No dia 24 de Setembro, às 19h00, o Cineclube Arlindo Machado exibirá o filme Raw (2016) da diretora francesa Julia Ducournau. Em seguida, haverá um debate mediado pela professora Christine Greiner e doutoranda Luisa Callegari sobre questões do terror, corpo e o feminino.
Raw (2016) é um filme de terror que conta a história de Justine, uma jovem vegetariana que acaba de entrar na faculdade de veterinária. Durante um dos trotes universitários ela é obrigada a comer carne. Isso desperta um desejo insaciável por carne e desencadeia atos cabalísticos.
Esse é foi o longa-metragem de estreia da diretora Julia Ducournau. O filme foi exibido em diversos festivais ao redor do mundo, conquistando prêmios como o prêmio Louis Delluc e o prêmio FIPRESCI em Cannes. A diretora é influenciada pelo gênero de body horror e diretores como David Lynch e David Cronenberg, como também sua obra dialoga com a tendência cinematográfica da nova extremidade francesa. Seu filme subsequente Titane (2021) conquistou a Palme D’Or no Festival de Cannes.
Christine Greiner é professora livre-docente em comunicação e artes pela PUC-SP. Ela é coordenadora do curso de graduação Comunicação e Artes do Corpo como também do Centro de Estudos Orientais na PUC-SP. É autora de várias pesquisas e livros como Leituras do corpo no Japão e suas diásporas cognitivas, e Corpos crip: Instaurar estranhezas para existir. Ela, em conjunto com Helena Katz, compartilham da teoria corpomídia.
Luisa Callegari é uma artista multimídia e pesquisadora sobre o corpo e questões eróticas, violentas e pornográficas. Atualmente está realizando doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Suas obras já passaram por festivais, como o filme Kink Barbie sendo exibido no Berlin Porn Film Festival e Festival Clandestino.
- Local: Auditório Paulo Freire (TUCA)
- Local: 19h00
No dia 10 de setembro, as 19h00 , o Cineclube Arlindo Machado e a Semana de Multimeios se juntam para a exibição de dois filmes, o longa O Mais Silencioso Daquele Verão (1991) e o curta-metragem Silêncio Bruto (2022). Ao final da sessão João Gabriel, um dos diretores de Silêncio Bruto se junta a Tatiane Monteiro e Rogerio Ferraraz para um debate sobre os desafios dos surdos no cinema.
João Gabriel Ferreira trabalhou nas duas temporadas da série "Crisálida" como consultor de criatividade e linguagem e foi codiretor do filme "Silêncio Bruto". Ele dirigiu e roteirizou o curta-metragem "Entre Sinais e Marés" em parceria com o diretor João Gabriel Kowalski. Atualmente, está envolvido em dois projetos audiovisuais em desenvolvimento.
Tatiane Monteiro da Cruz - Doutora e Mestre em Comunicação Audiovisual pela UAM. Professora de Libras e Língua Portuguesa no IFSP - Campus São Roque. Autora do livro O Surdo no Cinema - Mudanças de Paradigmas.
Rogério Ferraraz - Graduado em Comunicação Social – Jornalismo (UNESP-Bauru, 1995), Mestre em Multimeios (UNICAMP, 1998) e Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC-SP, 2003). É docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi (SP) desde 2006. Autor de diversos artigos científicos e capítulos de livros, com ênfase em Cinema e Televisão. Foi um dos organizadores dos livros Cultura Pop (EDUFBA, 2015) e Análise da ficção televisiva: metodologias e práticas (Insular, 2019). Membro do Conselho Deliberativo da SOCINE – Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (Gestão 2023-2025) e crítico e pesquisador afiliado à ABRACCINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema. É líder do GP Estudos do horror e do insólito na Comunicação (UAM/CNPq) e vice-líder do GP Inovações e rupturas na ficção televisiva (UAM/CNPq).
27 de agosto 2024
- Horário: 19h00
- Local: Auditório Paulo VI
O Cineclube Arlindo Machado (CAM / PUC-SP) realiza um evento aberto para discutir o tema do “terror” em filmes.
A ideia é um debate sobre o potencial assustador e interpretativo dos filmes. Esperamos ter uma noite divertida e esclarecedora sobre os sustos e os encantos do gênero terror. A partir de questões como “por que assistimos a filmes de terror?”, “o que os torna tão atraentes?”, “quais os sentidos do filmes de terror?” os participantes definirão a programação semestral do CAM, que pretende apresentar filmes da época silenciosa com músicas ao vivo e também uma sessão de filmes ao ar livre.
Imagem do filme Encarnação do Demônio (2008), José Mojica Marins