Catálogo


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VISÕES DA NATUREZA

Seringueiros e colonos em Rondônia

Carlos Corrêa Teixeira

Os processos de ocupação do território, a questão das fronteiras, os conflitos de interesses e o choque entre diferentes tradições culturais. Estes são alguns elementos presentes no discurso de seringueiros, colonos, caboclos e índios na colonização do território de Rondônia no período de 1970 a 1990. A luta pela terra e as representações culturais desses grupos a respeito da natureza permitem uma visão compreensiva das suas práticas sociais.


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O TEMPO DO TRAUMÁTICO

Felicia Knobloch

Os fenômenos que se apresentam na prática clínica e, especialmente, os que fazem obstáculo ao andamento da experiência analítica sempre inquietam o analista, exigindo dele um trabalho dos conceitos. Mas, quando a clínica se coloca no limite, quando são questionadas as fronteiras no interior da quais o uso do instrumento analítico é legítimo, a exigência parece tornar-se ainda mais aguda. Nesse caso, a inventividade torna-se sustentáculo imprescindível para a própria existência da situação analítica, e o fazer clínico parece solicitar imperiosamente a atividade de um canteiro de obras conceitual que o fundamente. É aí que Felicia Knobloch encontra o ponto de partida de sua reflexão, nas situações clínicas consideradas pelo criador da psicanálise como alheias à competência do fazer analítico. Afirma Freud que “nos estados de crise aguda, a análise é para todos os fins inutilizável, pois todo o interesse do ego é tomado pela realidade penosa”. Felicia coloca em questão tal afirmação, assim como seus fundamentos metapsicológicos, numa obra que, por sua clareza e pela pertinência com que a autora coloca suas interrogações, pela fineza na discriminação das minúcias, pelo rigor na apresentação e acompanhamento dos conceitos, pela força das imagens produzidas em sua escrita, será certamente muito enriquecedora para os leitores.


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UM GOSTO AMARGO DE ESCOLA

Relações entre currículo, ensino e fracasso escolar

Maria das Mercês Ferreira Sampaio

Por que a escola pública fracassa? Por que é de sua lógica fracassar e imputar ao aluno a culpa do fracasso? Neste livro encontramos parte substantiva da resposta a essas perguntas sobre um fenômeno histórico entre nós – o fracasso escolar. E para construí-la a autora vai ao depósito onde está o que a escola expurgou: os recursos impetrados pelos alunos (ou seus pais) que reagiram à reprovação imposta pela escola.