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O grupo Comunidata, fundado em 2015 e coordenado pela Professora Dra. Pollyana Ferrari, reúne pesquisadores multidisciplinares e interdisciplinares que investigam os impactos da tecnologia em áreas como o jornalismo, a educação, a fotografia, o cinema, o design e as mídias digitais.
Nosso campo de pesquisa parte da tecnologia, de sua influência e da comunicação que estabelece com a sociedade e, por este motivo, nossos pesquisadores são estimulados a lançarem seus olhares para as mudanças comportamentais aceleradas e desencadeadas pela sociedade da informação e seus fluxos incessantes e a aprofundarem seus estudos aos inúmeros meandros e situações.
Corporações que dominam os mercados da tecnologia da informação (big techs) favorecem a lógica que produz colonialidade, desigualdade e desinformação. O livro promove questionamentos sobre o colonialismo digital vigente, em pleno século XXI, alimentado, muitas vezes, pela lucrativa indústria da desinformação.
“O pai de Eliza foi Joseph Weizenbaum e o local do parto não podia ser outro, o Laboratório de Inteligência Artificial do MIT, este que, até hoje, se constitui em uma verdadeira sopa biótica para o nascimento e execução empírica de ideias que vêm à luz e crescem em alianças com as tecnologias”, diz Santaella no Prefácio deste livro. Na coletânea Descendentes de Eliza propomos uma reflexão sobre os impactos da Inteligência Artificial Generativa (IAG) no trabalho, na educação formal, na medicina, nas relações sociais, no marketing, no avanço da desinformação, entre outros temas. Link para baixar
No dia 19 de outubro, às 19h, tivemos Beco do Batman (SP), um debate sobre a relação entre Inteligência Artificial, desinformação e colonialismo com os convidados:
- Walter Lippold, doutor em História, pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal Fluminense e do Núcleo Reflexos de Palmares da Universidade Federal de São Paulo. É professor do Curso Uniafro da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisador de colonialismo digital, história da tecnologia, cibercultura, hacktivismo, da obra de Frantz Fanon. É autor de Fanon e Revolução Argelina (Proprietas, 2022)
- Deivison Faustino, doutor em sociologia e professor do PPGSSPS e do Núcleo Reflexos de Palmares da Unifesp, escreveu o livro Colonialismo Digital: por uma crítica hacker-fanoniana (Boitempo, 2023).
Para Pollyana Ferrari, “descolonizar pelo afeto busca o encantamento, tornar o planeta mais digno e inclusivo, que exista para todos, e não apenas para alguns seres privilegiados pela renda e/ou pela cor da pele, algo só alcançável pela via da Educação". O encontro contou com a presença dos integrantes do grupo Comunidata, alunos de pós-graduação do TIDD/PUC-SP e alunos da ETEC Roberto Marinho e alunos do curso de graduação em Jornalismo da PUC-SP.
Jaqueline Barreto Lé , professora Adjunta do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, esteve na PUC-SP (20/04) para conversar com os alunos de Jornalismo e integrantes do Comunidata sobre sua pesquisa de pós-doutorado em Lisboa, intitulada “Referenciação indireta, mecanismos argumentativos e combate à desinformação: uma análise de tweets jornalísticos no perfil Aos Fatos”.
No dia 17 de março foi realizado em SP o 2 Encontro do grupo de pesquisa sobre o tema Descolonizar pelo afeto
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