Catálogo


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ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS CULTURAIS

Mediação e comunicação sensorial

Viviane Panelli Sarraf

Em Acessibilidade em espaços culturais: mediação e comunicação sensorial, Viviane Panelli Sarraf nos apresenta a importância da comunicação sensorial para o desenvolvimento dos indivíduos e das sociedades, acentuando o papel das instituições culturais nesse contexto, e, na sequência, desvela a relevância desses conceitos e práticas para a ampliação das potencialidades de acessibilidade para pessoas com diferenças. Faz um interessante relato de experiências internacionais e pontua, em uma perspectiva histórica, as realizações no Brasil indicando o protagonismo de exemplos pioneiros que influenciaram diversos projetos ainda em curso. É uma obra que nos ensina muito, que prestigia aqueles que foram pioneiros nesses temas, que demonstra a relevância da interdisciplinaridade para os estudos dos problemas atuais e, certamente, inova ao valorizar a comunicação dos sentidos para o exercício à cidadania.


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ALIMENTAÇÃO NO BRASIL IMPERIAL

Cristiana Loureiro de Mendonça Couto

Você é o que você come. Essa frase, um mantra da nutrição atual, é usada por especialistas e leigos como se fosse um achado contemporâneo. No entanto, este delicioso livro sobre a história da alimentação no Brasil nos revela que a ideia de que comer é uma ação que vai para além do paladar é bastante antiga.


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DELEUZE DEVORADOR DE SPINOZA

Teoria dos afectos e educação

Henrique Iafelice

A leitura deleuzeana de Spinoza nos mostra que não é a partir de conceitos prontos e substancializados que podemos nos aproximar da realidade e transformá-la, mas pelos afectos e pelos encontros. Se, em Deleuze devorador de Spinoza: teoria dos afectos e educação, a meta é a educação, sua reflexão passa necessariamente pela Filosofia e por como os afectos ou paixões foram vistos na história da filosofia. Vistos como erro, desvios e engano, os afectos deveriam ser controlados pela alma. Porém, tanto para Deleuze como Spinoza, o encontro dos afectos está na origem de nossos pensamentos, que só podem ser mais fecundos e poderosos se surgidos desses encontros. Assim, pensar a educação não pode ser somente pensar em métodos de transmissão de conceitos e informações, mas é pensar esses encontros.


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DIÁLOGOS EM CIÊNCIAS SOCIAIS

Milney Chasin (org.)
Vera Lúcia Michalany Chaia (org.)

Nascida de uma parceria entre o PEPG em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), a coletânea Diálogos em ciências sociais vem a público com 18 artigos que se entrecruzam em seus temas. Nela, estão presentes discussões cuja proximidade gera identidade de perspectivas, tais como juventude, ensino médio e tecnológico, cidadania, escola, aluno e professor, assuntos conexos que se encontram, mesmo na diversidade, num panorama comum.


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DIREITO EMPRESARIAL NA ÓTICA DE UMA FUNDAÇÃO

Ana Paula de Albuquerque Grillo (org.)
José Rodolpho Perazzolo (org.)
Thaís Cíntia Cárnio (org.)

Direito Empresarial na ótica de uma Fundação apresenta resultado de pesquisa aprofundada e bem estruturada. Os temas abrangem desde aspectos bastante específicos, como a gestão fundacional, até tópicos multidisciplinares, que alcançam a relação das fundações com o Direito do Trabalho, o Direito Tributário, o Direito Civil, dentre outros ramos dessa ciência, demonstrando a versatilidade de seus autores e o domínio que detêm sobre a matéria. Neste livro, o Direito Empresarial é abordado a partir da atuação de uma Fundação, dos seus desafi os cotidianos, da sua especifi cidade, numa leitura transversal dos grandes temas do Direito de Empresa. Ousaríamos dizer que esta é uma experiência única no universo editorial jurídico brasileiro. Com certeza, estudiosos e operadores fundacionais encontrarão aqui reflexões enriquecedoras.


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JUVENTUDE E PENSAMENTO CONSERVADOR NO BRASIL

Katya Mitsuko Zuquim Braghini

Katya fez um trabalho alentador. Mais do que tentar salvar ou demonizar a juventude, mostra, analisando a política editorial de uma revista específica associada à imprensa em geral, a produção não só de uma noção binária de juventude, mas de toda uma ideologia sobre esse grupo social. Ideologia que mescla pressupostos “naturais” - a juventude como uma fase da vida, repleta de potência – com a clara compreensão de que ela é destinatária inconteste de práticas de formação. Sobre o período, da ditadura civil-militar, o texto também não se equivoca: a polarização entre diversas maneiras de ser jovem era a aposta de um novo e potente mercado que ia da contracultura ao rock, mas também do nascimento dos shopping centers à afirmação da cultura fitness. Cultura de massas, sempre fomentada pelos regimes de exceção, que não se cansam de mobilizar os jovens para as causas mais diversas. A produção de uma sensibilidade para o mercado, de maneira refinada capturada pela autora, parece ter sido o fim último daquela iniciativa editorial. Que ecos daquela experiência podemos perceber nas formas de ser jovem nos dias de hoje? Faz sentido buscar por aqueles ecos?


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MACHADO DE ASSIS

Contos para muitas vozes (edição bilingue)

Maria Rosa Duarte de Oliveira (org.)
Luís Eduardo Wexell Machado (org.)

Machado de Assis – Contos para muitas vozes representou uma rara oportunidade de unir as vozes de estudiosos da obra machadiana, de várias universidades brasileiras, às vozes múltiplas deste autor por meio da seleção de sete de seus contos, dentre os quase 200 que produziu, representativos de uma ampla gama temática e de efeitos estéticos: da moralidade ao fantástico; do filosófico-ensaístico ao de enigma e mistério, além dos perfis femininos, aos quais Machado se dedicou com maestria. A esse conjunto de vozes veio se juntar, ainda, a da tradução e com ela a possibilidade de trânsito e passagem para a língua e a cultura da América hispânica.