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O maremoto e a nossa cultura

Francisco Borba Ribeiro Neto

 

* Francisco Borba Ribeiro Neto, biólogo, doutor em Oceanografia, é coordenador de projetos do Núcleo Fé e Cultura da PUC/SP.

        Sumário:

  1. A busca por segurança
  2. Onde nasce a nossa segurança?
  3. Em busca de um sentido
  4. Sofrimento, fé, esperança e caridade
  5. box: O que é importante para prevenir-se contra as tsunamis?

As repercussões do maremoto no Sudeste Asiático refletiram as dimensões da tragédia e mostraram seu enorme valor simbólico para o imaginário humano. Por ser uma das maiores catástrofes naturais das quais se tem notícia, mas também pelo significado simbólico da onda gigante e do mar, a tsunami gerou perplexidade e tentativas de resposta, explicação e prevenção. Essas tentativas refletem temas e posições arraigadas nas mentalidades, num debate entre cada homem e sua autoconsciência e visão do mundo.

A busca por segurança

As grandes catástrofes – naturais ou criadas pelo próprio homem – exacerbam, no ser humano, o desejo de segurança, como discute Jean-Louis Lauand comentando as reações ao atentado de 11 de setembro(1). A tranca na porta, os sistemas de segurança, o poder militar, a previsão do tempo, a casa bem construída, a possibilidade de comprar alimentos produzidos em outros lugares do mundo: o homem (rico) parece cercado de meios para garantir sua segurança diante dos outros homens e das catástrofes naturais... até que o inesperado o surpreenda. Inicia-se então não apenas a construção de novos mecanismos de segurança, mas também o interminável esforço de procura por uma explicação.

O grande debate pós-maremoto referiu-se à possibilidade de prever as tsunamis e precaver-se contra elas. Nos jornais, o foco de atenção foi a expansão de um sistema internacional para alertar sobre o evento antes que ele atinja as praias, aos moldes do Centro para Alertas de Tsunami do Oceano Pacífico, coordenado pelos Estados Unidos. Esse sistema funcionará já no ano que vem, ao custo de US$ 30 milhões para instalação e US$ 2 milhões por ano para manutenção (2). Pouco, diante de um evento que matou mais de 300 mil pessoas e causou prejuízos da ordem de bilhões de dólares (3).

Contudo, o sistema de detecção implica também um sistema de alerta eficiente, que repasse a informação à população, e educação e treinamento para saber como se comportar no maremoto. Por outro lado, mesmo sem um sistema de detecção e alerta em funcionamento, houve vários casos de pessoas que conseguiram salvar muitas vidas porque sabiam reconhecer os sinais da chegada da tsunami e como proceder diante dela! Por isso, especialistas defendem que a educação é um fator-chave para proteger as populações contra as tsunamis.

Pouco se escreveu também sobre a importância do macrozoneamento e da preservação dos ecossistemas costeiros como ferramentas de proteção contra as tsunamis. O primeiro deve estabelecer faixas onde as construções e edificações não são permitidas ou são controladas, por estarem sujeitas aos maremotos. Ecossistemas costeiros, tais como manguezais e formações de coral, podem proteger de forma eficiente a linha de costa e as edificações humanas do impacto das ondas gigantes. Áreas protegidas por esses ecossistemas sofreram muito menos com a tsunami do que áreas onde o homem os havia removido em função da especulação imobiliária e de outras atividades econômicas.

Em síntese, caros e sofisticados sistemas de detecção das tsunamis, ainda que úteis e importantes, só têm valor se associados a programas de educação da população, que mostre quais condutas adotar diante da tsunami, e de conscientização, voltados à conservação e ao uso racional das áreas costeiras (informações mais detalhadas podem ser vistas no box “O que é importante para prevenir-se contra as tsunamis?”).

Onde nasce a nossa segurança?

Uma rápida pesquisa nos noticiários da grande imprensa brasileira mostrou que apenas uma em cada três matérias publicadas sobre a prevenção a novas tsunamis mostrava, neste sistema, a importância da educação e da preservação ambiental. Se elas são tão importantes, por que foram tão pouco citadas?

