Catálogo


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CLAMOR E DITADURAS NO CONE SUL

documentação, memória e pesquisa

Ana Célia Navarro de Andrade (org.)
Heloísa de Faria Cruz (org.)

O livro "Clamor e ditaduras no Cone Sul" é um dos resultados do trabalho arquivístico de organização, complementação, preservação e disponibilização digital da documentação do Fundo Clamor desenvolvido pelo Cedic/PUC-SP, com apoio da Fapesp. Contém textos sobre o próprio acervo e sua organização bem como sobre temas relevantes por ele suscitados reunindo reflexões de pesquisadores da PUC-SP e de diversas outras universidades que se debruçaram sobre o acervo. Aborda desde o histórico da custódia e do tratamento do acervo, passa pela discussão sobre tipos e dimensões específicas destes documentos, chegando à reflexão sobre questões como as diferentes estratégias repressivas então utilizadas pelas ditaduras de segurança nacional no continente bem como as ações de solidariedade para com as vítimas e a natureza da militância em defesa dos direitos humanos no período. Trata-se de mais uma vez tornar disponível aos pesquisadores e ao público em geral informações sobre a riqueza e potencialidades da documentação desta que é reconhecida como uma das mais importantes entidades de solidariedade com refugiados, presos e perseguidos políticos das ditaduras do Cone Sul.


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O LIVRO DAS NOITES

memória - escritura - melancolia

Mariza Werneck

Este é um livro sobre as Mil e uma noites e a arte de narrar, incluindo seus encantamentos e suas ressonâncias ao longo da história. Com uma escrita cativante e impecável, Mariza Werneck conduz o leitor para as veredas das Noites e de seus tradutores, suas interpretações e singularidades. Inspirada em autores como Walter Benjamin e Jorge Luis Borges, a autora inventaria e explica, conta e maravilha, revelando o aspecto talismânico da obra. A leitura ensina sobre culturas distantes das nossas, embora ainda se inscrevam nas memórias que atravessam o Ocidente e marcam o abundante "bazar" de orientalismos revelado com maestria pela autora.


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TECITURAS DAS CIDADES

História, memória e cultura

Arlete Assumpção Monteiro (org.)
Edgar da Silva Gomes (org.)
Yvone Dias Avelino (org.)

A preocupação de "Tecituras das cidades. História, memória e cultura" relaciona-se às temáticas voltadas para os estudos de cultura(s) em suas mais variadas formas de abordagem: são olhares teóricos e sínteses sobre a memória e história dos mais diversos objetos, que se tornaram, por sua relevância, cultura representativa de uma coletividade humana relativos às imagens, música, política, trabalho, polifonias e literatura.


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FAMÍLIA E COMUNIDADE

pesquisas e intervenções em temas emergentes

Rosa Maria Stefanini de Macedo (org.)
Ida Kublikowski (org.)

A obra aqui apresentada é produto de intervenções e pesquisas desenvolvidas nos últimos dois anos pela rede de pesquisadoras que compõem o Grupo de Trabalho "Família e Comunidade", filiado à ANPEPP. A partir de uma perspectiva sistêmica são priorizados, na coletânea, temas que abrangem tanto situações de dor e sofrimento, como situações de vulnerabilidade e risco para as famílias e comunidades. Os resultados obtidos são aplicáveis tanto do ponto de vista terapêutico quanto preventivo, com vistas à melhoria da qualidade de vida das populações em foco. Esperamos, caros leitores, que o presente escrito permita ampliar olhares e gerar reflexões sobre as questões apresentadas. Contribuir para a evolução das práticas clínicas, em consonância com os movimentos e mudanças da sociedade atual e as consequentes transformações vividas pela família na contemporaneidade, permite oferecer subsídios para políticas públicas e para o desenvolvimento científico e tecnológico do país.

Site para compra do livro: Editora CRV


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PALAVRAS QUE DANÇAM À BEIRA DE UM ABISMO

Mulher na dramaturgia de Hilda Hilst

Marina Costin Fuser

Palavras que dançam à beira do abismo – Mulher na dramaturgia de Hilda Hilst lança luz sobre um teatro escrito à sombra da ditadura brasileira. A dramaturgia de Hilda Hilst é um grito de protesto diante das arbitrariedades perpetradas pelos algozes do regime. Em meio aos escombros da barbárie humana, resplandece a donzela guerreira. No livro, são mapeadas as trajetórias de mulheres que buscaram caminhos de transcendência. Seu lirismo remete a possibilidades, movimentos e viradas de jogo. A mulher em Hilst não se encerra em definições fechadas; ela se desdobra tal como um leque, feito de múltiplas camadas. Hilst vislumbra o transitório, no calor dos processos metamórficos que atravessam suas personagens. Sua dramaturgia é feita de alegorias, que se entrelaçam em uma tessitura delicada, na qual poesia e teatro se encontram.


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MÍDIAS SOCIAIS NO BRASIL EMERGENTE

Juliano Spyer

Mesmo tendo menor escolaridade e menos dinheiro, os brasileiros das classes populares ajudaram a pagar por sua inclusão digital. Quando os brasileiros de baixa renda começaram a acessar redes sociais, pessoas de alto poder aquisitivo ridicularizaram o conhecimento tecnológico limitado, o gosto diferente e a baixa escolaridade desses usuários mais pobres, mas isso não os intimidou, e eles continuaram a expandir sua presença nos serviços on-line. Jovens criaram perfis para parentes mais velhos, quase analfabetos, e os ensinaram a navegar em plataformas como Facebook e WhatsApp.
Juliano Spyer procura entender por que brasileiros de baixa renda investiram tanto tempo e dinheiro para incorporar o uso das mídias sociais a seu cotidiano. Explora essa questão por uma variedade de temas, incluindo educação, relacionamentos, trabalho e política e argumenta que o uso das mídias sociais reflete valores e motivações contraditórias. Brasileiros de baixa renda abraçam as mídias sociais para exibir sua crescente escolaridade e mobilidade social, mas a mesma tecnologia também fortalece redes de apoio mútuo tradicionais que rejeitam atitudes individualistas.


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TODOS OS MONSTROS DA TERRA

Bestiários do cinema e da literatura

Adriano Messias

O monstruoso estaria focalizado naquele que olha ou na existência de um “outro corpo”, que nos fascina e nos repugna ao mesmo tempo? Nesse sentido, Todos os monstros da Terra: bestiários do cinema e da literatura nos convida a degustar uma semiotização com base na psicanálise que entende o monstruoso como signo, portento ou prodígio, mas, também, como indício de futuro. Esses significados revelam o alto grau de semioticidade do corpo dos monstros e de sua função essencial e paradoxal, que é sinalizar e mostrar algo, mesmo que a sociedade procure escondê-los e marginalizá-los. Adriano Messias redime o monstruoso como um corpo que expressa diversidade. Nesse sentido, a problemática do monstro nunca termina: ele aparece e volta a aparecer, e, em cada nova metamorfose, mostra-se o melhor e o pior de cada sociedade e época. Assim, o monstruoso não é só produto da imaginação, mas um signo que marca os distintos momentos críticos do processo social e político das culturas.