Catálogo


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GERALDO ATALIBA

O homem, o reitor, o mestre de vida

Roque Antonio Carrazza
Roberta Alexandr Sundfeld (entrev.)

Geraldo Ataliba nasceu em 11 de maio de 1936 e faleceu em 15 de novembro de 1995. Sua vida acadêmica desenvolveu-se fundamentalmente na PUC-SP, da qual foi reitor e titular da cadeira de Direito Tributário. Homem de pensamento, mas também de ação, instalou o Programa de Estudos Pós-Graduados (mestrado e doutorado) em Direito, instituiu a carreira universitária para os professores, deu início aos cursos de especialização e efetivou a ansiada Reforma Universitária, modernizando os currículos das faculdades, com a introdução de matérias mais atuais.


Impresso

LÍNGUA PORTUGUESA

História, memória e intersecções lusófonas

Neusa Barbosa Bastos (org.)

Língua Portuguesa: história, memória e intersecções lusófonas é uma coletânea de textos referentes às questões de língua portuguesa e de literatura a serem trabalhados no ensino, sob diversas perspectivas e múltiplos olhares de acadêmicos preocupados com o desenvolvimento da língua portuguesa, bem como com sua promoção e sua difusão. Trata-se de fazer conhecer as pesquisas relacionadas às questões de história, memória e intersecções lusófonas, num conjunto de reflexões sobre como se deu a implantação, a manutenção e a multiplicação de saberes no espaço lusófono.


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MARJORIE, POR FAVOR

A história de uma ex-interna da Febem, a libertação pelo teatro e a descoberta da intersexualidade

Luiza Pezzotti

O livro Marjorie, por favor conta com excepcional qualidade a vida de Marjorie, desde os tempos em que era Asdrúbal, que relatou à autora, em detalhes, os mais delicados episódios que sofreu na Febem, nas suas diversas fases, da infância à adolescência. Considero que Marjorie tem um extraordinário mérito: professora de jovens, tanto em Guaianases, Cidade Tiradentes, como em Caconde, interior de São Paulo, percorreu os mais diversos lugares em prol da melhoria de vida das pessoas. Com a leitura desse livro, será possível conhecer as dificuldades tão grandes pelas quais Marjorie passou ao longo de sua vida, até efetivamente realizar sua transição e passar a ser respeitada e querida por sua família, por sua ex-companheira, hoje amiga que lhe dá força, e também pela filha e pelo filho, cujo carinho soube conquistar.


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MAX WEBER E MICHEL FOUCAULT

paralelas e intersecções

Fabiana A. A. Jardim (org.)
Ana Lúcia Teixeira (org.)
Osvaldo Javier López-Ruiz (org.)
Maria Helena Oliva-Augusto (org.)

A atualidade de Max Weber e Michel Foucault reside no fato de que, de diferentes maneiras, continuamos imersos na mesma temporalidade moderna que ambos interrogaram sem descanso, e os autores reunidos neste livro se sentem ligados a certos gestos metodológicos e à atitude crítica assumidos por ambos. Tendo em vista as complexidades do momento histórico, parecem-nos oportunos os trabalhos aqui reunidos, como modesta contribuição ao esforço mais coletivo de nos liberarmos dessas experiências nas quais nos constituímos como sujeitos e inventarmos novas formas de governo e novos modos de conduzirmos a nós e a nossas vidas, pelo agonismo da história afora.


Livro indisponível 

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MEMÓRIA E EXPERIÊNCIA DE JUDEUS DE HIGIENÓPOLIS E ARREDORES

São Paulo (1960-1970)

Lucia Chermont (org.)

Do texto de Lucia Chermont, emergem pessoas vivas, atuantes no seu propósito de se estabelecer na cidade de São Paulo e no bairro de Higienópolis. São homens e mulheres, cujas histórias se confundem com a história do bairro. Ao transformarem o bairro e a cidade, transformam-se e se constituem enquanto sujeitos. Conquistar/construir a cidade em seus aspectos físicos e simbólicos significa fazer-se como sujeitos na e pela cidade. Nesse movimento de transformação e modernização, erguem-se sinagogas, escolas, imóveis residenciais, estabelecimentos comerciais, novos e diferenciados preceitos e ritos religiosos, novas atividades culturais e relações familiares, novas formas de escolarização e sociabilidade, movimentos juvenis diversos (de esquerda ou de cunho religioso), etc. Assim, essas novas formas de sociabilidade judaicas foram e são constitutivas de territórios de identidade.


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O SÍNODO ARQUIDIOCESANO DE SÃO PAULO

O desafio da evangelização nesta cidade

Valeriano dos Santos Costa
Messias de Morais Ferreira

Este livro é um estudo que a Cátedra João Paulo II, da PUC-SP, e o Grupo de Pesquisa Teologia Litúrgica, da mesma Universidade, apresentam como colaboração para o Sínodo Arquidiocesano de São Paulo. Nele, é apresentado um estudo sobre o sínodo e a sinodalidade como caráter e princípio fundamental da Igreja, valendo-se do pensamento do filósofo Xavier Zubiri – que intuiu a “inteligência senciente” como o modo de o homem apreender e conhecer a realidade em sua vinculação entre sentir e inteligir – e do sociólogo Zygmunt Bauman – com sua reflexão sobre a “modernidade líquida” –, mostrando a crise atual dos valores e a fragilidade das relações humanas como parte de um desafio que a nova evangelização tem de enfrentar.


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PALAVRAS QUE DANÇAM À BEIRA DE UM ABISMO

Mulher na dramaturgia de Hilda Hilst

Marina Costin Fuser

Palavras que dançam à beira do abismo – Mulher na dramaturgia de Hilda Hilst lança luz sobre um teatro escrito à sombra da ditadura brasileira. A dramaturgia de Hilda Hilst é um grito de protesto diante das arbitrariedades perpetradas pelos algozes do regime. Em meio aos escombros da barbárie humana, resplandece a donzela guerreira. No livro, são mapeadas as trajetórias de mulheres que buscaram caminhos de transcendência. Seu lirismo remete a possibilidades, movimentos e viradas de jogo. A mulher em Hilst não se encerra em definições fechadas; ela se desdobra tal como um leque, feito de múltiplas camadas. Hilst vislumbra o transitório, no calor dos processos metamórficos que atravessam suas personagens. Sua dramaturgia é feita de alegorias, que se entrelaçam em uma tessitura delicada, na qual poesia e teatro se encontram.