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PAULO FREIRE
Uma prática docente a favor da educação crítico-libertadora
Ana Maria Saul
Paulo Freire recebeu, no ano de 2012, no Brasil, a maior honra nacional na área da educação, ao ser-lhe outorgado o título de Patrono da Educação Brasileira. Esse brasileiro, que nasceu no Recife, em 1921, e faleceu em maio de 1997, é reconhecido internacionalmente como um dos maiores educadores do século XX, por ser autor de uma pedagogia a favor da libertação dos oprimidos. A vida e a obra de Paulo Freire revelam a sua indignação contra as injustiças sociais que negam a humanização. Desde os seus primeiros escritos, esse tema esteve presente, engendrando a utopia de sua proposta político-pedagógica.
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JUVENTUDE E PENSAMENTO CONSERVADOR NO BRASIL
Katya Mitsuko Zuquim Braghini
Katya fez um trabalho alentador. Mais do que tentar salvar ou demonizar a juventude, mostra, analisando a política editorial de uma revista específica associada à imprensa em geral, a produção não só de uma noção binária de juventude, mas de toda uma ideologia sobre esse grupo social. Ideologia que mescla pressupostos “naturais” - a juventude como uma fase da vida, repleta de potência – com a clara compreensão de que ela é destinatária inconteste de práticas de formação. Sobre o período, da ditadura civil-militar, o texto também não se equivoca: a polarização entre diversas maneiras de ser jovem era a aposta de um novo e potente mercado que ia da contracultura ao rock, mas também do nascimento dos shopping centers à afirmação da cultura fitness. Cultura de massas, sempre fomentada pelos regimes de exceção, que não se cansam de mobilizar os jovens para as causas mais diversas. A produção de uma sensibilidade para o mercado, de maneira refinada capturada pela autora, parece ter sido o fim último daquela iniciativa editorial. Que ecos daquela experiência podemos perceber nas formas de ser jovem nos dias de hoje? Faz sentido buscar por aqueles ecos?
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ENSINO DE HISTÓRIA
Revisão urgente
Conceição Cabrini
Helenice Ciampi
Maria do Pilar de Araújo Vieira
Maria do Rosário da Cunha Peixoto
Vavy Pacheco Borges
Dirigido a professores de História do ensino fundamental, este livro é um convite à reflexão sobre os processos de ensino e aprendizagem na área e sobre as concepções de História que aí vão incorporadas. Com base na experiência docente das autoras, há propostas e sugestões concretas, buscando recuperar o papel, o sentido e os objetivos do conhecimento histórico ensinado no primeiro e segundo graus.
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APRENDENDO A CONVIVER
As regras na brincadeira de faz de conta
Karen Ambra
Karen Ambra nos brinda com um trabalho instigante, motivante e desafiador, que parte da concepção de desenvolvimento integral da criança, dentro de uma visão sócio-histórica, privilegiando o aluno como um ser ativo no processo de aquisição dos conhecimentos, descobrindo no jogo as possibilidades pedagógicas que podem auxiliar nessa construção. Suas observações empíricas levaram-na a realizar uma pesquisa científica na qual estudou atentamente o faz de conta, mais especificamente a brincadeira de escolinha entre crianças de seis anos, escolha feita a partir dos seus contextos. Verificou que nessa brincadeira elas aprendem diferentes papéis e com isso conseguem desenvolver comportamentos de respeito, de interação, de observação de regras e de cooperação, não apresentados durante outras situações. Ler este trabalho é ir para além do imaginário infantil; é compreender, valorizar e significar o lúdico, é perceber seu real valor no trabalho pedagógico.
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EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA
Novas abordagens
Luiz Carlos de Campos (org.)
Ely Antonio Tadeu Dirani (org.)
Ana Lúcia Manrique (org.)
No relato de abordagens denominadas diferenciadas para ensino de engenharia, os autores desta coletânea discorrem sobre projetos interdisciplinares, adoção da metodologia aprendizagem baseada em problemas ou baseada em projetos, novos designs, inovação pedagógica e mudança. Expressam a tendência de buscar novas formas de ensinar e aprender por meio de metodologias ativas provenientes da aproximação entre teoria e prática presentes em redesenhos curriculares diferenciados.
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EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA
Questões conceituais e de atualidade
José Geraldo Silveira Bueno
O livro Educação especial brasileira: questões conceituais e de atualidade é integrado pela reedição parcial do livro Educação especial brasileira, de 1993, e por um conjunto de produções selecionadas dentre os vários e relevantes trabalhos publicados por José Geraldo Silveira Bueno nas duas últimas décadas.
O balanço dessas duas últimas décadas mostra que, a despeito da edição de diversos instrumentos legais/políticos em nome de um novo momento, e a despeito do aumento significativo de matrículas de alunos “com necessidades especiais” na escola comum, pública, ainda são enormes os desafios. A formação do educador, de modo geral, e em particular do especialista, não tem conseguido responder à perspectiva de um trabalho articulado e efetivo de inclusão escolar.
Nesse contexto, a produção acadêmica crítica, consolidada em grupos e trajetórias de investigação, cumpre papel singular; e aí o livro do professor José Geraldo segue como uma referência nacional para a compreensão e análise das políticas educacionais brasileiras.
Livro indisponível
(PRÉ)-ESCOLA, CIDADE E FAMÍLIAS
Comunidades de sentido (1980-1999)
Julice Dias
Um dos grandes desafios dos estudos e das pesquisas na área das ciências humanas vem sendo a abordagem dos focos de maneira relacional. A proposta teórica de compreensão das realidades existe há tempos, porém sua efetivação é cercada de dificuldades. E Julice Dias apresenta ao leitor um desses raros trabalhos no Brasil. Portanto, o que o leitor tem em mãos é um material rico, que permite compreender facetas da educação brasileira, embora possa ser representativo das tramas da sociedade na sua relação com a escola em outros países com as mesmas características classificatórias. Sinto-me extremamente honrada em poder apresentá-lo ao público, que terá, sem dúvida, muito a aprender.