Economia e vida, na perspectiva da encíclica Caritas in veritate
Na Campanha da Fraternidade de 2009, a economia e a política vistas a partir do pensamento de Bento XVI e da Doutrina Social da Igreja
Este livro nasceu de um conjunto de acontecimentos providencialmente coincidentes. Em 2010, a Campanha da Fraternidade Ecumênica tem por tema “Economia e vida”, convidando-nos a aprofundar as implicações da Doutrina Social da Igreja para a vida econômica e social no Brasil. Em julho de 2009, recebemos a nova encíclica social de Bento XVI, Caritas in veritate, dezoito anos depois da última encíclica dedicada à temática, Centesimus annus, de João Paulo II.
Nesse meio-tempo, após um período de crescimento econômico aparentemente elevado, mas que terminou com uma crise previsível, o mundo do capitalismo globalizado percebe hoje com clareza a necessidade de repensar seus fundamentos e suas práticas econômicas recentes. Paralelamente, os problemas da pobreza, das escandalosas desigualdades sociais e do desenvolvimento continuam presentes, mas a maior parte das velhas fórmulas que procuravam responder a esses problemas encontra-se desacreditada. Neste contexto, o Núcleo Fé e Cultura – órgão da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo voltado especificamente ao diálogo entre o Magistério da Igreja e os desafios da pós-modernidade e da globalização – e o Observatório Internacional Cardeal Van Thuân para a Doutrina Social da Igreja – organismo internacional que busca acompanhar e colaborar com as atividades do Pontifício Conselho Justiça e Paz, da Santa Sé – fizeram um convênio de colaboração. Essa é a origem deste livro. [...] Em seu conjunto, Economia e vida, na perspectiva da “Caritas in veritate” traça um amplo painel interdisciplinar sobre a forma como o Magistério da Igreja enfrenta os problemas relacionados à vida econômica e política no Brasil e no mundo, indo desde a antropologia filosófica e a teoria do conhecimento até as questões do desenvolvimento econômico, do meio ambiente, da economia de mercado, da relação entre empresas e bem comum e da defesa da vida. Só posso congratular-me com a iniciativa da publicação desta obra, fazendo votos para que seu estudo seja proveitoso para muitos leitores.
Do Prefácio do Cardeal Odilo P. Scherer, arcebispo de São Paulo.
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Bioética: pessoa e vida
Dalton Luiz de Paula Ramos (org.)
Difusão Editora
Personalismo ontológico é o nome dado à corrente que considera a dignidade da pessoa humana como ponto de partida para o enfrentamento de qualquer questão bioética. Apesar de nascida sob influência do pensamento católico, não se trata de um pensamento teológico ou confessional, mas sim de uma reflexão filosófica que se nutre dos dados da ciência e procura ilumina-la em termos éticos. Neste livro, uma numerosa equipe de autores brasileiros apresenta as bases da bioética personalista, recorrendo à filosofia, à teoria do conhecimento e as ciências biológicas, e indicando suas implicações para questões atuais e candentes como o aborto, a eutanásia ou a preservação ambiental. Uma obra de fácil leitura e uma referência obrigatória a tantos quantos queiram se aprofundar no debate bioético no Brasil. |
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A Fé na metrópole. Desafios e olhares múltiplos.
Afonso Maria Ligório Soares e João Décio Passos (orgs)
Edições Paulinas e Educ
Esta obra resulta do esforço coletivo de pensar a grande cidade de modo multidisciplinar e interdisciplinar, refletindo sobre as expressões da fé na metrópole contemporânea. A cidade de São Paulo é seu cenário. Megalópole mundial de gritantes contradições, ela oferece as interrogações e os desafios aqui descritos e analisados, mas também estimula a busca de saídas mais coerentes, seja do poder público, seja das religiões organizadas. Contudo, essas reflexões vão além e pensam a vida metropolitana em geral, com sua religiosidade plural, em vista da realidade presente e futura. O livro tem três momentos: o primeiro fornece uma visão da presença da religião na metrópole, expondo sua identidade e processos; em seguida, buscam-se parâmetros para a convivência cidadã, expondo referências ético-filosóficas e teológicas; finalmente, alguns desafios para a religião e, em particular, para o cristianismo urbano são delineados. |
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Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral
Heinrich Joseph Dominicius Denzinger
Edições Paulinas e Loyola
O famoso compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e de moral, conhecido como “Denzinger”, obra do jesuíta alemão, Heinrich Joseph Dominicius Denzinger, que compilou os principais documentos doutrinários em 1854, acaba de ser publicado em português. Neste primoroso livro de 1468 páginas, encontram-se os símbolos da fé antiqüíssimos e os documentos do magistério da Igreja, desde Clemente Romano (ano 92 da era cristã) até João Paulo II. Trata-se de uma obra de uso universal e essencial para todos os estudiosos que queiram conhecer e aprofundar a doutrina da Igreja Católica Romana. Várias edições já se somaram, ampliadas por outros autores como Bannwart e Umberg. Agora Hanermann, que trabalhou para editar a 40º edição alemã, possibilitou a edição bilíngüe (latim e português), traduzida por José Marino Luz e Johan Konings foi publicada pelas Paulinas e Loyola.
