Banco de Dados de Fala e Escrita
Objetivo
O Banco de Dados de Fala e Escrita, criado em 1997 e vinculado ao Grupo de Pesquisa Linguagem e Subjetividade, tem como objetivo disponibilizar, ao público interessado em pesquisar a linguagem, corpora extraídos da interação mãe-criança, criança-criança, adulto-criança, adulto-adulto; em situação lúdica ou clínica.
Acesso
O acesso a cerca de 600 corpora é facilitado por ferramentas de busca que permitem ao pesquisador realizar sua escolha por tipo de coleta: transversal e longitudinal; por faixa etária; por sexo; por interação: diádica, triádica e polidiádica; e por situação: lúdica e terapêutica. Os corpora são apresentados em arquivo de texto, áudio e vídeo.
Corpora
Os corpora em arquivo de texto foram transcritos em ortografia regular de acordo com as regras do Projeto de Estudo da Norma Lingüística Urbana Culta de São Paulo (NURC/SP, 1986). A organização dos corpora está baseada nos critérios da Lingüística de Corpus. Estes critérios asseguraram sua homogeneidade, legitimidade e confiabilidade, colocando o pesquisador em contato com um material discursivo-dialógico, particularmente interessante à clínica fonoaudiológica.
Síntese
Portanto, o Banco de Dados de Fala e Escrita visa ampliar as discussões interdisciplinares, abrindo um espaço de acolhimento das inquietações da área e criando condições para seu aprofundamento. Aposta que é neste movimento que a Fonoaudiologia pode construir-se e oferece algumas condições para o desenvolvimento de pesquisas sobre o funcionamento normal e patológico da linguagem e para a elaboração de conhecimento científico na área da Fonoaudiologia.
* Projeto aprovado pelo comitê de ética da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo sob o número 202/2009.