A Cátedra Paulo Freire foi criada em 1998, na PUC-SP, para debater temas importantes sobre o pensamento freireano. Com duração de 15 semanas letivas, conferia créditos equivalentes a uma disciplina optativa para estudantes regulares da Pós-Graduação do Programa Educação: Currículo.
Professores externos, com produções em sintonia com o pensamento freireano, coordenavam a Cátedra a cada semestre. Nos dois primeiros semestres, foram convidados, respectivamente, a professora Ana Maria Araújo Freire (viúva de Paulo Freire) e o professor Miguel Arroyo. O Colegiado do Programa definiu os seguintes temas para serem trabalhados em cada um destes semestres: “Paulo Freire: 30 anos da Pedagogia. do Oprimido", e "Paulo Freire: as matrizes pedagógicas contemporâneas, história e processo".
Na ocasião, o Colegiado reconheceu a importante contribuição do trabalho desenvolvido pelos professores convidados, porém, ressentiu-se de uma presença mais permanente dos docentes da Cátedra, no sentido de articular este trabalho com o que se desenvolvia no Programa. Diante desta avaliação, buscou-se um novo desenho para a Cátedra.
Concluiu-se que a Cátedra deveria ser coordenada por um professor vinculado ao corpo docente permanente do Programa e que tivesse conhecimento do pensamento freireano. Em 1999, a professora Ana Maria Saul, assumiu a coordenação e, inicialmente, contou com a colaboração da professora Yvonne Khoury.
Com a mudança, o tema a ser desenvolvido em cada semestre tornou-se responsabilidade da coordenação da Cátedra. Estabeleceu-se também que a Cátedra organizaria seminários especiais que assumiram, posteriormente, o formato de “Diálogos na Cátedra Paulo Freire”, para os quais foram convidados docentes externos à PUC/SP. Estes eventos são abertos aos estudantes de toda a Universidade, no sentido de ampliar o debate sobre o pensamento de Paulo Freire.
Fonte: https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/viewFile/3129/2067
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