail.com
3) A Crise do Amadurecimento na Contemporaneidade
Coordenação – Profa. Dra. Danit Falbel Pondé.
Danit é psicanalista, mestre e doutora em filosofia da psicanálise, professora e supervisora do IBPW.
EMENTA:
WINNICOTT PENSADOR DA CULTURA
Das maiores contribuições de Winnicott foi apreender a experiência cultural como algo em si valioso por manifestar o potencial criativo pertencente a todo e qualquer ser humano. É no lugar do espaço potencial, a terceira dimensão entre o subjetivo e o objetivo, que o indivíduo dota de significado pessoal as coisas pertencentes ao mundo. O encontro com a referência anterior dada pela tradição ganha continuidade não pela conformidade, mas pela contribuição desta releitura. Assim, Winnicott valoriza os modos de uso subjetivo individual do acervo cultural como fundamentador de uma concepção de homem como Homo ludens. O grupo de pesquisa “a crise do amadurecimento na contemporaneidade” segue brincando junto com os demais parceiros da psicologia e de outros saberes compartilhando conceitos desta perspectiva para interpretar os fenômenos contemporâneos.
REUNIÕES: sextas-feiras, das 16h30 às 18h30. Dias serão divulgados posteriormente.
LEITURA OBRIGATÓRIA PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE 2024:
Geração ansiosa de Jonathan Haidt
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail danitponde@hotmail.com
4) A Experiência Mística e o Conhecimento: Amor, Desejo, Sofrimento e Êxtase
Coordenação:
Maria José Caldeira do Amaral
Psicóloga, mestre e doutora em Ciência da Religião pela PUC-SP. É coordenadora do GT de Mística e Espiritualidade do Congresso Internacional Soter – Sociedade de Teologia e Ciências da Religião e pós-doutora no Programa de Pós-Graduação em Teologia da PUC/PR.
Maruzânia Soares Dias
Mestre em Ciências da Religião (PUC-SP); psicóloga (PUC-SP); psicanalista, membro da IF-EPFCL (Internacional dos Fóruns - Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano); membro fundador do instituto Acolher - ITA; pesquisadora do Grupo de Pesquisa Nelson Rodrigues: Literatura, filosofia e Religião e coordenadora do Grupo de Pesquisa A Experiência Mística e o Conhecimento: amor, desejo, sofrimento e êxtase, ambos do Laboratório de Política Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ.
Ementa
A realização do Grupo de Pesquisa ‘A Experiência Mística e O Conhecimento - Amor, Desejo, Sofrimento e Êxtase’ - tem como objetivo principal a possibilidade de produção e ampliação do conhecimento em torno das pesquisas desenvolvidas pelas Ciências Humanas e da atenção dada por estas em torno da experiência de Deus. A Ciência das Religiões, por definição, abarca os horizontes relacionados à experiência do mistério com um extrato sui generis concentrado na apreensão humana em perspectivas consistentes e afins. A afinidade com a Filosofia, Teologia, Psicologia, Literatura, Arte, Antropologia e Sociologia e suas perspectivas movidas por seus fundamentos conceituais, suas fontes e princípios, propõe um campo aberto e amplo de pesquisa cujo objeto implica sempre na experiência de suas indagações próprias, suas rupturas, seus ruídos e sua própria instabilidade fundamental. Nesse enfrentamento epistêmico de si mesmas intercedem e são intercedidas pela perspectiva da experiência extática, instintual, aniquiladora, nostálgica, exilada, violenta, plena, transcendente e infinita da experiência mística e espiritual humana e, nesse lugar de fronteira e afinidade o elemento místico torna-se presença ontológica e compõe o sentido da contingência e finitude nos campos da linguagem e da escuta nos quais o diálogo com o que transcende a razão e seus fundamentos se instala necessariamente. Em síntese, o objetivo desse GRUPO DE PESQUISA é reunir e desenvolver conteúdos cujo objeto de pesquisa transita em torno da experiência direta de Deus e suas vicissitudes e que estejam dialogando com as ciências humanas e suas fontes epistêmicas na construção e produção do conhecimento.
O desenvolvimento do Grupo de Pesquisa A Experiência Mística e O Conhecimento propõe, então, uma perspectiva de acesso à discussão da experiência direta de Deus a partir do acesso aos textos, obras e manuscritos de místicos e místicas em diálogo com o campo de estudo das Ciências Humanas; um grupo que reuniria, na medida do possível, pesquisas e suas atualizações metodológicas e conceituais dentro de um espaço formativo para a pesquisa, entendendo que a atividade de pesquisa exige uma formação contínua envolvendo e ampliando o debate e a contribuição de conteúdos que possam sustentar esse debate, tanto em termos da atenção necessária às controvérsias epistemológicas, como na ampliação da análise de objetos de pesquisa, obedecendo e ampliando a demanda e o perfil da pesquisa em mística e espiritualidade
REUNIÕES: Primeiras e terceiras sextas-feiras de cada mês, das 16h às 18h.
AGOSTO: 16/08 e 30/08 (excepcionalmente na terceira e na quinta sexta-feira de agosto, em razão do evento no Labô: O Humano e o Divino – Encontros e Desencontros, a ser realizado nos dias 02 e 03/08/2024).
SETEMBRO: 06/09 e 20/09
OUTUBRO: 04/10 e 18/10
NOVEMBRO: 01/11 e 22/11 (excepcionalmente na quarta sexta-feira de novembro, em razão do feriado no dia 15/11/2024).
Critérios para participação:
2.1. Interesse e disponibilidade para a participação presencial/virtual quinzenal no GP [on-line pela plataforma zoom] de acordo com as datas estabelecidas.
2.2. Interesse e disponibilidade para o desenvolvimento de pesquisa, publicações e apresentações no LABÔ (Biblioteca Labô, Seminário Interno do GP, Seminário Labô [semestral], uma publicação semestral no off lattes por pesquisador e outros espaços a serem viabilizados).
2.3. Solicitamos o envio de uma carta livre de interesse do pesquisador para o e-mail do LABÔ (labo@pucsp.br), com cópia para as coordenadoras do GRUPO DE PESQUISA mjc.doamaral@gmail.com [Maria José C. do Amaral] e maruzania@yahoo.com.br [Maruzania Soares Dias] elencando as principais motivações para o desenvolvimento da pesquisa em referência, assim como, a área de formação e/ou atuação profissional e conhecimento já desenvolvidas ou em desenvolvimento.
3. No segundo semestre de 2024 o tema principal de pesquisa e reflexão do Grupo de Pesquisa será desenvolvido a partir do campo de estudos dentro da perspectiva do Corpo, ampliando o mesmo tema iniciado no primeiro semestre de 2024. A Corporeidade e a dimensão corpórea da palavra, do ritual, da anatomia humana, dos instintos, dos afetos, sensações, concepções cognitivas e intuitivas dinamizadas no interior da experiência mística, aponta para um conhecimento habitado por tensões e sentidos presentes e descritos por místicos e por místicas em várias determinações religiosas. O cotidiano pessoal do místico ou da mística atravessa a dimensão do afeto sustentado por um corpo humano finito, mortal e espiritual que sustenta a experiência de Deus e/ou do Sagrado em sua essência demasiadamente humana. O objetivo principal nesta perspectiva de pesquisa está no lugar da experiência visceral que o místico ou a mística destacam em seus textos e obras no estatuto da corporeidade como locus da vivência pessoal erótica, devocional, instintiva e contemplativa dimensionada na vida da alma afetada por Deus e desdobrada em uma práxis própria de um agir no mundo.
Bibliografia básica:
BATAILLE, Georges, O Erotismo. São Paulo, Editora ARX, 2004.
BONDER, Nilton, A Alma Imoral. Rio de Janeiro, Ed Rocco, 2022.
DE MORI, Geraldo (org), Esses Corpos que me habitam no Sagrado do Existir. São Paulo, Edições Loyola, 2022.
GESCHÉ, Adolphe & Scolas, Paul (orgs), O CORPO, Caminho de Deus. São Paulo, Edições Loyola, 2009.
HAN, Byung-Chul, A Salvação do Belo, Petrópolis, Ed. Vozes, 2019.
____________, A Agonia do Eros. Petópolis, Ed. Vozes, 2021.
JAMES, William, As Variedades da Experiência Religiosa. São Paulo, Ed. Cultrix, 2019.
LELOUP, Jean-Yves, O corpo e seus símbolos. Petrópolis, Ed. Vozes, 1999.
MIRANDA, Evaristo Eduardo de, CORPO, Território do Sagrado. São Paulo, Edições Loyola, 2014.
PEDROSA-PÁDUA, Lúcia & PEREIRA, Gerson Lourenço (Orgs), Mística, Corpo e Arte... E Deus se fez sensibilidade. Coleção Teologia hoje. São Paulo, Paulus, 2022.
Espaces Libres, Paris, Éditions Albin Michel, 2005.
SOUZENELLE, Annick de, O simbolismo do Corpo Humano. Da Árvore da Vida ao Esquema Corporal. São Paulo, Editora Pensamento, 1995.
https://www.revistadeespiritualidad.com/index.php?Seccion=verportada&Id=52
OBS: A Bibliografia ampliada, fundamental e referencial disponibilizada no site do LABO no Grupo de Pesquisa ‘A Experiência Mística e o Conhecimento’ pode e deve ser consultada de acordo com o interesse do pesquisador.
