Catálogo


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CIÊNCIAS SOCIAIS NA ATUALIDADE

Temáticas contemporâneas

Eliane Hojaij Gouveia (org.)
Ronaldo Baltar (org.)
Teresinha Bernardo (org.)

O livro Ciências Sociais na atualidade: temáticas contemporâneas mostra o fortalecimento de uma proposta de estudos que procura articular uma revisão conceitual às questões concretas atuais que instigam os estudos em ciências sociais. Diferentes visões, diferentes grupos de pesquisa, em duas instituições – PUC-SP e UEL –, compuseram, por meio da colaboração institucional, um conjunto de reflexões que se articulam, dialogam sobre direitos, desigualdade, crise, desemprego, cidades, tecnologia, corpo, identidades, gênero, religiosidade e raça. O objetivo alcançado, que se apresenta neste livro, foi procurar contribuir para inovar e aprofundar o debate sobre aqueles temas que se mostram relevantes para o entendimento de questões que desafiam as ciências sociais no presente.


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INÚTEIS E PERIGOSOS NO DIÁRIO DA NOITE

São Paulo, 1950-1960

Mariza Romero

Interessada em mapear a relação entre o jornal Diário da Noite e as camadas populares às quais ele se dirigia, Mariza Romero debruçou-se sobre centenas de edições do jornal na década que antecedeu o golpe militar de 1964.
Na análise de manchetes, conteúdos e fotos, a autora mostra que por trás do simples sensacionalismo que vendia jornal se articulava de forma eficiente e exitosa um discurso sobre as camadas populares que visava normatizá-las, enquadrá-las socialmente de forma marginal e mantê-las sob controle.


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PENSAMENTO E TEORIA NAS CIÊNCIAS SOCIAIS

Referências clássicas e contemporâneas

Lucia Maria Machado Bógus (org.)
Simone Wolff (org.)
Vera Lúcia Michalany Chaia (org.)

No início dos anos 1990, o debate acerca da crise dos paradigmas nas ciências sociais é trazido de forma mais sistemática ao Brasil pelas mãos de Octavio Ianni, em notório artigo publicado na Revista Brasileira de Ciências Sociais. Embora a referida crise tenha sido aberta em face do contexto do pós-Segunda Guerra Mundial – que gerou uma cultura massificada e belicista, a qual se refletiu na imposição de uma ciência e tecnologia de hegemonia ocidental e colonizadora sobre outros tipos de conhecimento –, foi no bojo dos questionamentos da contracultura que as críticas paradigmáticas se tornaram mais contundentes no campo das ciências humanas. Vinte anos depois da abertura desse debate no Brasil, e com a “nova ordem” não só plenamente consolidada, mas já questionada em virtude de tantas outras crises (especialmente as econômicas), a leitura dos artigos deste livro proporciona um balanço atualizado das contribuições da produção intelectual gerada nesse quadro, para se empreender a miríade de teorias e possibilidades de análises acerca da sociedade contemporânea.


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SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA E A DIALÉTICA DA CORDIALIDADE

Paulo Niccoli Ramirez

Munido de amplo referencial teórico-conceitual, o livro Sérgio Buarque de Holanda e a dialética da cordialidade passa pelo conjunto da obra do autor-foco buscando a dialogia vida e obra que marca a narrativa de qualquer pensador. Paulo Niccoli Ramirez, ao proceder assim, põe em cena dilemas, contradições, aspirações da sociedade brasileira, mesmo em sua fase atual, cercada de otimismos populistas centralizadores, sinalizados pela onipresença do Estado.


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VIDAS ABANDONADAS

Crime, violência e prisão

Vania Conselheiro Sequeira

Nesta importante pesquisa, realizada em um presídio paulista durante dois anos e meio, “as histórias ouvidas tomaram a palavra”, e vamos acompanhando, através das entrevistas realizadas, algumas vidas consideradas infames: homens em sua grande maioria jovens, oriundos das periferias, negros, pobres, com baixa escolaridade e quase nenhuma qualificação profissional. Esse é o “perfil” encontrado majoritariamente nas prisões brasileiras.
Esse é o “perfil” daqueles que estão sendo exterminados diariamente em nome da segurança social, com aplausos maciços de vastos segmentos de nossa população.
Entretanto, se o poder sobre a vida se exerce cada vez mais planetariamente, a potência da vida também se faz presente. Ao trilhar os horrores do cotidiano prisional, Vania Sequeira nos aponta também – além das violências de toda ordem, do abandono, das desqualificações – o poder da vida.


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A MEMÓRIA DAS LUTAS

As artes marciais orientais e a sua presença na cultura corporal de São Paulo

Felipe Eduardo Ferreira Marta

O que é encantador no livro A memória das lutas: as artes marciais orientais e a sua presença na cultura corporal de São Paulo é o fato de encontramos nele nuances, ambivalências, influências mútuas das práticas corporais orientais e daquilo que elas ainda guardavam da tradição quando de sua introdução no Brasil. Narrar esse universo de saberes e práticas com base nos testemunhos que Felipe Eduardo Ferreira Marta escolheu é uma tarefa que escapa a incursões fáceis, a datações correntes, à suposta “pureza” e unicidade dessas culturas que aqui chegaram. Ler este livro é ler um belo trecho da história de São Paulo, uma história marcada pela diversidade de povos que a construíram e que a fazem tão singular e, ao mesmo tempo, tão universal.


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DA IRREGULARIDADE FUNDIÁRIA URBANA À REGULARIZAÇÃO

Analise comparativa Portugal–Brasil

Lucia Maria Machado Bógus (org.)
Isabel Raposo (org.)
Suzana Pasternak (org.)

Os textos reunidos nesta coletânea foram elaborados a partir do Seminário Internacional “Reconversão e Regularização de Loteamentos de Gênese Ilegal: Análise comparativa Brasil–Portugal”, realizado na PUC-SP, em 2008. A relevância dos trabalhos aqui publicados se expressa na atualidade das questões tratadas e na importância das análises apresentadas, no que diz respeito às possibilidades de compreensão e ao alcance das políticas públicas referentes à regularização do solo urbano, tanto em Portugal como no Brasil. Considera-se que sua principal contribuição seja chamar a atenção para a atualidade de um tema que foi pouco trabalhado na universidade ao longo dos anos 1990, quer em Portugal, em face da expectativa de uma reconversão rápida na sequência da publicação de uma Lei excepcional (91/95) que remeteu aos proprietários a responsabilidade primeira da reconversão, quer no Brasil, pela crença no avanço das políticas urbanas e nas conquistas da legislação urbanística, sobretudo a partir da Constituição Brasileira de 1988.