Mircea Eliade mostrou que a sociedade moderna não “superou” os mitos, tal como proposto numa visão iluminista do progresso humano, mas apenas mudou seu aspecto e formas de difusão (4). Paralelamente, a busca de segurança por meio de rituais mágicos também continua presente entre nós, ainda que de formas diferentes das antigas.

Nas sociedades “primitivas” – diante do perigo ou da ânsia por um bem – a liberdade e a incerteza inerentes à condição humana são suprimidas pela determinação de uma vontade superior, normalmente “comprada” por alguma oferenda. O ritual mágico é marcado pela auto-entrega do crente às mãos de um poder que atua de forma eficiente mas desconhecida pelos homens. Para o senso comum da sociedade moderna, a ciência parece ocupar um lugar semelhante. Também ela tem um poder superior, que pode garantir ou suprimir a vida e as propriedades dos homens, sem que precisem engajar-se num processo de mudança pessoal ou enfrentar a insegurança diante do futuro (5).

Nesta ótica, entende-se que os jornais dêem muito mais ênfase a um complexo e sofisticado sistema tecnológico de detecção de ondas gigantes, tão poderoso e incompreensível quanto dispendioso, que ao trabalho de educação da população e ao re-ordenamento da ocupação do espaço costeiro, iniciativas onde conscientização, compromisso, vontade política e liberdade jogam um papel predominante. É mais fácil acreditar que é desnecessário lutar, que a ciência já garantiu a vitória, do que aceitar a radical insegurança e a necessidade de empenho para transformar a realidade que caracterizam a situação humana.

Em busca de um sentido

João Paulo II lembra que diante do sofrimento humano são inevitáveis as perguntas “por quê?”, “para quê?” e que o homem sofre de um modo ainda mais profundo se não encontra uma resposta satisfatória a elas (6). Por isso, para entender o impacto cultural de uma catástrofe como o maremoto no Sudeste Asiático é preciso enfrentar também a questão da busca pelo sentido humano do sofrimento.

Sempre há, nessas situações, os partidários do “castigo de Deus”. É da lógica do pensamento humano associar aos atos bons uma recompensa e aos ruins um castigo. Contudo, na cultura ocidental moderna essa idéia foi superada ou pela crença na bondade de Deus, que não castigaria multidões de inocentes, ou na descrença quanto à própria existência de Deus e de um sentido a ser buscado na tragédia. A idéia de que a catástrofe venha como castigo é intolerável, mas a existência do sofrimento coloca em cheque a existência de um Deus bom.

Essa posição foi exposta pelo colunista de uma revista brasileira, que escreveu: “Deus tem sempre alguma razão para agir, mas seus desígnios são insondáveis. Pode alguém que não seja totalmente mentecapto contentar-se com uma tolice dessas?... O certo é que, se existir, Deus não interfere. Nunca” (7). De fato, pode-se perguntar se alguém que não seja mentecapto pode acreditar que exista um Deus com desígnios insondáveis, mas também se pode perguntar se alguém que não esteja tomado de uma presunção irracional pode acreditar-se capaz de compreender integralmente os desígnios de um Deus que tenha criado todo o universo!

O antropólogo Roberto Damatta, em sua coluna semanal de um jornal paulista, forneceu um interessante contraponto a esta visão: “Como é que um Deus onipotente, fonte de infinita justiça, bondade e compaixão pela humanidade, pode ter criado um mundo marcado pela irracionalidade, pela injustiça e sofrimento gratuito? Se não podemos estabelecer uma contabilidade moral entre padecimento e beatitude, ou Deus não é onipotente e realmente bom ou, então, somos governados por uma lógica que não conseguimos entender por ser muito diferente de nossa sociabilidade, marcada por reciprocidades diretas (ou primitivas) como a do dar e receber, a do amor com amor se paga e a do olho por olho e dente por dente” (8).

