O Grupo de Pesquisa (CNPq) A voz escrita infantil e juvenil: práticas discursivas, sediado no Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária da PUC-SP, realizou sua I Jornada da Literatura de Infância no dia 13 de junho passado. O evento propôs ao público presente reflexões, teóricas e práticas, sobre a atual produção literária endereçada à criança e ao jovem.

 Sob a liderança de Maria José Palo e Beth Cardoso, docentes no Programa de Literatura e Crítica Literária, o Grupo trouxe as falas da professora doutora Maria dos Prazeres Mendes (USP), da autora Lúcia Hiratsuka e da editora Márcia Leite (Editora Pulo do Gato) intercaladas às pesquisas pós-graduadas em andamento.

 Com um público formado em sua maioria por educadores e estudantes, a I Jornada contou também com a presença de editores especializados em literatura para crianças e jovens, além de pesquisadores de outras instituições com foco de estudo sobre a temática da Infância e a formação de leitores. Os presentes interagiram com as mesas temáticas em troca de experiências, expondo  seus desafios e a necessidade de escolher novos caminhos, ao conhecer outras possibilidades de ensino e formação, entre pesquisadores e artistas, para os seus trabalhos e processos de criação.

 Para a professora doutora Maria José Palo, a diversidade dos temas debatidos propiciou aos ouvintes a oportunidade de refletir sobre a capacidade criativa de produzir linguagens numa diversidade de mediações do discurso destinado à criança e ao jovem, ontem e hoje, pela produção autoral.

 “Esta complexa produção literária é entendida pelos pesquisadores como experiências de linguagem na formação do ser, traduzidas no limiar língua e fala e centradas na ética e na identidade social do leitor criança. Repensar a Literatura de Infância, assim intitulada, foi o objetivo dos pesquisadores deste grupo, ao selecionar e apresentar leituras de uma ampla amostra de ilustrações, designs e formatos de livros infantis em edições atuais. O alvo foi, em sua diferença, projetar modos e maneiras de ler, sob o crivo do literário e do artístico passíveis de serem reconhecidos e praticados pela escola, bibliotecas, centros de leitura e editoras enquanto experiências educativas voltadas para a expressão humana, a revelar-se no amplo desenvolvimento pedagógico, social e cultural do leitor”, declarou Palo.

Você pode conferir as falas desse evento no canal da PUC-SP no YouTube:

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