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail zezeamaral@uol.com.br e maruzania@yahoo.com.br
5) A Filosofia em Hannah Arendt: Significado e Experiência Viva
Coordenação: Adriana Novaes - doutora em Filosofia e mestre em Ciências da Comunicação pela USP. Fez estágios de pesquisa em Lyon, Nova York e Buenos Aires. Possui bacharelado em Filosofia e licenciatura em Filosofia pela USP, e bacharelado em Comunicação Social pela FAAP. Autora dos livros O canto de Perséfone, Hannah Arendt no século XXI: a atualidade de uma pensadora independente e Cultivar a vida do espírito: Hannah Arendt e o significado político do pensamento.
Ementa:
O Grupo de Pesquisa “A Filosofia em Hannah Arendt: significado e experiência viva” busca esclarecer as concepções, as referências, os diagnósticos, o modo de investigação dos fenômenos e as elaborações conceituais de Hannah Arendt. Aborda os desafios atuais no espírito da autora, ou seja, um atento, profundo e constante esforço de compreensão.
Leitura do segundo semestre: Parte 3 de "Origens do totalitarismo
Reuniões:
Encontros às sextas-feiras, das 16h às 18h
Bibliografia
ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. Tradução Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
_________. The Origins of Totalitarianism. New York: Harcourt Brace, 1997.
_________. Escritos judaicos. Organização Jerome Kohn e Ron H. Feldman. Tradução Laura Degaspare Monte Mascaro, Luciana Garcia de Oliveira e Thiago Dias da Silva. Barueri, SP: Amarilys, 2016.
_________. The Jewish Writings. Ed. Jerome Kohn and Ron H. Feldman. New York: Schocken, 2007.
VILLA, Dana (Ed.) The Cambridge Companion to Hannah Arendt. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.
AGUIAR, Odilio Alves [et al] (Org.) Origens do totalitarismo 50 anos depois. Rio de Janeiro: Relume Dumará; Fortaleza, CE: Secretaria da Cultura e Desporto, 2001.
Critérios de admissão
- Contato prévio com a obra de Hannah Arendt
- Familiaridade com a filosofia política contemporânea
- Conhecimento de inglês ou outra língua estrangeira
Critérios de pertencimento
- A frequência é obrigatória e as faltas devem ser justificadas.
- A ocorrência de duas faltas não justificadas acarretará o desligamento do grupo de pesquisa.
- Os integrantes do grupo de pesquisa devem ler e preparar apresentações de no máximo 30 (trinta) minutos sobre o material a ser discutido.
Os interessados em participar do grupo de pesquisa devem enviar uma carta de apresentação para o e-mail: adriananovaes.ph@gmail.com
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail: adriananovaes.ph@gmail.com
6) Arte Sacra Contemporânea: História e Religião
Coordenação:
Profa. Dra. Wilma Steagall De Tommaso:Doutora em Ciências da Religião pela PUC-SP. Coordenadora do Grupo de Pesquisa sobre Arte Sacra do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ. Pesquisadora e palestrante de arte sacra e religião. Profª. do Museu de Arte Sacra de São Paulo. Membro Pesquisadora da Sociedade Brasileira de Teologia e Ciências da Religião (SOTER). Membro Pesquisadora da Associação Latino Americana de Literatura e Teologia (ALALITE). Autora do livro O Cristo Pantocrator, Editora Paulus, 2017 CV: http://lattes.cnpq.br/8209900139809763
Me. Pe. Diego Willian dos Santos: Mestre em Teologia pela PUC-SP. Especialista em liturgia pela FASBAM. Bacharel em Teologia pela Faculdade Dehoniana. Licenciado em Filosofia pela Universidade de Sorocaba. Membro pesquisador da Academia Marial de Aparecida. CV: http://lattes.cnpq.br/6847579105284813
Ementa
O grupo tem como objetivo geral fundamentar uma nova percepção de beleza artística, dentro dos limites de uma metodologia histórica, para que os participantes possam identificar sinais de uma realidade invisível que está também presente no nosso cotidiano social (igrejas, museus, exposições públicas, monumentos históricos, etc.). Visa também desenvolver uma distinção conceitual entre a função moral da arte sagrada e a função meramente estética da arte após o Renascimento – e exercitar a sensibilidade de um olhar peculiar para restaurar a unidade entre esses dois polos que ajudará na identificação do que habitualmente conhecemos como “obras-primas”. No segundo semestre de 2024 o grupo aprofundará o objeto de estudo a partir de referenciais teóricos da arte sacra, bem como o estudo de trabalhos de artistas sacros contemporâneos.
Reuniões
Encontros às terças-feiras das 16h00 às 18h00 desde agosto de 2019.
Datas do segundo semestre 2024:
06 e 20 de agosto;
03 e 17 de setembro;
08 e 22 de outubro;
05 e 19 de novembro;
Bibliografia básica
BELTING, Hans. Image et culte: une histoire de l´image avant l´époque de l´art. Paris : Les Editions du Cerf, 2007.
BURCKHARDT, Titus. A arte sagrada no Oriente e no Ocidente. São Paulo: Attar Editorial, 2004.
EVDOKIMOV, Paul. L’art de l’icône: théologie de la beauté. Paris: Desclée de Brouwer, 1972.
PASTRO, Cláudio. Arte Sacra: o espaço sagrado hoje. São Paulo: Edições Loyola, 1993.
PASTRO, Cláudio. Guia do espaço sagrado. 4. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007.
PASTRO, Cláudio. A arte no cristianismo: fundamentos, linguagem, espaço. São Paulo: Paulus, 2010.
RUPNIK, Marko Ivan. Via della bellezza sapienza di vita. Museu della Basilica, Santa Maria delle Grazie, Quaderni 5. Firenze. Edizione Feeria, 2007
RUPNIK, Marko Ivan. A arte como expressão da vida litúrgica. Conferências do 11º ENAAS. Brasília: Edições CNBB, 2019.
TOMMASO, Wilma Steagall De. O Cristo Pantocrator: da origem às igrejas no Brasil, na obra de Cláudio Pastro. São Paulo: Paulus, 2017.
SPIDLÍK, Tomás; RUPNIK, Marko Ivan. La fede secondo le icone. Roma: Lipa Edizione, Terza edizione, 2017.
Bibliografia Complementar
ANTUNES, Otavio Ferreira. A beleza como experiência de Deus. São Paulo: Paulus, 2010.
BESANÇON, Alain. L´ image interdite : uns histoire intellectuelle de l´iconoclasme. Paris : Gallimard, 2000. (Collecttions Folio/ Essais).
BOESPFLUG, François; BAYLE, Françoise. Les monothéismes en images: judaïsme, christianisme, islam. Montrouge: Bayard, 2014.
GÁSCON, Antonio. Arte para vivir y expresar la fe. Madrid: PPC Editorial y Distribuidora, SA, 1998.
GHARIB, Georges. Os ícones de Cristo: história e culto. Trad. José Raimundo Vidigal. São Paulo: Paulus, 1997.
MARTO, Antônio; RAVASI, Gianfranco; RUPNIK, Marko Ivan. O Evangelho da beleza. Trad. Maria do Rosário Pernas. Prior Velho: Paulinas Editora, 2012.
RUPNIK, Marko Ivan. A arte da vida: o quotidiano na beleza. Trad. Mário José Galvão de Almeida. Braga: Editorial A. O., 2015.
TREVISAN, Armindo. O rosto de Cristo : a formação do imaginário e da arte cristã. Porto Alegre: Editora AGE, 2003.
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail: wilmatommaso@me.com e dwspuc@gmail.com
7) Comportamento Político
Coordenador:Fernando Amed - é Doutor em História Social pela USP. Historiador pela FFLCH da USP, professor da Faculdade de Comunicação da Faap e do curso de Artes Visuais da Belas Artes de São Paulo, autor de livros e artigos acadêmicos.
Ementa
A pesquisa em Comportamento Político tem se desenvolvido nos Laboratórios das principais universidades do mundo (Princeton, Oxford, MIT, etc.) e é fácil perceber o porquê: a participação intensa nas mídias sociais criou um novo tipo de animal político. A partir do estudo e da análise do que se fala nas redes sociais, fica cada vez mais claro que o afeto vai tomando o lugar da ideologia. Resta dizer que hoje nos remetemos a este cenário como sendo de polarização afetiva e não ideológica. Assim, as definições mais clássicas de participação ou engajamento político vão sendo preteridas por ações e atitudes que são tomadas levando em consideração outros marcadores, tais como raça e gênero, além do ressentimento, da inveja ou do ódio. As análises do Comportamento Político pretendem nos habilitar a mensurar e melhor compreender o que pode estar por detrás das escolhas nas eleições bem como melhor entender o cenário de polarização que aparentemente veio para ficar.
A pesquisa neste campo de estudos tem se pautado pela empiria, assim, não se trata de produzir dados que deem suporte para um espectro político ou outro, mas de propor questões que venham a elucidar, a matizar e nuançar, posições que se configuram em políticas, mas que originalmente podem ser regidas por outros impulsos.