Sofrimento, fé, esperança e caridade

Na sociedade ocidental, com sua religiosidade moldada pelo cristianismo, não se pode compreender a resposta à pergunta sobre o sentido do sofrimento humano fora do tripé “fé, esperança e caridade”.

A resposta ao drama do sofrimento não pode ser dada sem a esperança de um destino bom, que supere e compense as dores do presente. Um destino bom que se revela na vida eterna, pois não há como confortar quem perdeu um ente querido sem a esperança na vida eterna, mas também nesta vida, pois a libertação do medo da morte é condição para viver plenamente a vida (9). O problema é que a esperança não é razoável se é apenas resultado da vontade de que as coisas terminem bem. A esperança só é razoável se nasce da memória de alguma coisa que já aconteceu: “Tenho esperança de que meu amigo poderá resolver meu problema porque sei que ele no passado já resolveu problemas similares”. Mas que fato do passado pode dar resposta ao sofrimento da morte e da perda de tudo? Apenas a memória do encontro com uma Presença tão extraordinária que é capaz de corresponder a todos os desejos do coração do homem. E o reconhecimento dessa Presença é a fé (10).

Damatta, no artigo citado, escreve que “a resposta para o sofrimento estava na dedicação guiada pelo amor... que não precisa de recompensa”. Aproxima-se de João Paulo II, que escreve: “O mundo do sofrimento humano almeja sem cessar, por assim dizer, outro mundo diverso: o mundo do amor humano” (11). Esse amor se chama caridade. As discussões que se seguiram às doações às vítimas do tsunami, contudo, mostram a dificuldade da sociedade atual em compreender o sentido da caridade. Não cabe aqui julgar se as doações eram fruto da caridade, de laços políticos entre as nações ou até mesmo do exibicionismo. O problema é a dificuldade de aceitar e entender a existência, entre todos que ajudaram, de alguns que se moviam simplesmente por um amor desinteressado ao outro.

Ser amado incondicionalmente é o maior desejo do coração humano e só o homem que faz a experiência de ser amado de modo desinteressado adquire a capacidade de amar desinteressadamente a um outro, pois ninguém dá o que não tem. Por isso, aquela Presença reconhecida pela fé se identifica – imediatamente – como amor. Assim, a fé se torna não apenas raiz razoável da esperança, mas também da caridade. É tão difícil para a cultura atual compreender o sentido da caridade porque é uma cultura na qual os homens não fazem a experiência de um amor incondicional.

Voltando ao colunista acima citado, e à sua descrença em um Deus que se interesse pelos destinos do homem, pode-se agora compreender que a questão em jogo não é um raciocínio abstrato sobre a tragédia, mas a experiência existencial do um encontro e a verificação de uma promessa, uma hipótese de trabalho, que é oferecida ao homem pelo cristianismo: Deus se propôs como uma companhia humana, que sofre com o homem, que o ama, que – por acompanhá-lo e amá-lo – pode dar sentido e conforto diante do sofrimento, como observa o Papa em sua encíclica.

Será que Deus está pronto para acolher e resgatar do sofrimento cada um desses homens e mulheres, bastando que eles se entreguem a ele? É difícil de acreditar! Mas a melhor resposta a essa pergunta não reside nas muitas citações que se encontram na Bíblia sobre o quão insondáveis são os desígnios de Deus, e sim no diálogo cheio de espanto, maravilhamento e desejo, entre Nicodemos e Cristo: “Como isso pode acontecer? Respondeu-lhe Jesus: És mestre em Israel e ignoras essas coisas? Em verdade te digo: falamos do que sabemos e damos testemunho do que vimos, porém não acolheis o nosso testemunho” (João 2,9-11). Ao homem realmente é espantoso, até mesmo absurdo, que Deus possa e queira resgatar do sofrimento cada um dos milhões de sofredores do mundo! Porém, só aquele que aceita testar a hipótese de que Deus o ama e o acolhe pode realmente saber se isso é possível. A resposta para o drama do sofrimento humano, seja para cada ser humano individualmente, seja para os milhões de vítimas das tragédias que abatem a Humanidade ao longo de sua história, não é uma análise abstrata, mas o testemunho de uma experiência.