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"Jesus de Nazaré"
Joseph Ratzinger- Bento XVI
Com uma tiragem na Itália de 350 mil exemplares e cem cópias vendidas em menos de duas horas, o livro Jesus de Nazaré mal foi lançado na Europa e já se tornou um sucesso de vendas. Aqui, a aposta na publicação ficou por conta da Editora Planeta, que trouxe a obra para o Brasil. Bento XVI começou a escrever o livro em 2003. Após sua eleição dedicou todo o tempo livre à obra. Trata-se do primeiro livro escrito por Joseph Ratzinger após se tornar Papa. O Pontífice, também teólogo, conduz o leitor pelo caminho da procura pela verdadeira vida de Jesus e trata de sua figura de maneira histórica e teológica. Reconstruindo a vida de Jesus a partir o Evangelho, Bento XVI desmonta, indiretamente, muitas especulações sobre a figura de Jesus, que tiveram sucesso comercial nas livrarias e cinemas nos últimos anos. |
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Doutrina social e universidade
Afonso Maria Ligório e João Décio Passos
Edições Paulinas
Doutrina Social e Universidade – O cristianismo desafiado a construir cidadania é o tema de uma série de artigos organizados pelos professores João Décio Passos e Afonso Maria Ligório Soares, resultado dos debates ocorridos na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo na ocasião da vinda de Monsenhor Renato Rafael, Cardeal Martino. Os debates foram realizados pela Vice-reitoria Comunitária em conjunto com o departamento de Teologia e Ciências da Religião, tratando sob um enfoque multidisciplinar o Compêndio da Doutrina Social da Igreja. |
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Revista Beneditina
Espiritualidade monástica
Publicação do Mosteiro de Santa Cruz
Poucas vezes a síntese entre fé e cultura adquiriu feições tão belas e tão significativas quanto na experiência das comunidades monásticas beneditinas. A partir de seu lema “ora et labora” (ora, reza, e trabalha) criou-se, na Idade Média, o ambiente propício para a perpetuação da filosofia da Antiguidade, para a recuperação da agricultura e a reestruturação do tecido social europeu, depois que as invasões bárbaras destruíram o Império romano do Ocidente. Daí o cardeal Ratzinger ter escolhido o nome de Bento, fundador da ordem dos monges beneditinos e padroeiro da Europa, para sublinhar que este é também um momento de reconstrução da cultura e da sociedade ocidental, corrompida por um novo tipo de barbárie. |
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Sabedoria que brota do cotidiano
Joan D. Chittister, osb
Edições Subiaco
“Os sinos beneditinos têm outro propósito além de marcar o horário do dia. Os campanários beneditinos se destinam a chamar a atenção do mundo para a fragilidade do eixo sobre o qual gira. Os campanários beneditinos nos pedem para escutar mesmo quando não quereríamos ouvir... Os sinos que chamam os monges para a oração soam fora da capela, bem como dentro do mosteiro. Eles nos chamam de onde estamos para o que precisamos refletir relativamente ao trabalho que estamos fazendo, se é puro, promissor e profético. Eles nos levam aonde podemos buscar a Palavra de Deus pata nos alimentar”.
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Revista Agnes
Caderno de pesquisa em teoria da religião
Publicação do grupo de pesquisa NEMES
A Revista Agnes, Cadernos de Pesquisa em Teoria da Religião, é uma publicação do grupo de pesquisa NEMES – Núcleo de estudos em mística e santidade (antigo Religião, Teoria e Experiência), certificado pelo CNPq, do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da PUCSP. Seu objetivo é tornar-se um espaço de debate e reflexão teórica acerca da religião, mística e santidade, com recortes metodológicos nas diversas áreas que compõe o espectro disciplinar das Ciências da Religião, a saber: a filosofia, a teologia, a psicologia, as ciências sociais, as ciências biológicas, a crítica literária e a arte...
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Revista Beneditina
Espiritualidade monástica
Publicação do Mosteiro de Santa Cruz
Poucas vezes a síntese entre fé e cultura adquiriu feições tão belas e tão significativas quanto na experiência das comunidades monásticas beneditinas. A partir de seu lema “ora et labora” (ora, reza, e trabalha) criou-se, na Idade Média, o ambiente propício para a perpetuação da filosofia da Antiguidade, para a recuperação da agricultura e a reestruturação do tecido social europeu, depois que as invasões bárbaras destruíram o Império romano do Ocidente. Daí o cardeal Ratzinger ter escolhido o nome de Bento, fundador da ordem dos monges beneditinos e padroeiro da Europa, para sublinhar que este é também um momento de reconstrução da cultura e da sociedade ocidental, corrompida por um novo tipo de barbárie. |
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O amor tem mil faces
Raimondo e Maria Scotto
Editora Cidade Nova
Se percorrermos a história do corpo no mundo ocidental, veremos que ele assumiu vários significados ao longo do tempo. Os gregos admiravam-lhe a beleza. Eles mesmos, separando corpo e espírito, deram origem a uma mentalidade, ainda em voga, que atribui ao espírito os valores nobres e ao corpo aque...
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O Milagre da Hospitalidade
Luigi Giussani
Editora Companhia Ilimitada
Emerge destes textos um aprofundamento extraordinário das palavras fundamentais que definem a possibilidade da existência humana. Numa sociedade na qual muitas vezes é invocada uma diversa qualidade de vida, raramente vem à tona aquele elemento fundamental que permite à vida ser vivida: hospitalidade.Esta é a imitação maior que o homem possa viver do amor de Deus pelos homens, portanto do próp... |
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