PALAVRAS QUE DANÇAM À BEIRA DE UM ABISMO
Mulher na dramaturgia de Hilda Hilst
Marina Costin Fuser
Palavras que dançam à beira do abismo – Mulher na dramaturgia de Hilda Hilst lança luz sobre um teatro escrito à sombra da ditadura brasileira. A dramaturgia de Hilda Hilst é um grito de protesto diante das arbitrariedades perpetradas pelos algozes do regime. Em meio aos escombros da barbárie humana, resplandece a donzela guerreira. No livro, são mapeadas as trajetórias de mulheres que buscaram caminhos de transcendência. Seu lirismo remete a possibilidades, movimentos e viradas de jogo. A mulher em Hilst não se encerra em definições fechadas; ela se desdobra tal como um leque, feito de múltiplas camadas. Hilst vislumbra o transitório, no calor dos processos metamórficos que atravessam suas personagens. Sua dramaturgia é feita de alegorias, que se entrelaçam em uma tessitura delicada, na qual poesia e teatro se encontram.
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Editora: EDUC-Armazém da Cultura
Ano: 2018
Páginas: 192
Formato: 16x23 cm
ISBN: 9788528306040
ISBN E-BOOK: 9788528307429
Área: Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Marina Costin Fuser
Graduada e mestre em ciências sociais, doutora em estudos de gênero pela University of Sussex com estágio doutoral na U.C. Berkeley. Atualmente é pós-doutoranda no Instituto de Estudos Avançados da USP e professora da escola de cinema do IEMA. Pesquisa gênero, pós-estruturalismo e as estéticas e políticas do cinema. Publicou os livros Cinema nômade feminista: os deslocamentos do olhar colonial em Trinh T. Minh-ha (Ed. Politheama 2023), coeditou e colaborou em Mulheres atrás das câmeras: as cineastas brasileiras de 1930 a 2018 (Ed. Liberdade 2019), editou e colaborou com Antropoceno e a crise do Antropocentrismo, vol.24 da Revista Digital de Tecnologias Cognitivas (2021), editou e colaborou com ensaios, artigos acadêmicos e não acadêmicos nos campos de Estudos de Gênero, Sociologia, Cinema e Semiótica.