O Grupo de Pesquisa em Comportamento Político pretende se deter na análise, no estudo e na discussão das mais recentes pesquisas realizadas neste campo. A partir deste exame, a proposta é que o Grupo possa remeter estes modelos de pesquisa para o cenário político brasileiro, uma das mais intensas e robustas democracias do mundo.
Além da sistemática de discussão com encontros quinzenais, o Grupo de Pesquisa em Comportamento Político pretende apresentar marcadores de produção que possam vir a balizar as reflexões contemporâneas sobre a democracia no Brasil, levando em consideração aspectos que se remetam às motivações nas escolhas políticas, aos indicadores heterodoxos de preferência política (raça, gênero, afetos como ódio, ressentimento ou inveja), percepção de injustiça, costumes e religião.
Faz parte então desta proposta a produção – de papers, posts, artigos, promoção de debates, palestras, inserções em vídeo, etc. visando o provimento de dados interpretados que sinalizam a compreensão do Comportamento Político do Brasil contemporâneo.
A produção do Grupo de Pesquisa em Comportamento Político almeja oferecer balizas concretas – interpretação de dados, pesquisa empírica, identificação de novas práticas e comportamentos remetidos à política - para a reflexão política que se faz no Brasil e neste sentido está plenamente em sintonia com a proposta do Labô, o Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC de São Paulo.
A bibliografia do2º semestre é: Inside the mind of a voter: a new approach to electoral psychology, de Michael Bruter e Sarah Harrison. Princeton: Princeton University Press, 2020.
Reuniões
Segundas-feiras, das 14:30 as 16:30.
O grupo NÃO aceitará novos pesquisadores para o segundo semestre de 2024.
Ficou com dúvida? entre em contato com o coordenador através do e-mail joseah@terra.com.br
8) Cultura do Consumo, Sociedade e Tendências
Coordenação:
Rogério Tineu - Doutor em Ciências Sociais PUC-SP. Mestre em Ciências da Comunicação USP. Especialista em Docência no Ensino Superior Universidade Cidade de S. Paulo. Bacharel em Ciências Econômicas Fundação Santo André. Licenciado em Ciências Sociais Faculdade de Educação Paulistana. Professor da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação – FAPCOM e da Universidade de Mogi das Cruzes. Coordenador do grupo de pesquisa Cultura do Consumo, Sociedade e Tendências no Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP - LABÔ.
Francisco Etruri Parente - Doutorando e Mestre em Comunicação e semiótica pela PUC/SP, Especialista em filosofia pela Universidade Estácio de Sá e Graduado em cinema pela FAAP. Atualmente é professor do curso de Publicidade e Propaganda na UNINOVE. Coordenador do grupo de pesquisa Cultura do Consumo, Sociedade e Tendências no Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ. É escritor no campo da comunicação, filosofia, cinema e consumo.
Ementa
O grupo de pesquisa em CULTURA DO CONSUMO, SOCIEDADE E TENDÊNCIAS realiza pesquisas, cursos, análises e discussões acerca da vida para o consumo no mudo contemporâneo e suas perspectivas de cenários futuros. A cultura do consumo é o ponto central e está inserido no sistema inovação-produção-consumo-desperdício. A partir dos estudos sobre consumo, tendências e cenários as empresas estabelecem suas estratégias de negócios e de marketing. Assim, o grupo de pesquisa divide-se em dois eixos temáticos: a) Cultura e comportamento de consumo, estilo de vida, classe social, identidade e estratégias de marketing sob uma perspectiva multidisciplinar, que leve em consideração a diversidade dos grupos sociais e suas regionalidades; b) Discussão, pesquisa, publicação de artigos e ensaios, palestras, seminários, elaboração e análise de cenários e identificação de tendências do mercado.
Critérios de pertencimento
Os participantes do grupo de pesquisa, além de participarem de todos os encontros, também devem contribuir com pelo menos uma das produções semestrais, a saber: ensaio/artigo para o Off Lattes, participar da Biblioteca Labô, apresentação de comunicado no Seminário Labô, gravação de podcast ou aula aberta (live ou presencial).
Caso o participante não contribua com a produção do grupo de pesquisa ao longo do semestre, será retirado do grupo.
Objetivos do Semestre
Produção de textos para o Off Lates.
Produção de aulas e palestras.
Biblioteca Labô.
Aulas abertas.
Participação Seminário Labô
Supervisão de pós-doutorado.
Reuniões:terças-feiras, das 14h às 16h.
Dias:13/08; 03/09; 24/09; 08/10; 29/10; 19/11
Cronograma de atividades 2024/2
DATA |
APRESENTADORES |
LIVRO |
13/08 |
Madalena e Eduardo |
Consumo Consciente – ALVES e Revolução das plantas - MANCUSO |
03/09 |
Débora e Rodolfo |
Como evitar um desastre climático – GATES |
24/09 |
Fábio e Rafa |
O ecossocialismo de Karl Marx – SAITO |
08/10 |
Tarcísio |
Terra arrasada – CRARY |
29/10 |
Pina e Ana Claudia |
A natureza como limite da economia – CECHIN e How Does Corporate ESG Management Affect Consumers’ Brand Choice? |
19/11 |
Paulo |
Um mapa da ideologia no Antropoceno – PRATES |
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Bibliografia
ALVES, Ricardo. Consumo Consciente: Por Que isso nos Diz Respeito?. Paraná: Appris Editora, 2022.
CECHIN, Andrei. A natureza como limite da economia. São Paulo: Senac São Paulo, 2010.
CRARY, Jonathan. Terra arrasada: além da era digital rumo a uma mundo pós-capitalista. São Paulo: UBU, 2023.
GATES, Bill. Como evitar um desastre climático: As soluções que temos e as inovações necessárias. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.
MANCUSO, Stefano. Revolução das plantas: um novo modelo para o futuro. São Paulo: Ubu, 2019.
PRATES, Vinicius. Um mapa da ideologia no Antropoceno. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2020.
SAITO, Kohei. O ecossocialismo de Karl Marx: Capitalismo, natureza e a crítica inacabada à economia política. São Paulo: Boitempo Editorial, 2021.
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail:tineu@bol.com.br e etruri.parente@gmail.com
9) Morte e Pós-morte
Coordenação:
Profa. Dra. Andréa Kogan é formada em Letras, doutora em Ciências da Religião pela PUC-SP, autora do livro “Espiritismo Judaico”, assistente acadêmica do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ, onde coordena o grupo de pesquisa sobre Morte e Pós-Morte e pesquisa nos grupos: Judaísmo Contemporâneo e Diálogos da diáspora: antissemitismo e racismo.
Profa. Dra. Maria Cristina Mariante Guarnieri é psicóloga, mestre e doutora em Ciências da Religião (PUC-SP), docente do IJEP (Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa), autora dos livros “Do fim ao começo: falando de morte e luto para adolescente” (Editora Paulinas) e “Angústia e Conhecimento: uma reflexão a partir dos pensadores religiosos” (Editora Reflexão). Coordena os grupos: Jung e a Filosofia da Religião e Morte e Pós-Morte do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ.
Ementa
O GRUPO DE PESQUISA SOBRE MORTE E PÓS-MORTE trabalhará com o tema morte, luto e tecnologia durante o ano de 2024 e com a organização dos projetos pessoais dos seus integrantes.
O grupo NÃO aceitará novos pesquisadores para o segundo semestre de 2024.
Reuniões
Encontros às sextas-feiras, das 16h às 18h.
Datas: 23 e 20 de agosto, 13 e 17 de setembro, 11 e 25 de outubro e 22 e 29 de novembro.
Bibliografia básica
Kneese, Tamara. Death Glitch – how techno-solutionism foils us in this life and beyond. Yale University Press, 2023.
Stokes, Patrick. Digital souls – a philosophy of online death. Bloomsbury, 2021.
Algumas obras que embasam nossos estudos:
- A desumanização, Valter Hugo Mãe;
- A negação da morte, Ernest Becker;
- Heresia, Betty Milan;
- Lili – diário de um luto, Noemi Jaffe;
- Morte e alteridade, Byung Chul-Han;
- O homem diante da morte, Philipe Ariès;
- O mundo assombrado dos demônios, Carl Sagan;
- Sem tempo de dizer adeus, Carla Fine;
- Sentido oculto dos ritos mortuários, Jean-Pierre Bayard;
- Um crime da solidão, Andrew Solomon;
- Uma questão de vida e morte, Irving e Marilyn Yalom;
- Variedades da experiência anômala, Etzel Cardeña et al.
- Dentre outros.
