Educação Continuada

Multidão de pessoas

Escravidão, racismo estrutural e cidadania negra no Brasil

Extensão
15 horas

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Apresentação

Os mais de três séculos de escravidão em terras portuguesas e brasileiras estão na origem dos fenômenos autoritários do Brasil contemporâneo, incluindo a violência de Estado, o racismo estrutural e até mesmo o crescimento popular da extrema direita.

Neste curso, dois professores – que dedicam suas pesquisas à compreensão da história da escravidão (Dario de Negreiros) e das relações raciais na atualidade (Uvanderson Silva) – procurarão responder às perguntas: de que modo a escravidão nos ajuda a compreender as características singulares do autoritarismo social brasileiro? Quais são essas características e como podemos identificá-las ao longo do tempo, da precariedade da cidadania negra no século XIX ao genocídio da população preta, pobre e periférica na contemporaneidade?

Ao longo de cinco aulas, os alunos discutirão obras e interpretações recentes que têm revolucionado nossa compreensão sobre o escravismo brasileiro. O curso também trará a reconstrução histórica dos principais debates sobre relações raciais no Brasil, discutindo conceitos como “raça”, “racismo” “preconceito”’, “discriminação” “estigma” e “estereótipos” como operadores da desigualdade entre grupos sociais.

Por fim, discutiremos os tempos presentes, marcados tanto pelo genocídio da população preta, pobre e periférica, quanto pelo fortalecimento do ativismo negro e da luta antirracista no Brasil.


Objetivos

• Apresentar os conceitos básicos do debate sobre as relações raciais – “raça”, “racismo” “preconceito”’, “discriminação” “estigma” e “estereótipos” – como operadores da desigualdade entre grupos sociais.

• Discutir o processo de formação do autoritarismo brasileiro a partir da análise das relações de opressão e resistência entre senhores e escravizados, à luz de obras clássicas e da mais recente historiografia sobre o tema.

• Desenvolver uma análise crítica das características da Nova República brasileira (1988-), contrapondo à “redemocratização” o aumento dos índices de violência nas periferias dos grandes centros urbanos.

• Trazer a reconstrução histórica dos principais debates sobre relações raciais no Brasil do período pós-abolição até a contemporaneidade, apresentando e discutindo o ativismo negro e a luta antirracista no Brasil.

• A partir da contraposição entre fenômenos autoritários pregressos e contemporâneos, identificar elementos que permitam desenvolver uma compreensão renovada do autoritarismo social brasileiro.

 

Diferenciais

Trata-se de um curso transdisciplinar, que permitirá aos alunos a articulação e a compreensão sólida de duas temáticas maiores e imprescindíveis à compreensão e à transformação da realidade social brasileira. Para tanto, todas as aulas serão divididas em três partes: i) Historiografia da escravidão e formação do autoritarismo social brasileiro; ii) Racismo estrutural e relações raciais no Brasil; iii) Debate.

O curso é dinâmico e utiliza metodologias de ensino variadas que permitem a permanente articulação entre teoria e prática.

Sobre o Curso
  • Categoria: Extensão
  • Público-alvo:

    Estudantes de graduação ou profissionais de diversas áreas, bem como estudiosos e demais interessados no tema.

  • Duração: 15 horas
  • Local: Campus Monte Alegre
  • Valores:
    Saiba mais

  • INSCREVA-SEna lista de interesse
Professor em Destaque

Prof. Dr. Uvanderson Vitor da Silva

Uvanderson Vitor da Silva é doutor em Sociologia Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ), com a Tese "Cidadania em negro e branco: racialização e (luta contra a) violência de Estado no Brasil". Possui graduação em Ciências Sociais e Mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como consultor em diversas organizações sociais e no poder público. Suas áreas de interesse e atuação são sociologia política, cidadania, desigualdades e relações raciais.

Professor em Destaque

Prof. Me. Dario de Negreiros

Dario de Negreiros é doutorando (CNPq) do Departamento de Filosofia da USP, com período-sanduíche na Universidade de Harvard (EUA). É professor e coordenador do Curso de Especialização da PUC-SP “Psicanálise nas situações sociais críticas”. Bacharel em Jornalismo (PUC-SP), Psicologia (PUC-SP) e Filosofia (USP). Atua no campo de direitos humanos, tendo trabalhado como consultor da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão da OEA (Organização dos Estados Americanos), coordenador da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça (2014-2015) e coordenador do Centro de Estudos em Reparação Psíquica de Santa Catarina.

 

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