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COMO SAIR DAS BOLHAS

(2 ed. revista e ampliada)

Pollyana Ferrari

Em Como sair das bolhas, Pollyana Ferrari mostra, dentro do contexto do jornalismo e das redes sociais falsas, que a fake news é facilitada pelo vício de as pessoas criarem personagens que às vezes nem são, pelo vício em celular e redes sociais, pela falta de tempo que dão a elas mesmas para desconectar e parar para pensar, questionar. Por isso a facilidade para a apertar o botão e compartilhar algo que nem têm certeza. Mais do que isso, a autora mostra como hoje o conceito de “viver na bolha” evoluiu para algo pior: as pessoas (de modo geral) só convivem, mesmo virtualmente, com quem pensa parecido, com quem tem a mesma opinião política e gosta dos mesmos ídolos, da mesma música, o que facilita que, ao receber algo absurdo sobre políticos, sobre um artista ou sobre um time de futebol, já compartilhe, como se fosse verdade.


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A EXPANSÃO SOCIAL DO BLOCKCHAIN

Lucia Santaella (org.)

Não pode haver qualquer sombra de dúvida de que estamos vivendo em um mundo que gira em ritmos cada vez mais vertiginosos. Entre os maiores responsáveis pela aceleração encontram-se as tecnologias, grande parte delas tecnologias da inteligência, que se multiplicam e avançam exponencialmente em conectividades complexas. Um bom exemplo disso encontra-se no Blockchain. Até 2018, esse nome se limitava a abrigar um pequeno universo de criptomoedas sob o nome de Bitcoin. Hoje, os especialistas estão seguros de que a tarefa das criptomoedas foi a de abrir as portas para o crescimento do restante da indústria voltada para uma nova forma de internet. Isso não significa que ambos, internet e Blockchain, sejam sinônimos. Portanto, o Blockchain não parece ter vindo para colocar um fim nas festanças das redes sociais, entre outras. Por enquanto, tudo parece indicar que o blockchain irá empoderar a Web 3.0, ou seja a inteligência conectiva, com o trunfo da introdução de conexões confiáveis. A par de discorrer sobre o tema de forma didática, este livro coloca em discussão a multiplicidade de facetas do Blockchain na sua expansão pelos mais diferentes setores e atividades da vida social.


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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL & REDES SOCIAIS

Lucia Santaella (org.)

A maioria das pessoas não se dá conta de que muitas atividades que realizamos cotidianamente, como uma busca no Google ou uma compra na Amazon, dependem de algoritmos de Inteligência Artificial (IA). Esta se define como uma área da ciência computacional que leva as máquinas a executarem tarefas similares àquelas desempenhadas pela inteligência humana, tais como percepção visual, tomada de decisão, tradução, reconhecimento de voz etc.
De fato, os recursos próprios da IA espraiam-se hoje por uma diversidade de atividades humanas. Os assistentes pessoais inteligentes organizam rotinas, os “automatizadores” de documentos auxiliam em uma variedade de tarefas, softwares analisam comportamentos online, algoritmos são capazes de prever o sucesso de narrativas audiovisuais, softwares avançados voltam-se para o reconhecimento perceptivo, a aprendizagem profunda (deep learning) é capaz de realizar diagnóstico médico e a aprendizagem de máquina (machine learning) pode auxiliar nos tratamentos de saúde; há ainda software para sistemas aéreos autônomos, robôs com cara de gente, que conversam com simpatia. E os avanços não param aí.
Nesse contexto, este livro está dedicado ao exame do papel que a IA vem desempenhando, de modo invisível, mas incisivo, nas redes sociais. Os capítulos procuram estudar o tema sob uma diversidade de facetas, todas elas de grande relevância, pois compreender os efeitos que a IA está produzindo na sociedade está se tornando preocupação crucial para todos que se interessam pelos destinos da vida humana daqui para o futuro.


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COMO SAIR DAS BOLHAS

Pollyana Ferrari

Em Como sair das bolhas, Pollyana Ferrari mostra, dentro do contexto do jornalismo e das redes sociais falsas, que a fake news é facilitada pelo vício de as pessoas criarem personagens que às vezes nem são, pelo vício em celular e redes sociais, pela falta de tempo que dão a elas mesmas para desconectar e parar para pensar, questionar. Por isso a facilidade para a apertar o botão e compartilhar algo que nem têm certeza. Mais do que isso, a autora mostra como hoje o conceito de “viver na bolha” evoluiu para algo pior: as pessoas (de modo geral) só convivem, mesmo virtualmente, com quem pensa parecido, com quem tem a mesma opinião política e gosta dos mesmos ídolos, da mesma música, o que facilita que, ao receber algo absurdo sobre políticos, sobre um artista ou sobre um time de futebol, já compartilhe, como se fosse verdade.


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MÍDIAS SOCIAIS NO BRASIL EMERGENTE

Juliano Spyer

Mesmo tendo menor escolaridade e menos dinheiro, os brasileiros das classes populares ajudaram a pagar por sua inclusão digital. Quando os brasileiros de baixa renda começaram a acessar redes sociais, pessoas de alto poder aquisitivo ridicularizaram o conhecimento tecnológico limitado, o gosto diferente e a baixa escolaridade desses usuários mais pobres, mas isso não os intimidou, e eles continuaram a expandir sua presença nos serviços on-line. Jovens criaram perfis para parentes mais velhos, quase analfabetos, e os ensinaram a navegar em plataformas como Facebook e WhatsApp.
Juliano Spyer procura entender por que brasileiros de baixa renda investiram tanto tempo e dinheiro para incorporar o uso das mídias sociais a seu cotidiano. Explora essa questão por uma variedade de temas, incluindo educação, relacionamentos, trabalho e política e argumenta que o uso das mídias sociais reflete valores e motivações contraditórias. Brasileiros de baixa renda abraçam as mídias sociais para exibir sua crescente escolaridade e mobilidade social, mas a mesma tecnologia também fortalece redes de apoio mútuo tradicionais que rejeitam atitudes individualistas.