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail crisguarnieri@uol.com.br e andreakogan18@gmail.com
10) Diálogos da Diáspora – Racismo e Antissemitismo
Coordenação
Profa. Dra. Anelise Fróes - Doutora em Antropologia Social, pesquisadora do Laboratório “Novas Formas de Antissemitismo no Brasil”, do Programa de Estudos Interdisciplinares “IBI no Campus”, do Instituto Brasil-Israel. Pesquisadora Pós- Doutoranda no Labô. Pesquisadora associada do NIEJ/UFRJ. (http://lattes.cnpq.br/0070593849819302)
Ementa
O Grupo de Pesquisa “Diálogos da Diáspora – Racismo e Antissemitismo” é um espaço para o debate e produção de conhecimento sobre racismo, antissemitismo e povos diaspóricos, à luz de grandes áreas como ciências humanas e sociais, comunicação, psicologia, psicanálise, mídia, arte, literatura, história, filosofia, religião e estudos sobre identidade, raça e etnia. No primeiro semestre de 2024, o Grupo se dedicou a discutir temas ligados ao racismo e ao antissemitismo, mas também questões como negacionismos, violências, xenofobia e genocídios, utilizando-se de obras clássicas e contemporâneas. Debates emergentes, nacionais e internacionais, também foram contemplados, a partir de questionamentos e inquietações sociais, teóricas e políticas ue atravessaram as pautas já estabelecidas. Pesquisadores e pesquisadoras de nosso Grupo também participaram de edições da Biblioteca Labô e publicaram no OffLattes de modo contínuo. As referências bibliográficas do Grupo mesclam textos clássicos e contemporâneos, tanto em estudos étnico-raciais, quanto em estudos antirracistas e estudos judaicos. A premissa fundante do Grupo é orientar para a produção acadêmica necessariamente direcionada para a ação, o debate intelectual público, consciente e não distanciado da realidade da vida fora do espaço acadêmico.
Para 2024.2, a estrutura do Grupo de Pesquisa será:
- Leitura obrigatória do texto indicado para cada encontro;
- Um/a pesquisador/a será responsável por apresentar em linhas gerais o tema e os principais tópicos do texto indicado;
- Cada pesquisador/a deverá apresentar uma questão-chave no encontro, para estimular o debate;
*A participação como ouvinte, mesmo que permitida e válida em casos excepcionais, não será considerada atividade de pesquisa
Reuniões
Encontros às quartas-feiras, quinzenalmente, das 16h às 18h. Online, via Zoom.
Agosto – 14 e 28
Setembro – 11 e 25
Outubro – 09 e 23
Novembro – 06 e 20
Ingresso de pesquisadores/as: O Grupo “Diálogos da Diáspora – Racismo e Antissemitismo” não tem oferta de vagas para novos integrantes em 2024/2. Novo processo seletivo ocorrerá em janeiro de 2025.
* Pesquisadores/as que faltarem a dois encontros sem justificativa serão desligados do Grupo
Referenciais e marcos teóricos: Estão divididos entre leituras obrigatórias e complementares, e outros suportes e indicações podem eventualmente ser agregados ao programa já definido.
Leituras obrigatórias - 2024/2
AGOSTO
14
OZ, Amós. Como curar um fanático. Tradução de Paul Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. Capítulo - Como curar um fanático. Pp. 61-83
OZ, Amós. Judas. Tradução de Paul Geiger. São Paulo: Companhia das Letras, 2014. Capítulo 32 – Pp. 168-176. Capítulo 38 – Pp. 218-229
28
TUCCI CARNEIRO, Maria Luiza. Dez mitos sobre os judeus. Cotia: Ateliê Editorial, 2014. Capítulo 4 – Pp. 119-129. Capítulo 6 – Pp. 151-183. Capítulo 7 – Pp. 185-196
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Tradução de Lígia Fonseca Ferreira e Regina Salgado Campos. Rio de Janeiro: Zahar, 2022. Capítulo 4 – Pp. 169-197
SETEMBRO
11
GILROY, Paul. O Atlântico Negro. Modernidade e dupla consciência. Tradução de Cid Knipel Moreira. São Paulo: Editora 34, 2012. Capítulo 6 – Pp. 351-416
DAVIS, Ângela. Mulheres, Raça e Classe. Tradução de Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo Editorial, 2016. Capítulo 11 – Pp. 172-193
25
ROUDINESCO, Elisabeth. Retorno à Questão Judaica. Tradução de Claudia Berliner. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. Introdução – Pp. 9-14. Capítulo 1 – Pp. 15-40. Capítulo 4 – Pp. 95-126
FRANKL, Viktor. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração. Petrópolis: Vozes, 2008. Relato do prisioneiro 119104 – Ensaio psicológico. Pp. 16-20. O destino – um presente. Pp. 89-91. Perguntar pelo sentido da vida. Pp. 100-102
OUTUBRO
9
SODRÉ, Muniz. O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 2023. Capítulo 4 – Pp. 146-160
FOUCAULT, Michel. A coragem da verdade. O Governo de Si e dos Outros II. Curso no Collège de France (1983-1984). Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2020. Aula de 08/02/1984 – Primeira Hora. Pp. 31-50
23
LEVI, Primo. Os afogados e os sobreviventes. Tradução de Luiz Sérgio Henriques. Rio de Janeiro|São Paulo: Paz & Terra, 2016. Capítulo 1 – Pp. 17-26. Capítulo 7 – Pp. 121-135
HORN, Dara. People Love Dead Jews: Reports from a Haunted Present. New York City: W.W. Norton & Company, 2022. Capítulo 1 – Pp. 1-14. Capítulo 10 – Pp. 182-192
NOVEMBRO
06
KLÜGER, Ruth. Paisagens da Memória. Autobiografia de uma sobrevivente do Holocausto. Tradução de Irene Aron. São Paulo: Editora 34, 2005. Segunda parte: Os Campos – Pp. 65-74. Theresienstadt – Pp. 75-96
DIDI-HUBERMAN, Georges. Imagens apesar de tudo. Tradução de Vanessa Brito e João Pedro Cachopo. São Paulo: Editora 34, 2020. Parte I – Pp. 9-31. Parte II – Pp. 173-214
20
GHERMAN, Michel e GRIN, Monica. Identidades Ambivalentes. Desafios aos Estudos Judaicos no Brasil. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016. Capítulo “Modernidade, identidade e suicídio: o “judeu” Stefan Zweig e o “mulato” Eduardo de Oliveira e Oliveira”. Pp. 137-151. Capítulo “Racismo e etnicidade: encontros e desencontros entre negros e judeus no Brasil”. Pp. 153-163
HESCHEL, Abraham Joshua. Escritos Essenciais. Seleção de textos e introdução: Susannah Heschel. Tradução de Andrea Kogan. São Paulo: Comunidade Shalom Sinagoga Masorti de São Paulo, 2023. Capítulo 2 – Pp. 65-94. Capítulo 4 – Título “Nenhuma religião é uma ilha”. Pp. 126-147
Leituras Complementares
CÉSAIRE, Aimé. Diário de um Retorno ao País Natal. Tradução de Lilian Pestre de Almeida. São Paulo: EDUSP, 2021.
GRIN, Monica e VIEIRA, Nelson. Experiência Cultural Judaica no Brasil. Recepção, inclusão e ambivalência. Rio de Janeiro: TOPBOOKS Editora, 2004.
LERNER, Silvia R. Nossek. Liberdade de escolher como morrer: Resistência armada de judeus no Holocausto. Rio de Janeiro: Imprimatur, 2015.
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail:
Contato com a coordenadora/Solicitação de ingresso: anelisefroes@gmail.com
11) Judaísmo e Filosofia da Religião
Coordenação:
Andréa Kogan é formada em Letras, doutora em Ciências da Religião pela PUC-SP, autora do livro “Espiritismo Judaico”, assistente acadêmica do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ, onde também é coordenadora do grupo de pesquisa sobre Morte e Pós-Morte e pesquisadora do grupo Diálogos da Diáspora: antissemitismo e racismo.
Ementa
Neste segundo semestre de 2024 o objetivo do grupo é discutir e refletir sobre as obras O ÚLTIMO DOS PROFETAS e OS ESCRITOS ESSENCIAIS de Abraham Joshua Heschel.
Heschel (1907-1972) foi um dos maiores professores religiosos e profetas morais do nosso tempo. Nasceu em Varsóvia, estudou filosofia na Alemanha e, um pouco antes da invasão nazista, estabeleceu-se nos EUA, onde viveu até falecer, ministrando aulas no Jewish Theological Seminary. Defensor do diálogo inter-religioso, foi representante oficial no Concílio Vaticano II, caminhou com Martin Luther King Jr e protestou contra a Guerra do Vietnã. Como filósofo, desenvolveu muitas ideias acerca da oração, a parceria entre Deus e o homem, o páthos divino e os profetas. Sua contribuição para a filosofia judaica contemporânea é essencial.
Reuniões
Encontros às quartas-feiras, das 16:00 às 18:00 (horário do Brasil).
Datas: 21 de agosto, 4 e 18 de setembro, 16 de outubro, 13 e 27 de novembro, das 16h às 18h.
Critérios de admissão no grupo de pesquisa:
- Conhecimento da biblioteca judaica
- Conhecimento da história judaica
- Familiaridade com a história do pensamento europeu
- Conhecimento de inglês ou outra língua estrangeira (alemão, francês, espanhol, italiano, iídiche, hebraico etc.)
Critérios de pertencimento e permanência no grupo de pesquisa:
- A frequência é obrigatória e as faltas devem ser justificadas,
- A ocorrência de duas faltas não justificadas acarretará desligamento do grupo de pesquisa,
- Os integrantes do grupo de pesquisa devem ler e preparar intervenções de no máximo 20 (vinte) minutos sobre o material a ser discutido durante o semestre.
