Impresso
O MÉTODO ESPECULATIVO EM FREUD
Leopoldo Fulgencio
Este livro faz uma análise da natureza e função da metapsicologia em Freud, mostrando que a teoria psicanalítica é composta por dois tipos de teoria: uma empírica, a psicologia dos fatos clínicos, que são os fundamentos da ciência psicanalítica, e outra, especulativa, a metapsicologia. Esta última é caracterizada pelo próprio Freud como uma “superestrutura especulativa da psicanálise, onde cada parte pode ser sacrificada ou trocada sem dano nem remorso, a partir do momento em que uma insuficiência é constatada” (Autobiografia, 1925). Ao fazer uma análise histórico-crítica do pensamento de Freud, o autor demonstra a procedência da avaliação que Heidegger fez sobre ele, em 1965: “A metapsicologia de Freud é a transposição da filosofia neokantiana [da natureza] ao ser humano. Por um lado, ele [Freud] usa as ciências naturais e, por outro, a teoria kantiana da objetividade” (Seminários de Zollikon).
Livro indisponível
AQUISIÇÃO, PATOLOGIAS E CLÍNICA DE LINGUAGEM
Maria Francisca de Andrade Ferreira Lier-DeVitto (org.)
Lúcia Arantes (org.)
Este livro reúne artigos de pesquisadores, de diferentes universidades do país, cuja reflexão sobre a linguagem tem sido motivada ou mobilizada por enunciados que afetam, de um modo bem particular, a escuta do falante de uma língua. Falas estranhas estão em foco. Alerta-se o leitor para o fato de que o termo “estranho” não deve ser tomado como escudo para obscurecer diferenças entre aqueles deslizes assistemáticos (esperados ou aceitáveis - mesmo que imprevisíveis) e cristalizações sintomáticas de falas reconhecidas como patológicas. A novidade e originalidade dos trabalhos sobre as patologias e sobre a clínica de linguagem estão em linha direta com o diálogo estabelecido com Cláudia de Lemos e com os pesquisadores ligados a sua proposta sobre linguagem e sua aquisição. Neste livro, há encontros, mas não simetrizações ou reproduções, há exploração de conceitos, noções, relações que, ao iluminar convergências teóricas, deixa aparecer, no mesmo instante, singularidades. Este livro destina-se a estudiosos e profissionais de diversas áreas e de diferentes campos clínicos que tenham sido afetados e interrogados pela relação turbulenta e sofrida de um sujeito com a linguagem.
Livro indisponível
ATLAS DE HISTOLOGIA
Dos órgãos da audição e do equilíbrio
Paulo Roberto Pialarissi (org.)
Gilberto Gattaz (org.)
A ideia do Atlas de Histologia surgiu no Laboratório de Anatomia da PUC-SP com o objetivo de incrementar a possibilidade de estudo das estruturas microscópicas dos órgãos auditivos e vestibulares aos alunos da disciplina “Fundamentos biológicos: audição”, do curso de Fonoaudiologia.
O livro se inicia com uma breve explicação da técnica usada para a preparação das lâminas do Osso Temporal, seguida de fotos do Osso Temporal, apresentando, assim, suas estruturas macroscópicas e das fotomicrografias das estruturas dos órgãos auditivos e vestibulares, a partir da orelha externa até a orelha interna, com destaque para a cóclea e também para o órgão de Corti.
Livro indisponível
ENTRE A LINGUAGEM DOS DIREITOS E A LINGUAGEM DOS RISCOS
Os consentimentos informados na reprodução humana assistida
Vera Sonia Mincoff Menegon
Situado em tempos de aceleração biotecnológica, o livro Entre a linguagem dos direitos e a linguagem dos riscos: os consentimentos informados na reprodução humana assistida caracteriza-se pelo diálogo interdisciplinar, realizado com base na psicologia social, e destina-se tanto às ciências humanas e sociais como às biomédicas.
“Esta obra trata de um relevante aspecto no atual ambiente sociotecnológico, pródigo em gerar perplexidades. O foco da autora se dirige para as atribuladas relações entre pacientes e a medicina com seus objetos técnicos. Estudam-se as práticas discursivas que usam a linguagem dos riscos presentes nos documentos de consentimento informado para usuários de serviços de reprodução assistida com vistas à aceitação de intervenções com várias instabilidades em seus desfechos. O livro mostra com elegância, originalidade e riqueza de detalhes como o uso do ‘consentimento informado’ pode se tornar um exercício de ‘informação consentida’ aos consumidores – como se assim estivessem devidamente cientes de suas decisões.” Luis David Castiel
Livro indisponível
VIOLÊNCIA, SAÚDE E TRABALHO
(Uma jornada de humilhações)
Margarida Maria Silveira Barreto
As originais conclusões desta primorosa análise da retórica discursiva de trabalhadores sobre saúde, doença e trabalho, com base em referencial teórico-filosófico de Espinosa e Vygotsky, instigam reflexões sobre a humilhação, o autoritarismo do poder, a “inclusão pela exclusão” e suas implicações para a saúde do trabalhador/cidadão, articulando novas contribuições para o conhecimento nas áreas de psicologia social e saúde.
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O DRAMA DA VIDA COTIDIANA
Karl E. Scheibe
Este livro, originalmente publicado pela Universidade de Harvard, faz uma análise da sociedade a partir da perspectiva do autor, Karl E. Scheibe, que vê o dia a dia como um drama. Ele cita Chico Buarque: “Eu hoje fiz um samba bem pra frente, dizendo o que realmente é que eu acho”. É assim que o autor encara também este livro, estabelecendo sua posição dentro desta abordagem inusitada da psicologia, oferecendo perspectivas provocantes. Scheibe analisa os mais diversos aspectos que influenciam o cotidiano, como esquizofrenia, a jogatina, sexo, indiferença, com um texto acessível, mas eficaz. Assim, ele faz com que a psicologia entre em contato com a vida complexa que a maioria das pessoas vive em silêncio.
Livro indisponível
O EFEITO DA SUBMISSÃO A ESTRESSORES CRÔNICOS E MODERADOS
Cassia R. C. Thomas
O estudo feito nesta obra faz parte de uma área de extrema importância na psicologia: a análise das psicopatologias, realizada através de investigações com animais em laboratório. Aqui, a autora estuda o fenômeno da depressão através de um modelo experimental engenhoso, que revela como se instala a anedonia, a modificação pela qual o organismo passa e se torna incapaz de ser controlado por eventos que anteriormente mantinham seu comportamento. Através desse modelo, também é possível apresentar propostas comportamentais que, sem a utilização de medicamentos, revertem o quadro depressivo a um funcionamento bem adaptado.