Notas

1 LAUAND, J. L. “A radical insegurança da vida humana”. In: Em diálogo com Tomás de Aquino. São Paulo, Mandruvá, 2002, pp. 47-58.

2 NOVAES, W. “As lições das catástrofes”. In: O Estado de S. Paulo, 4/2/2005, p. 2.

3 Logo após a catástrofe, a Associação Internacional de Seguradores avaliava que os prejuízos causados às seguradoras variariam entre 5 e 10 bilhões de dólares, segundo o Folha Online: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u92173.shtml.

4 Este aspecto do mito pode ser visto, entre outras obras do autor, em ELIADE, M. “Sobrevivência e camuflagem dos mitos”. In: Aspectos do mito. Lisboa, Edições 70, 1989.

5 O leitor encontrará mais sobre o senso comum e a ciência em ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo, Ars Poética. 1996.

6 JOÃO PAULO II. Carta encíclica Salvifici Doloris. 1984.

7 ALVARENGA, T. “Santo nome em vão”. In: Veja, edição 1888, 19 de janeiro de 2005.

8 DAMATTA, R. “Sobre o sofrimento”. In: O Estado de S. Paulo, Caderno 2, 26 de janeiro de 2005.

9 ALVES, R. O que é religião. São Paulo, Círculo do Livro, 1981.

10 Cf. GIUSSANI, L. “A esperança”. In: É possível viver assim? Uma abordagem diferente da existência cristã. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1998. volta

11 JOÃO PAULO II. Op. cit.



O que é importante para prevenir-se contra as tsunamis?

De modo geral, um programa de prevenção contra os efeitos das tsunamis inclui:

  1. Sistemas de detecção da formação e chegada das ondas gigantes, como o já existente no Oceano Pacífico e que será implementado no Índico.
  2. Meios de alertar a população da chegada iminente da tsunami, integrados a procedimentos para evacuação das áreas de risco.
  3. Planos de Manejo das Áreas Costeiras; que incluem a redução de construções na faixa litorânea sujeita à ação de maremotos e cuidados especiais com os projetos de edificações feitos nessa faixa, sistema de circulação com rotas de fuga para as áreas mais altas, implementação de "cinturões verdes" com florestas e manguezais que recebem o primeiro impacto das ondas, protegendo as áreas construídas (1).

Existem várias questões a serem consideradas num programa como esse. A primeira é a da real eficiência de um sistema de detecção. Existe, por exemplo, a possibilidade de falsos alertas: segundo Laura S. L. Kong, diretora do Centro de Informação Internacional de Tsunami do EUA, desde a década de 1960 houve dois avisos de tsunamis no Hawai que terminaram em evacuações, e ambos eram alarmes falsos (2). Além disso, existe o fator tempo: quando os terremotos acontecem distantes da costa, as ondas demoram a chegar, é possível avisar a população e preparar-se, mas, quando o terremoto ocorre próximo à costa, não há tempo para um aviso (em dezembro último, as ondas atingiram Sumatra em questão de minutos e chegaram ao Sri Lanka e à Índia em cerca de duas horas).

Por outro lado, não é verdade que no caso do maremoto de 26 de dezembro a chegada das ondas tenha sido absolutamente imprevista! A revista Science publicou um artigo onde pesquisadores indianos e do Sri-Lanka declaravam que tinham detectado o terremoto, mas supuseram que a tsunami gerada atingiria apenas as ilhas e não o continente asiático (3). A base aérea indiana das ilhas Nicobar foi atingida pela tsunami cerca de 50 minutos após o terremoto e mais de uma hora antes das ondas atingirem a Índia. Antes de morrerem, os militares da base chegaram a enviar um alerta para o continente, mas nenhuma atitude foi tomada (4). Por isso, Kenneth Allen, diretor-executivo do Partnership for Public Warning, uma sociedade não-lucrativa dedicada a melhorar as crises de comunicação desde os ataques de 11 de Setembro, e Phil McFadden, cientista chefe do Geoscience Austrália, salientaram que tal sistema será inútil sem treinamento da população diante de uma emergência (5).