O grupo está aberto para novos pesquisadores e os interessados deverão mandar uma carta de interesse para a coordenadora, no email: andreakogan18@gmail.com e também agendar uma reunião online.
Bibliografia básica
Escritos Essenciais – Abraham Joshua Heschel – Seleção de textos e introdução – Susannah Heschel. São Paulo: Comunidade Shalom, 2023.
O Último dos profetas – uma introdução ao pensamento de A.J. Heschel. Nova edição revisada e expandida. São Paulo: Comunidade Shalom, 2021.
Bibliografia complementar (livros de Heschel)
Deus em busca do homem. São Paulo: Paulinas, 1975.
Moral Grandeur and Spiritual Audacity. New York: Farrar, Straus and Giroux, 1996.
A Passion for Truth. New York: Jewish Lights, 1995.
The Prophets. New York: Harper Perennial, 1962.
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail: andreakogan18@gmail.com
12) Jung e a Filosofia da Religião
Coordenação
Lilian Wurzba, psicóloga, Mestre e Doutora em Ciências da Religião (PUC-SP), docente do IJEP (Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa), nos cursos de Especialização Lato-sensu em Psicologia Junguiana, Psicossomática e Arteterapia e Expressões Criativas, pesquisadora do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia (LABÔ-PUCSP), autora do livro Natureza Irreal ou Fantástica Realidade: reflexões sobre a melancolia religiosa e suas expressões simbólicas na obra de Hieronymus Bosch (Eleva Cultural).
Maria Cristina Mariante Guarnieri, psicóloga, Mestre e Doutora em Ciências da Religião (PUC-SP), docente do IJEP (Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa), nos cursos de Especialização Lato-sensu em Psicologia Junguiana, Psicossomática e Arteterapia e Expressões Criativas, pesquisadora e coordenadora do grupo de Judaísmo Contemporâneo do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia (LABÔ-PUCSP), autora dos livros Do fim ao começo: falando de morte e luto para adolescente (Editora Paulinas) e Angústia e Conhecimento: uma reflexão a partir dos pensadores religiosos (Editora Reflexão).
Ementa
Ainda que o psiquiatra e psicólogo suíço Carl Gustav Jung seja considerado persona non grata na academia, como fora outrora, não é possível isolá-lo das correntes de pensamento do século 20, principalmente no que concerne a uma perspectiva religiosa na vida humana. Sua psicologia não se restringe ao campo da psicopatologia, pois as questões que o nortearam estavam muito além do campo exclusivamente médico e diante das quais a “ciência médica é de todo insatisfatória”: o propósito da vida humana, o significado espiritual da vida, a realidade da alma, o problema do mal, a relação do humano com o numinoso, questões, aliás, com as quais se ocupa a filosofia da religião. A partir de sua experiência clínica, Jung percebeu que “a causa de inúmeras neuroses está principalmente no fato de as necessidades religiosas da alma humana não serem mais levadas a sério, devido à paixão infantil do entendimento racional” (Objetivos da psicoterapia, 1929). Apoiado em pensadores como Kant, Schopenhauer, Edward Von Hartman, Carl Gustav Carus, Meister Eckhart, entre outros, e tomando como seu dever a máxima de Terêncio (190-159 a.C) – “nada que é humano é alheio a mim” –, Jung incursionou por todos os campos das questões humanas, pois lhe interessava compreender a situação espiritual do homem moderno e o que ele denominava de “neurose geral de nosso tempo”: um sentimento de inutilidade acompanhado, muitas vezes, de um sentimento de vazio religioso. Neste sentido, o objetivo do grupo é trazer à discussão a contribuição de Jung para a compreensão da realidade contemporânea, elucidando as convergências entre seu pensamento e as reflexões desenvolvidas pela filosofia da religião, além de aprofundar a pesquisa e os estudos da própria psicologia analítica.
Bibliografia
JUNG, Carl Gustav. Resposta a Jó. OC 11/4
Reuniões
Encontros às sextas-feiras, das 14h às 16h, dentro do seguinte calendário:
23 e 30/ago; 13 e 27/set; 11 e 25/out; 22 e 29/nov
Os encontros serão pela plataforma Zoom. O link será enviado no momento oportuno.
Inscrição: não aceitaremos inscrição para o segundo semestre de 2024.
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail : lilianwurzba@gmail.com e crisguarnieri@uol.com.br
13) Nelson Rodrigues: Literatura, Filosofia e Religião
“Nada pior, nada mais abjeto que o riso. E acrescento: - nada mais atentatório, eu quase dizia ginecológico. O sujeito só deveria rir às escondidas, num sigilo de alcova”.
Nelson Rodrigues - O Berro impresso nas manchetes
Coordenação
Daniele Batagin é psicóloga clínica, mestre em Ciências das Religiões pela PUC-SP, especialista em psicologia da religião. Atua como psicóloga e professora de psicologia em mosteiros e institutos religiosos. Pesquisadora dos grupos de estudos Morte e Pós-Morte e Nelson Rodrigues: Literatura, filosofia e Religião no Labô (Laboratório de Política, Comportamento e Mídia na PUC-SP, coordenado por Luiz Felipe Pondé).
Ementa
A literatura e a dramaturgia possuem um sentido e uma função na vida humana, Rui Castro o biografo que escreveu o Anjo Pornográfico nos diz:
“(...) a ficção para ser purificadora precisa ser atroz. O personagem é vil, para que não sejamos. Ele realiza a miséria inconfessa de cada um de nós. A partir do momento que Ana Karenina, ou Bovary, trai, muitas senhoras da vida real deixarão de fazê-lo. No Crime e Castigo, Raskónikov mata uma velha e, no mesmo instante, o ódio social que fermenta em nós estava diminuído, aplacado. Ele matou por todos nós. E no teatro, que é mais plástico, direto e de impacto tão mais puro, esse fenômeno de transferência torna-se mais válido. Para salvar a plateia, é preciso encher o placo de assassinos, de adúlteros, de insanos e, em suma, de uma rajada de monstros, dos quais eventualmente nos libertamos, para depois recriá-los”. (p.273)
Sabemos que o humor na dramaturgia é uma ferramenta poderosa que pode ser utilizada para diversos fins, como aliviar a tensão em momentos dramáticos, criar empatia com o público, explorar temas controversos de forma mais leve, entre outros. Ele pode ser usado por meio de diálogos engraçados, situações absurdas, personagens excêntricos ou simplesmente pela maneira como a história é contada. Ele pode ajudar a quebrar a seriedade de um tema difícil, tornando-o mais acessível e cativante para a plateia. Partindo do pressuposto do sentido e da função do humor na literatura e na dramaturgia, esse semestre o grupo de pesquisa em Nelson Rodrigues filosofia e religião irá se dedicar a refletir, analisar e discutir o fenômeno do humor em Nelson Rodrigues. Usaremos um referencial teórico de Fernando Marques, Sigmund Freud e Viktor Frankl para a compreensão do humor e as estruturas da psique e juntamente com as perspectivas existenciais, que nos exemplificam a funcionalidade do humor na vida humana. Formando essa base teórica iremos fletir sobre quais os formatos de humor que encontramos nas obras selecionadas do Nelson Rodrigues para este semestre. Iremos comparar o humor apresentado nos contos (A vida como ela é), crônicas (O berro impresso nas manchetes) e no teatro (Viúva, porém honesta e Boca de ouro). Também iremos observar e refletir a recepção no cinema (Boca de Ouro) de uma das peças listadas nesta ementa.
Reuniões
Sexta-feira, 14h às 16h
Datas: 09 e 23/08; 06 e 20/09; 04 e 18/10; 08 e 22/11
Seminário Interno: 29/11/2024
Bibliografia
MARQUES, Fernando. A comicidade da desilusão. O humor nas tragédias cariocas de Nelson Rodrigues. Brasília: ED UNB, 2012.
RODRIGUES, Nelson. Viúva porém honesta. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
RODRIGUES, Nelson. Boca de Ouro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
RODRIGUES, Nelson. A vida como ela é. Rio de Janeiro: Agir, 2006.
RODRIGUES, Nelson. O berro impresso das manchetes. Rio de Janeiro: Agir, 2007.
Filmografia
Boca de ouro – Diretor Jece Valadão 1963
Boca de ouro – Diretor Walter Avancini 1990
Boca de ouro – Diretor Daniel Filho 2020
Bibliografia complementar
CASTRO, R. O anjo pornográfico. A vida de Nelson Rodrigues. São Paulo: Companhia das letras, 8 ° edição 1995.
COELHO, Caco Dossiê Rodrigues: a genealogia (1900 – 1934) Porto Alegre: Nóis na Memória, 2023.
