Catálogo


Livro indisponível 

PROCESSAMENTO SIMBÓLICO-ARQUETÍPICO

Pesquisa em psicologia analítica

Eloisa M. D. Penna

Em Processamento simbólico-arquetípico: pesquisa em psicologia analítica, Eloisa M. D. Penna audaciosamente propõe um método de pesquisa em psicologia analítica, ensinando-nos a operar as ferramentas que dariam ao trabalho uma marca junguiana. A partir da análise de vários trabalhos de mestrado e doutorado, vai pincelando o que seria um método com características junguianas, com várias etapas, nas quais ressalta: a pesquisa sobre o símbolo, a amplificação simbólica, o aprimoramento da atitude simbólica na relação pesquisador-pesquisado, assim como aponta as implicações éticas da atividade científica em geral e do pesquisador junguiano, em particular. Esse método em pesquisa analítica é denominado, por ela, processamento simbólico-arquetípico.


Impresso

PROPRIEDADE INTELECTUAL E DIREITO À INFORMAÇÃO

Ladislau Dowbor (org.)
Helio Silva (org.)

Antes da informática, a questão era simples: os bens culturais e científicos precisavam de suporte material para serem divulgados, e cobrava-se pelo custo do suporte, não pelo valor eventual dos conteúdos. Com a gratuidade virtual de circulação da economia criativa, as regras do jogo mudam profundamente. Esse amplo debate sobre a propriedade intelectual e o direito à informação precisa voltar a ser orientado por uma visão pragmática, do que melhor funciona para o avanço da ciência, da educação e da economia criativa.
Nesse sentido, a contribuição dessa coletânea é apresentar as possibilidades de se construir uma dinâmica de produção criativa que seja apoiada por mecanismos modernos de comunicação, disponibilização, acesso e remuneração que nos tirem do atraso acumulado. Os artigos ilustram os desafios e trazem visões teóricas e práticas que ajudam na reflexão.


Impresso

AGAMBEN, GLISSANT, ZUMTHOR

Voz. Pensamento. Linguagem

Maria Rosa Duarte de Oliveira (org.)
Maria José Palo (org.)

Agamben, Glissant, Zumthor: Voz. Pensamento. Linguagem ressoa, em seu interior, as vozes que emanam desses três pensadores, unidos em torno de um mesmo desafio: o lugar-não lugar de um pensamento que deve enfrentar o abismo do sentido. Cada um dos artigos reunidos neste livro – que é a concretização de um trabalho dedicado à investigação do fenômeno literário em suas interfaces de narratividade – tem por princípio evidenciar a reflexão desencadeada por um ou outro conceito das obras de Giorgio Agamben, Édouard Glissant ou Paul Zumthor, fazendo deles um nó górdio que atuasse, simultaneamente, em duas direções: para dentro, como princípio unificador, e para fora, disseminando-se em outras derivações conceituais, geradas pelo confronto com formas poéticas, em prosa e/ou verso, trazidas para o campo de reflexão.


Impresso

CIDADE E ESPETÁCULO

A cena teatral luso-brasileira contemporânea

Carlos Fortuna (org.)
Lucia Maria Machado Bógus (org.)
Maria Amélia Jundurian Corá (org.)
José Simões de Almeida Junior (org.)

Os textos que compõem este livro são apenas pré-textos que convidam a refletir sobre a cidade como eterna representação. Sabemo-lo bem, tal cidade-representação corresponde ao clássico theatron: aquilo que tem de ser visto. Nunca foram outra coisa, as cidades. Umas vezes no seu todo, outras vezes no detalhe dos seus recantos de vida e arquitetura, a cidade é aquilo que merece ser visto. Assim, a cena urbana mistura-se, justapõe-se e confunde-se com a cena teatral. Desdramatiza-se a cidade desse modo, num ato que se desdobra em contínua fabricação de neoteatralidade. A cidade neoteatralizada é a cidade que se descobre e revela e se torna natural a cada momento. Pela mão do teatro, mas pelas suas próprias mãos também. Mostra as disparidades e as caóticas misturas de sentidos de que é feita. Admiração e repulsa, desdém e melancolia. O drama sempre renovado da urbanidade é o theatrum mundi, o palco único, dos nossos dias. Tão brutal naquilo que revela como naquilo que esconde. Luzes, por favor! Nada pode ficar encoberto. Tudo tem de ser revelado, e a cidade tornada mais consciente de si. Mais autorreflexiva.
O teatro da cidade é política e culturalmente capacitante. Amplia e reforça a condição dos sujeitos-atores. Não pode haver cidade sem teatro. Na verdade, toda a cidade é teatro.


Impresso

DESIGUALDADE E A QUESTÃO SOCIAL

Lucia Maria Machado Bógus (org.)
Maria Carmelita Yazbek (org.)
Mariangela Belfiore Wanderley (org.)

A questão social, hoje, coloca-se basicamente a partir da produção e distribuição de riquezas. Traduz-se pela erosão dos sistemas de proteção social, pela vulnerabilidade das relações sociais e pelo questionamento da intervenção estatal. Nesse cenário, a controvertida noção de exclusão social protagoniza debates, e seu enfrentamento constitui tema prioritário nas agendas internacionais. Entretanto, os países do bloco não desenvolvido enfrentam um desafio adicional: devem promover as mudanças e administrar os impactos da mundialização, com ética e responsabilidade. De outra forma não haverá como se inserir no processo de modo satisfatório. Nesses países, uma das grandes dificuldades para tal inserção é dada pela exclusão de grandes setores da população de maneira estrutural e como um componente histórico.


Impresso

EDIFÍCIO MASTER

Um estudo sobre face em entrevistas de cinema documentário

Maria Estela Maiello Modena

Para desenvolver sua pesquisa, Maria Estela Maiello Modena escolheu entrevistas do filme Edifício Master, dirigido por um dos grandes cineastas brasileiros, especialista em documentários, Eduardo Coutinho.
Essa análise que confronta pessoas reais com personagens de uma entrevista de cinema será útil, sem dúvida, para estudar-se o problema das faces, igualmente, em textos literários, o que amplia o interesse deste estudo que deve ser visto como uma abertura em direção a uma pesquisa original no contexto da bibliografia linguística universitária brasileira da área, investindo em campos novos, que se afastam do habitual contexto do ensino, da maioria das pesquisas da área.


Impresso

EM BUSCA DE UMA TEORIA DO SENTIDO

Windelband, Rickert, Husserl, Lask e Heidegger

José Resende

Se o conhecimento se constituía como um dos principais problemas da filosofia moderna, a partir da virada do século XX, o sentido passa a ocupar esse lugar, colocando-se como uma das preocupações centrais da filosofia contemporânea. Neste livro, essa problematização do sentido é investigada a partir da interlocução entre a filosofia dos valores de Windelband, Rickert e Lask com a fenomenologia de Husserl.