Paralelamente, houve o caso que se tornou famoso da menina de 10 anos que conseguiu salvar várias pessoas porque reconheceu, na praia, os sinais da vinda da tsunami que seu professor havia lhe explicado na escola. Um líder tribal salvou cerca de 1.800 pessoas porque reconheceu no recuo do mar o sinal da iminência de uma tsunami. Nas ilhas Nicobar, um homem que havia aprendido sobre tsunamis em um programa de televisão salvou outras 1,5 mil pessoas.

Baseados nessas observações, especialistas defendem que a educação - preparando as pessoas para saberem como agir diante de uma tsunami, valorizando a cultura popular (que nesses países muitas vezes já sabe detectar a chegada do maremoto e como se precaver) e valorizando a importância da coordenação e das atitudes - é um fator-chave para proteger as populações contra as tsunamis (6).

Por outro lado, a proteção contra as tsunamis sempre passa por um sistema de macrozoneamento costeiro que estabeleça faixas, junto à linha da costa, onde as construções e edificações não são permitidas (7). Hilo, no Havaí, se tornou uma referência internacional ao criar uma grande área de parques à beira-mar em toda a área inundada por duas grandes tsunamis que atingiram a cidade, deslocando a área edificada mais para o interior (8). A preservação dos ecossistemas naturais, como florestas, manguezais e recifes de coral, é outro fator que protege a região costeira dos efeitos das tsunamis (9). No estado indiano de Tamil Nadu morreram cerca de 8.000 pessoas, mas na vila de Naluvedapathy - localizada nesse estado à beira-mar, só morreram sete pessoas (10)! A vila foi protegida do mar por uma faixa de floresta plantada ao longo dos anos, particularmente em 2002 - quando a vila entrou para o Guiness Book, por ter plantado o maior número de árvores num só dia.

Naluvedapathy, contudo, não é uma regra no Sudeste Asiático. Pelo contrário, a devastação das florestas litorâneas, dos manguezais e dos recifes de coral é um grave problema na região e - antes mesmo do maremoto de 2004 - vários países já haviam sofrido pesadas perdas na região costeira devido à ação das tempestades tropicais, e alguns inclusive iniciado programas de recomposição dos ecossistemas naturais ao longo da linha da costa (11).

Notas

1 NOAA. National Tsunami Hazard Mitigation Program. Designing for Tsunamis. Seven Principles for Planning and Designing for Tsunami Hazards. NOAA, 2001.

2 SCHWARTZ, B. "Sounding the alarm on a tsunami is complex and expensive. The Puerto Rico Tsunami Warning And Mitigation Program", 29 de dezembro de 2004: poseidon.uprm.edu/Science.PDF.

3 BHATTACHARJEE, Y. "Clues to Prevention". In: Science, 307 (5706) 22-23, 7 de janeiro de 2005: www.sciencemag.org/cgi/content/full/307/5706/22.

4 Ver DEV, G. "India: tsunami warnings could have been made". In: World Socialist Web Site: www.wsws.org/articles/2005/jan2005/ind-j10.shtml. E também PAINE, M. "Reducing the death toll from tsunami". In: SpaceDaily site: www.spacedaily.com/news/tectonics-05a.html.

5 SCHWARTZ, B. Op. cit.

6 HANDWERK, B. "Education is key to tsunami safety, experts say". National Geographic News. 24 de janeiro de 2005: news.nationalgeographic.com/news/2005/01/0124_050124_tsunami_warn.html.

7 CLARK, J. R. Coastal zone management handbook. Lewis Pub., 1996, 691 p.

8 NOAA. National Tsunami Hazard Mitigation Program. Op. cit.

9 CLARK, Op. cit.

10 RAMAN, S. "Tsunami villagers give thanks to trees". In: BBC News, 16 de fevereiro de 2005: news.bbc.co.uk/2/hi/south_asia/4269847.stm.

11 Ver CLARK, Op. cit. e IUCN Asia: www.iucn.org/places/asia/news.htm.

 
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