FREUD, Sigmund. O Chistes e a Sua relação com o Inconsciente. Rio de Janeiro: Imago, 2006
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail: danielebatagin@hotmail.com
14) Núcleo de Estudos Agostinianos
Coordenação
Andrei Venturini Martins é doutor em Filosofia, professor no Instituto Federal de São Paulo (IFSP), membro da Associação Brasileira de Filosofia da Religião e pesquisador do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia (PUC/SP). É autor das seguintes obras: Comentário e Tradução da obra Discurso da Reforma do Homem Interior, de Cornelius Jansenius (Ed. Filocalia, 2016), Do Reino Nefasto do Amor-Próprio: a origem do mal em Blaise Pascal (Ed. Filocalia, 2017), A Verdade é Insuportável" (Filocalia, 2019) e Joaquim Nabuco: um abolicionista liberal do Brasil (É Realizações Editora, Biblioteca Crítica Social, no prelo)
Ementa
Santo Agostinho (354-430) foi um dos grandes pensadores do ocidente. Em sua vastíssima obra, filosofia e teologia estão muito próximas, como “duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade” (João Paulo II. Fides et Ratio). Ao buscar reunir o Deus de Abraão Isaac e Jacó e o Deus dos filósofos e dos sábios, aproximando fé e razão, o bispo de Hipona deparou-se com inúmeros temas que perpassaram pela história da Filosofia e da Teologia: o corpo, a imaginação, a memória, os sonhos, o conhecimento, o mal, o livre-arbítrio, a liberdade, a natureza, a graça, a lei, a predestinação, a interioridade, a sabedoria e Deus. A maior parte de seus livros foram escritos a partir de controvérsias com as mais variadas doutrinas de sua época, entre as quais encontram-se o maniqueísmo e o pelagianismo. O mérito de Agostinho foi dar forma àquilo que poder-se-ia chamar de ortodoxia da Igreja Católica. Como pensador paradigmático da antiguidade tardia, ganhou um lugar relevante na tradição cristã, sendo considerado um Padre da Igreja, ou seja, uma testemunha autorizada da fé. Por esse motivo, sua obra era uma leitura comum entre reformadores e contrarreformadores nas controvérsias teológicas da modernidade: Lutero era um monge agostiniano; Calvino era um leitor assíduo de Agostinho; Jansenius, apesar de dizer que não apresentava nenhuma novidade teológica, gabava-se de seguir as pegadas do “Doutor da Graça”; os Molinistas e Dominicanos citavam inúmeras passagens das obras do Bispo de Hipona no debate sobre a graça no século XVII. Porém, tais pensadores, apesar de beberem da mesma fonte, divergiam quanto às interpretações da obra de Agostinho, dando origem às mais variadas e controvertidas linhas teológicas. Hoje, apesar dos inúmeros estudos voltados aos grandes temas agostinianos, sabe-se que estamos diante de uma obra ainda em aberto, capaz de oferecer os recursos necessários para todos aqueles que desejam refletir o conturbado século XXI.
Reuniões
Segundas-feiras, 17h30. 5/agosto; 9/setembro; 3/outubro e 4/novembro
5/8 - Bento XVI. *Os padres da Igreja.* p. 195ss. (Ed. Paulus). Carlos Laurindo
9/9 - *Sermão 43.* Intellege ut credas, crede ut intellegas. Andrei.
3/10 - *Fides et Ratio*. João Paulo II. Cauê.
4/11 - *Introdução à Filosofia da Religião.* Cap. 6. Fé e Razão, p. 139ss. Felipe.
Critérios de pertencimento:Participação de todas as reuniões.
Bibliografia obrigatória
Augustini, S. Aurelii. Confessionum libri XIII. Opera Omnia. Editio Latina. Disponível em:
Agostinho, Santo (2019). Sobre o livre-arbítrio. Trad. Everton Toresim. São Paulo: Ecclesiae, 2019. (obra usada na reunião 1).
Agostinho, Santo (2017). Confissões. Trad. Lorenzo Mammì. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras. (obra usada na reunião 2).
Agostinho, Santo. Primeira catequese aos não cristãos. Trad. Dom Paulo Mascarenhas Roxo, OPraem. São Paulo: Paulus, Col. Patrística vol. 32, 2013.
Agostinho, Santo. Comentário a São João I. Trad. Ir. Nair Assis de Oliveira, CSA, Luciano Rouanet Bastos. São Paulo: Paulus, Col. Patrística vol. 47/1, 2022.
Brachtendorf, Johannes (2008). Confissões de Agostinho. Trad. Milton Camargo Mota. São Paulo: Edições Loyola. (texto de apoio para as Confissões).
Brown, Peter (2017). Santo Agostinho: uma biografia. Rio de Janeiro: Record. (uma excelente biografia intelectual de Agostinho).
Bruyn, Theodore S. de (1988). “Pelagius’s Interpretation of Rom. 5: pp. 12-21: Exegeses within the Limits of polemic”, in Toronto Journal of Theology. v. 4, nº 1, mar., pp. 30-43. Disponível em https://www.utpjournals.press/doi/abs/10.3138/tjt.4.1.30 [consultado a 06-07-2021]. (texto que apresenta as raízes da discussão sobre o pecado original).
GROSSI, V., SESBOÜÉ, B., Pecado original e pecado das origens: de Santo Agostinho ao fim da Idade Média. In: SESBOÜÉ, Bernard. O homem e sua Salvação (séculos V – XVII). Col. História dos Dogmas, tomo 2. São Paulo: Loyola, 2003, p. 133-190.
MALDAMÉ, Jean-Michel. O Pecado original: fé cristã, mito e metafísica. São Paulo: Edições Loyola, 2013.
Tianyue, Wu. “Augustine On Involuntary Sin: A Philosophical Defense.” Augustiniana, vol. 59, no. 1/2, 2009, pp. 45–78. JSTOR, http://www.jstor.org/stable/44992971 .
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail dreivm@hotmail.com
15) Núcleo de Filosofia Política
Coordenação
Prof. Dr. Luiz Bueno - Bacharel e Mestre em Filosofia, Doutor em Ciências da Religião. Professor de Filosofia da FAAP. Membro da Associação Brasileira de Filosofia da Religião. Autor do livro Gertrude Himmelfarb - Modernidade, Iluminismo e as virtudes sociais (É Realizações, 2015)
Ementa
O Núcleo de Filosofia Política se propõe pesquisar formas de pensamento filosófico político derivados particularmente da grande tradição anglo-saxônica que poderiam constituir-se em instrumentos noéticos capazes de produzir uma melhor compreensão dos desafios da presente reflexão e prática políticas no Brasil.
Apesar de as linhas de pensamento político que são majoritárias na pesquisa acadêmica no Brasil pertencerem a escolas consolidadas e muito importantes, entendemos que há outras vertentes de pensamento que são importantes, influentes e de grande presença em nações de tradição democrática e de peso no campo acadêmico que são pouco exploradas no Brasil. É nesse aspecto que o Núcleo de Filosofia Política vem trazer sua contribuição.
O escopo de pesquisa do Núcleo inclui:
- A fundação da modernidade a partir das transformações na filosofia política moderna em relação ao mundo pré-moderno e suas consequências na forma das crises contemporâneas.
- A crítica cética às ideologias racionalistas e utópicas, pois esta base epistemológica é o que fundamenta a postura de pesquisa que propomos, reconhecendo suas raízes no pensamento de David Hume.
- As possibilidades teóricas e práticas de uma filosofia política cética.
- O papel de conceitos como de ordem, hábito, experiência e seu papel no pensamento filosófico político.
- A relação ambígua, considerando suas convergências e divergências, entre pensamento conservador e liberal especialmente no campo das liberdades, do pluralismo e do conceito e papel do governo e do Estado.
- A problema derivado da relação entre a ordem moral e a ordem política e jurídica
- O conceito e as transformações das democracias liberais; críticas céticas ao conceito.
Dentre os autores compreendidos no escopo de pesquisa do grupo, pode-se destacar alguns: David Hume, Adam Smith, Edmund Burke, Alexis de Tocqueville, Michael Oakeshott, Russel Kirk, Leo Strauss, Gertrude Himmelfarb, Thomas Sowell, Roger Scruton, Theodore Dalrymple, Anthony Quinton, John Kekes.
Também se adequam ao escopo de pesquisa as obras que traçam o caminho histórico de desenvolvimento destas ideias no campo da filosofia política no mundo anglo-saxônico.
Objetivos
- Como atividade principal do Núcleo de Filosofia Política, prosseguir as reuniões de pesquisa e discussão da obra do filosófico britânico Michael Oakeshott.
- Produzir conhecimento a partir destes estudos, na forma de artigos originais, traduções de artigos de especialistas internacionais, resenhas, seminários e outros formatos possíveis
- Investigar as vertentes componentes do pensamento de Oakeshott, como a epistemológica, moral, histórica, na educação, relações internacionais, pluralismo, dentre outras.
- Organizar eventos, nacionais e internacionais, que discutam os temas e pesquisas do Núcleo e questões da filosofia política contemporânea.
Metas de Produção do núcleo
Todo semestre, teremos a produção de artigos sobre a temática estudada, organizados seminários internos ao grupo para discussão da produção. Também poderão ser realizados eventos públicos para apresentação das temáticas, como seminários e conferências.
Sala Michael Oakeshott
Em junho de 2020, o Núcleo de Filosofia Política inaugurou a Sala Michael Oakeshott, uma área no site OffLattes.com, do Labô, cuja meta é a de tornar-se um ponto de referência no Brasil sobre a obra do filósofo e um lugar de convergência para pesquisadores e interessados na obra oakeshottiana.
