conceito situações urbanas escala intervenções pesquisa arte/cidade - zona leste |
|
||
Greg Lynn, Blob Models |
||
É preciso identificar grafts distintos de colagem, que busquem heterogeneidade numa coesão intensiva, em vez de a partir de incoerência extensiva e contradição. Explorar as propriedades de certas configurações monolíticas para levar a relações contraditórias. Passar da semiótica para geometria, topologia e eventos.
|
||
Ben van Berkel, Möbius House - Diagrams |
||
Informação: estratégia de juntar e combinar grafts, reunindo elementos formais e programáticos díspares numa situação neutra. Espaços residuais e intersticiais ativados com programa, tecnologia e eventos. Não importa a forma estética, mas a configuração institucional (programa e eventos). Irrelevância de gestos estéticos, transformações não podem se fazer por mudanças de estilo. Deformação: estratégia que busca engendrar afiliações mutantes que não se estabilizam. Grafitar tipologias abstratas que não possam ser decompostas em elementos planares. Enfatiza papel da nova forma estética, do visual no engendramento de novos espaços. Contribuição na produção de forma e espaço continua a ser estética. Formas transformam seu contexto por relações incongruentes e indisciplinadas. Deformação é uma tentativa de relacionar com influências contingentes, efeitos que fluem intrinsicamente do design. Contingências secundárias que existam no sítio ou no contexto urbano. Em vez de reforçar os modos dominantes do sítio, as afiliações amplificam organizações menores que também operam no sítio, reconfigurando o contexto numa nova coerência: efeito smoothing. Coerência intensiva para gerar efeito fluído (smooth) em escala urbana. Também ênfase em espaços residuais e intersticiais sobre espaços primários, mas não com saturação programática. Deformação pode se reduzir a busca de influências contingentes. Mas pré-determinar as influências contingentes pode simplesmente redefinir as influências dominantes do sítio. A questão é apontar os outros efeitos contingentes que possam gerar. Métodos que levem à relações afiliativas a posteriori. Técnicas de design para produzir afiliações fluídas: partir de figuras complexas e conduzi-las para abstração não-representativa, preservando sua complexidade. Métodos: camuflagem, morphing, splines. Dobra (folding): executada sobre uma matriz (sítio urbano) pode gerar espaços intersticiais. A dobra como estratégia fluída.
|
Textos de Jeff Kipnis em: |
x | |||||||
2 | 3 | 4 | 5 |