Catálogo


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LÍNGUA PORTUGUESA

História, perspectivas, ensino

Neusa Barbosa Bastos (org.)

A presente coletânea objetiva contribuir para a melhoria da Língua Portuguesa. Visando integrar os colegas de ensino fundamental e médio às pesquisas realizadas na academia, trazemos a esse leitor privilegiado textos dos professores do 6º Congresso Brasileiro de Língua Portuguesa, realizado em 1996.


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MEMÓRIA DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

A fala de alguns de seus chefes

Maria Angélica Borges
Cristina Helena P. de Mello
Claudemir Galvani
Waldir Pereira Gomes

No bojo das comemorações do cinquentenário da criação e incorporação da Faculdade de Economia e Administração da PUC-SP, o Departamento de Economia apresenta a sua história, desde sua gênese, passando por seus momentos mais significativos e mostrando a sua especificidade no cenário nacional.


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MÚSICA E REPETIÇÃO

A diferença na composição contemporânea

Silvio Ferraz

Um livro de um compositor que pensa, de um intelectual que compõe. Nele, somos conduzidos habilmente por um sólido discurso sobre o pensamento composicional, desvelando características desse que pode ser tido como um dos mistérios mais ancestrais e transcendentes da criação– o jogo de repetição –, num desafio original em que a filosofia, viva, é parte fundamental.


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O BANCÁRIO E A EXIGÊNCIA DE UMA NOVA QUALIFICAÇÃO

Paulo Kazuhiro Izumi

O autor estuda o impacto dos processos de automação sobre os parâmetros de avaliação do bancário e as modificações na estrutura de ocupações, indicando ações e propostas para redirecionar a gestão e o uso de recursos tecnológicos. Este livro ultrapassa a visão simplista de que a qualificação e a reciclagem resolvem o problema do desemprego na área bancária e aponta a ação sindical como caminho de luta.


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O TEMPO DO TRAUMÁTICO

Felicia Knobloch

Os fenômenos que se apresentam na prática clínica e, especialmente, os que fazem obstáculo ao andamento da experiência analítica sempre inquietam o analista, exigindo dele um trabalho dos conceitos. Mas, quando a clínica se coloca no limite, quando são questionadas as fronteiras no interior da quais o uso do instrumento analítico é legítimo, a exigência parece tornar-se ainda mais aguda. Nesse caso, a inventividade torna-se sustentáculo imprescindível para a própria existência da situação analítica, e o fazer clínico parece solicitar imperiosamente a atividade de um canteiro de obras conceitual que o fundamente. É aí que Felicia Knobloch encontra o ponto de partida de sua reflexão, nas situações clínicas consideradas pelo criador da psicanálise como alheias à competência do fazer analítico. Afirma Freud que “nos estados de crise aguda, a análise é para todos os fins inutilizável, pois todo o interesse do ego é tomado pela realidade penosa”. Felicia coloca em questão tal afirmação, assim como seus fundamentos metapsicológicos, numa obra que, por sua clareza e pela pertinência com que a autora coloca suas interrogações, pela fineza na discriminação das minúcias, pelo rigor na apresentação e acompanhamento dos conceitos, pela força das imagens produzidas em sua escrita, será certamente muito enriquecedora para os leitores.


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PALAVRA PEREGRINA

O Barroco e o pensamento sobre artes e letras no Brasil

Guilherme Simões Gomes Júnior

Debate em torno da noção de barroco no Brasil, demonstrando como foram produtivas, para a reavaliação das artes e letras da época colonial e para a definição do pensamento crítico brasileiro contemporâneo, as contribuições de Otto Maria Carpeaux, Afrânio Coutinho e Sérgio Buarque de Holanda e as controvérsias com Antonio Candido.


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POLÍTICA PSICANÁLISE CINEMA

Intolerância

Valéria Ravier

Política, psicanálise, cinema. Intolerância é um belíssimo trabalho, em que há um verdadeiro sujeito da enunciação. A autora se implica, expõe-se e aborda a intolerância, a grande questão de nosso século, de modo originalíssimo. Ponto de partida de seu trabalho: a indignação. O texto de Valéria reflete a criatividade e a vitalidade de alguém ainda capaz de se indignar. Para tratar o seu tema, Valéria buscou inspiração no cinema, recorrendo tanto a filmes de ficção quanto a documentários, e montou este livro como se fosse um filme, alternando várias temporalidades na tentativa de fugir da linearidade que as aparências atribuem ao cotidiano. Valéria recorre à teoria freudiana para entender o porquê da intolerância, buscando elucidar suas causas obscuras e mostrando sua relação tanto com um determinado dispositivo social quanto com a própria estrutura do sujeito. Ao recorrer a Freud, dá um ótimo exemplo do que pode ser a psicanálise em extensão. O filme montado por Valéria deixa a esperança de que não sejamos obrigados a ver e rever incessantemente que todos nós já estamos cansados de ver: o da intolerância.