Portanto, o Núcleo de Filosofia Política tem como uma de suas tarefas principais incrementar constantemente a Sala Michael Oakeshott com informações e materiais relacionados ao filósofo, produzidos no Brasil ou no exterior, em língua portuguesa ou qualquer outro idioma, em forma de textos ou outros formatos, como vídeos, podcasts, etc.
A Sala Michael Oakeshott encontra-se no seguinte endereço: https://offlattes.com/sala-de-pesquisa-michael-oakeshott
Bibliografia obrigatória para 2024/2
Selected Writings Collection
Bibliografia de Michael Oakeshott:
Rationalism in Politics and Other Essays (New and Expanded Edition). Indianapolis: Liberty Fund, 1991.
Hobbes on Civil Association. Indianapolis: Liberty Funda, 1975
The Voice of Liberal Learning. New Haven: Yale Univ. Press, 1989
Religion, Politics, and the Moral Life. New Haven and London: Yale Univ. Press, 1993.
Sobre a História e Outros Ensaios. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003.
A Política da Fé e a Política do Ceticismo. São Paulo: É Realizações, 2018.
Morality and Politics in Modern Europe. New Haven and London: Yale Univ. Press, 1993.
Hobbes on Civil Association. Liberty Fund, 1975.
Bibliografia complementar
Recomenda-se, como material de pesquisa, as obras de especialistas no pensamento de Oakeshott, dentre os quais pode-se apontar:
- ALMEIDA, Carlos Marques de. O Esplendor da Liberdade no Enigma Conservador: sobre a teoria política de Michael Oakeshott. Coimbra: Almedina, 2019.
- ESPADA, João Carlos. Liberdade como Tradição. São Paulo: Távola, 2019.
- FRANCO, Paul. Michael Oakeshott: An Introduction. Yale Univ. Press, 2004.
-FRANCO, Paul; MARSH, Leslie. A Companion to Michael Oakeshott. PENN State Press, 2012.
- ABEL, Corey; FULLER Timothy. The Intellectual Legacy of Michael Oakeshott. US & UK: Imprint Academic, 2005.
- QUINTON, Anthony. Politics of Imperfection - The religious and secular traditions of conservative thought in England from Hooker to Oakeshott. London: Faber and Faber, 1978.
Outros autores e livros ainda serão indicados oportunamente.
Reuniões
As reuniões ocorrem sempre às sextas-feiras, das 15h00 às 17h00, duas vezes por mês.
Datas: (agenda a ser divulgada)
Exigências para os pesquisadores:
- Todos os pesquisadores têm como exigência de apresentar semestralmente, no mínimo, um artigo publicação no site do Labô.
- TODOS os pesquisadores podem ser apontados para apresentar uma comunicação no seminário do Núcleo ao final de cada semestre.
- Os pesquisadores devem ter frequência assídua nas reuniões do Núcleo. Qualquer ausência deverá ser justificada ao coordenador. Duas ausências seguidas implicarão na remoção do pesquisador, que poderá voltar em outro semestre, desde que possa cumprir com os requisitos
- Os encontros têm sido realizados de forma remota, via Zoom ou equivalente. Exige-se que todos os pesquisadores participam com câmeras abertas durante toda a reunião.
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail nucleofilosofiapolitica@gmail.com
16) O Vazio Existencial na Contemporaneidade e as Possibilidades de Realizar Sentido
Coordenação
Francisco Carlos Gomes - Psicólogo clínico e Logoterapeuta. Mestre em Psicologia Social pela PUC-SP. Fundador e Diretor clinico do Núcleo de Logoterapia AgirTrês. Coordenador do Grupo de Pesquisa “O Vazio Existencial na contemporaneidade e as possibilidades de realizar Sentido” do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ.
Ementa
O grupo de pesquisa tem como objetivo analisar a questão do vazio existencial na contemporaneidade, a forma como o comportamento humano tem se modificado a partir da segunda guerra, com o holocausto até os dias atuais. Afinal, existe sentido na vida? Como educar para o sentido? Curar ou cuidar? Como lidar com a contingência na vida? Como abordar a religiosidade e a espiritualidade? Qual o sentido do amor? Sofrimento, culpa e morte – como lidar com a tríade trágica. Questões como estas serão abordadas a partir da perspectiva da teoria da logoterapia que identifica a busca de sentido na vida, como a principal força motivadora do ser humano.
Objetivo
O grupo alcançou mais de 45 publicações no Offlattes, sendo esta a nossa marca – a escrita – Literatura e Viktor Frankl - .,participação na Biblioteca Labô, Seminário de Verão e Inverno, Seminário Interno, LabôCast, Pensadores Judeus, o projeto Redenção e Arena Labô. O objetivo futuro é criar uma Sala Viktor Frankl.
Reuniões
Encontros às sextas-feiras, das 14hs às 16hs, dentro do seguinte calendário – 6 encontros e o fechamento com o seminário interno – segundo semestre de 2024
Critério para novas vagas e novos integrantes: Neste semestre não há vagas para novos participantes.
09/08/2024: Frankl, Viktor E. Em busca de Sentido: Um psicólogo no campo de concentração. Editora vozes. Petrópolis, 1985 RJ.
23/08/2024: Frankl, Viktor E. A vontade de Sentido – Fundamentos e aplicações da Logoterapia. {Tradução – Ivo Studart Pereira} Ed. Paulos São Paulo 2011.
06/09/2024: Rodrigues, Roberto. Noodinamismos de carência valorativa. Universidad John F. Kennedy. Tese de doutorado. 1993.
20/09/2024: William Breitbart. Potential Power of Meaning-Centered Group Psychotherapy in Patients With Advanced Cancer. The asco post. 2015.
04/10/2024: Daniele Bruzzone. Afinar la Conciencia – educación y búsqueda de sentido a partir de Viktor E. Frankl. 1ed. Buenos Aires: San Pablo, 2011
18/10/2024: Batthyány, Alexander . Logotherapy and Existential Analysis Proceedings of the Viktor Frankl Institute Vienna, Volume 1. Springer. 2016.
01/11/2024: Seminário Interno: O Sentido na Literatura.
Bibliografia
Batthyány, Alexander. Logotherapy and Existential Analysis Proceedings of the Viktor Frankl Institute Vienna, Volume 1. Springer. 2016.
Daniele Bruzzone. Afinar la Conciencia – educación y búsqueda de sentido a partir de Viktor E. Frankl. 1ed. Buenos Aires: San Pablo, 2011
Frankl, Viktor E. Em busca de Sentido: Um psicólogo no campo de concentração. Editora vozes. Petrópolis, 1985 RJ.
Frankl, Viktor E. A vontade de Sentido – Fundamentos e aplicações da Logoterapia. {Tradução – Ivo Studart Pereira} Ed. Paulos São Paulo 2011.
Rodrigues, Roberto. Noodinamismos de carência valorativa. Universidad John F. Kennedy. Tese de doutorado. 1993.
William Breitbart. Potential Power of Meaning-Centered Group Psychotherapy in Patients With Advanced Cancer. The asco post. 2015.
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail: franciscocarlosgomesagir3@gmail.com
17) Teologia Cristã e Religião Contemporânea
Coordenação
André Anéas é doutor e mestre em Teologia pela PUC-SP e bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de SP. É autor do livro “A racionalização da experiência de Deus” (CRV, 2019), organizador das obras “Diálogos sobre a experiência de Deus” (Recriar, 2020) e “Diálogos sobre a experiência de Deus II – questões sobre mística” (Recriar, 2022) e coorganizador de “Evangélicos e Política” (Recriar, 2023), além de autor de artigos relacionados as temáticas da experiência de Deus, mística, espiritualidade, protestantismo e religião. É membro do grupo de pesquisa “A Questão de Deus” (PUC-SP) e coordena o grupo de pesquisa “Teologia Cristã e Religião Contemporânea” no Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Fundação São Paulo/PUC-SP – LABÔ. É fundador, professor e diretor do Laboratório de Teologia, Espiritualidade e Mística (LabTEM).
Reuniões
O grupo começou suas atividades em fevereiro de 2019.
2/2024 – Os encontros acontecem às quartas-feiras, das 18h às 20h.
21/8 (Ana Virgínia); 25/9; 30/10; 27/11; 11/12.
Organização dos encontros
Os encontros acontecerão em formato de reuniões de trabalho visando o seguinte objetivo: análise da relação entre movimento evangélico e mercado religioso.
Compromissos do GP e critério de pertencimento:
- Seminário para apresentação dos resultados da pesquisa sobre os evangélicos e mercado religioso (21 e 22/22 – 13 até 18h);
- 1 texto para o offlattes por pesquisador por ano;
- Apresentações nos seminários LABÔ (seminário de inverno e verão).
Novos integrantes: e-mail para andreaneas@gmail.com.
Bibliografia para 2024/2
ANÉAS, André; MERLO, Lucas; GAMA, Rafael da (orgs.) Evangélicos e Política. São Paulo: Editora Recriar, 2023.
ALVES, Rubem. Dogmatismo e Tolerância. São Paulo: Edições Loyola, 2004.
ALVES, Rubem. Por uma teologia da libertação. São Paulo: Editora Recriar, 2019.
ALVES, Rubem. Protestantismo e repressão. São Paulo: Ática, 1979.
BERGER, Peter L.. O imperativo herético. Possibilidades contemporâneas da afirmação religiosa. Petrópolis: Vozes, 2017.
COX, Harvey. O futuro da fé. São Paulo: Paulus, 2015.
CUNHA, Magali. Evangélicos na política brasileira. Almedina, 2022.
FISCHER, Austin. Jovem, incansável, não mais reformado. Sal Cultural, 2015
MENDONÇA, Antônio G.. A experiência religiosa e a institucionalização da religião. In: Revista de estudos avançados. p. 29-46, 2004.
__________. De novo o sagrado selvagem: variações. In: Estudos de Religião, Ano XXI, p. 22-33, 2007.
__________. O celeste porvir – a inserção do protestantismo no Brasil. São Paulo: ASTE, 1995.
OLIVEIRA, Marcos Davi. A religião mais negra do Brasil. Ultimato, 2018.
SPYER, Juliano. Povo de Deus. 2020. Geração, 2020.
TILLICH, Paul. História do Pensamento Cristão. São Paulo: ASTE, 2015.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2013.
Bibliografia expandida
ALTER, Robert. A Arte da Narrativa Bíblica. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
BAR-EFRAT, Shimon. Narrative Art in the Bible. New York: T&T Clark, 2008.
BARTH, Karl. Introdução à Teologia Evangélica. São Leopoldo: Sinodal, 1996.
BASTIDE, Roger. O sagrado selvagem e outros ensaios. 1. ed. São Paulo: Companhia Das Letras, 2006.
BERLIN, Adele. Poetics and Interpretation of Biblical Narrative. Winona Lake: Eisenbrauns, 2005.
BONHOEFFER, Dietrich. Reflexões sobre a Bíblia a resposta às nossas perguntas. São Paulo: Edições Loyola, 2008.
BUBER, Martin. The Prophetic Faith. New York: Harper & Row, 1960.
CHILDS, Brevard S.. Biblical Theology of the Old and New Testaments: theological reflection on the Christian Bible. Minneapolis: Fortress Press, 1993.
__________. Old Testament Theology in a Canonical Context. Philadelphia: Fortress Press, 1989.
COMBLIN, José. A Força da Palavra. Petrópolis: Vozes, 1986.
DURKHEIM, Émile. As Formas Elementares da Vida Religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
FOKKELMAN, Jan P.. Reading Biblical Narrative: an introductory guide. Louisville: Westminster John Knox Press, 1999.
GARCIA LÓPEZ, Félix. Pentateuco: introducción a la lectura de los cinco primeros libros de la Biblia. Estella (Navarra): Editorial Verbo Divino, 2016.
RAHNER, Karl. O cristão do futuro. São Paulo: Fonte Editorial.
HASEL, Gerhard. Teologia do Antigo e Novo Testamento: questões básicas no debate atual. São Paulo: Academia Cristã, 2012.
HESCHEL, Abraham J.. Deus em busca do homem. São Paulo: Edições Paulinas, 1975.
MARGUERAT, Daniel; BOURQUIN, Yvan. Pour Lire les Récits Bibliques. 4 ed. Paris: Les Éditions du Cerf, 2009. (Para Ler as Narrativas Bíblicas: iniciação à análise narrativa. São Paulo: Edições Loyola, 2009. Traduzido da 1ª ed. de 1998).
MCGRATH, Alister. A Revolução Protestante – Uma provocante história do protestantismo contada desde o século 16 até os dias de hoje. Brasília: Editora Palavra, 2012.
__________. A vida de João Calvino. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
__________. Teologia sistemática, histórica e filosófica – uma introdução à teologia cristã. São Paulo: Shedd Publicações, 2010.
NIETZSCHE, Friedrich. O anticristo. Porto Alegre: L&PM, 2011.
OSBORNE, Grant R.. A Espiral Hermenêutica: uma nova abordagem à interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2009.
OTTO, Rudolf. O sagrado. 2. ed. São Leopoldo: Sinodal, 2011.
PADILLA, René C.. Missão Integral - Ensaios sobre o Reino e a Igreja. São Paulo: Temática Publicações, 1992.
PONTIFÍCIA COMISSÃO BÍBLICA. O Povo Judeu e as suas Sagradas Escrituras na Bíblia Cristã. São Paulo: Paulinas, 2012.
RIBEIRO, Claudio de O.. Pluralismo e libertação. Edição Kindle: Paulinas, 2015.
RICOEUR, Paul. A Hermenêutica Bíblica. São Paulo: Edições Loyola, 2006.
RÖMER, Thomas; MACCHI, Jean-Daniel; NIHAN, Christophe. Introduction à L’Ancien Testament. Genève: Editions Labor et Fides, 2009. (Antigo Testamento: história, escritura e teologia. São Paulo: Edições Loyola, 2010. Traduzido da 1ª ed. de 2004).
SCHLEIERMACHER, Friedrich. Sobre a religião. São Paulo: Novo Século, 2000.
SCHMID, Konrad. Literaturgeschichte des Alten Testaments: eine einführung. Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 2014.
SKA, Jean-Louis. A Palavra de Deus nas Narrativas dos Homens. São Paulo: Edições Loyola, 2005.
__________. Antigo Testamento 1: introdução. Petrópolis: Vozes, 2018.
__________. Antigo Testamento 2: temas e leituras. Petrópolis: Vozes, 2018.
__________. Our Father Have Told Us: introduction to the analysis of Hebrew Narratives. Roma: Editrice Pontificio Istituto Biblico, 2000.
SMITH, James K.. Desejando o reino: culto, cosmovisão e formação cultural. São Paulo: Vida Nova, 2018.
__________. Perspectivas da Teologia Protestante nos Séculos XIX e XX. São Paulo: ASTE, 2010.
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail: andreaneas@gmail.com
18) Cinema, filosofia e religião
Coordenação
Flávia Santos Arielo Pós-doutora pelo LABÔ-PUC, mestre e doutora em Ciência da Religião e professora universitária. Autora dos livros “Considerações sobre o Mal - o Anticristo de Lars von Trier: teodiceia e gnosticismo” e “Nelson Rodrigues e a filosofia do desnudamento: um ensaio sobre o amor e a morte”.
Ementa
O grupo de pesquisa CINEMA, FILOSOFIA E RELIGIÃO pretende investigar a relação entre essas três grandes áreas, analisando o cinema não apenas como um produto audiovisual e da indústria cultural, mas principalmente como um tipo de linguagem artística capaz de produzir conhecimento teórico e conceitual sobre o homem e tudo aquilo que envolve sua existência. A partir disso, o objetivo do grupo é explorar o cinema como uma forma de pensamento e de produção de sentido de vida.
Reuniões
Quinzenais, via Zoom, às segundas-feiras, das 19h às 21h.
CALENDÁRIO:
12 e 26 de agosto
9 e 23 de setembro
7 e 21 de outubro
4 e 18 de novembro
Critérios para ingresso
O aceite de participantes se dará, primeiramente, por meio de carta de apresentação, enviada para flavia.arielo@gmail.com , seguida de breve entrevista online com a coordenadora.
Critérios para pertencimento
Interessados no desenvolvimento de pesquisa e conhecimento nas áreas de cinema, filosofia e religião, com participação ativa durante os encontros, produção de textos para o OffLattes e apresentação de seminários.
Critérios para permanência
Participação ativa nas reuniões, através de leitura da bibliografia selecionada e análise fílmica. E impreterível que os participantes assistam as obras audiovisuais básicas para a discussão ao longo do semestre. Ausências não justificadas acarretarão o desligamento do participante do grupo.
Bibliografia básica
CABRERA, Julio. O Cinema Pensa: uma introdução à filosofia através dos filmes. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
_________________. De Hitchcock a Greenaway pela história da filosofia: Novas reflexões sobre cinema e filosofia. São Paulo: Nankin, 2007.
Bibliografia Complementar
BORDWELL;THOMPSON. A Arte do cinema: uma introdução. Campinas: Editora da Unicamp, 2018.LIVINGSTON;PLANTINGA. The Routledge Companion to Philosophy and film. London: Routledge, 2011.
TARKOVSKI, Andrei. Esculpir o tempo. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
Filmografia
Blow Up (Michelangelo Antonioni, 1966)
Janela Indiscreta (Alfred Hitchcock, 1953)
Sete Homens e um destino (John Sturges, 1960)
Os imperdoáveis (Clint Eastwood, 1992)
Assassinos por natureza (Oliver Stone, 1994)
Tubarão (Steven Spielberg, 1975)
Parque dos dinossauros (Steven Spielberg, 1993)
O Bebê de Rosemary (Roman Polanski, 1968)
A Bruxa (Robert Eggers, 2015)
Thelma e Louise (Ridley Scott, 1991)
Um sonho de Liberdade (Frank Darabont, 1994)
Cenas de um casamento (Ingmar Bergman, 1974)
A última gargalhada (Murnau, 1924)
O Cantor de Jazz (Alan Crosland, 1927)
O Artista (Michel Hazanavicius, 2012)
Ficou com dúvida? Entre em contato com o coordenador através do e-mail: flavia.arielo@gmail.com
Diante disso, a PUC-SP, por meio da Cátedra Santo Agostinho, ocupada