Catálogo


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O CRIADOR DE MITOS

Imaginário e educação em Fernando Pessoa

Rogério de Almeida

Que a leitura das pessoas aqui trazidas pela criação imortal de um Fernando ressoe em cada pessoa leitora e em todas as pessoas do leitor, pelas mãos carinhosas de um pensar navegante, à deriva trágica e sedutora do abrir-se ao imprevisto da existência, na almeida das embarcações.


Livro indisponível 

TRAVESSIAS POÉTICAS

Poesia contemporânea

Vera Bastazin (org.)

A palavra retorna e se inscreve na página branca. Como poesia, ela também perpassa a fala dos estudiosos. É um entrecruzamento de intuições e experimentos; reflexões e críticas, tempo e espaço para o poema e para todos aqueles que leem o mundo como permanente indagação. Em outras palavras, esta publicação se propõe como espaço de travessia onde se encontram homem & poesia.
No percorrer das páginas, a pluralidade de vozes fala a poesia e sobre a poesia. A todos os leitores, deixamos a busca, o desejo de conhecer: afinal, quem são os poetas de nosso tempo? Qual o traço de suas produções? Em que medida é possível reconhecer a tradição naquilo que hoje se propõe como poesia? A contemporaneidade prescinde da palavra para realizar a poesia?
O objeto inquieto e inquietante, sagrado e maldito, palpável e efêmero se encontra espalhado pelas próximas páginas. Com ele, poema, encontra-se também a voz que se faz reflexiva, pensante, questionadora. Afinal, o tempo de poesia é a conquista para um espaço de oração ou exorcismo? O espaço de magia abre-se para o experimento de cada leitor.


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A LÍRICA FRAGMENTÁRIA DE ANA CRISTINA CESAR

Autobiografismo e montagem

Carlos Eduardo Siqueira Ferreira de Souza

A lírica fragmentária de Ana Cristina Cesar: autobiografismo e montagem é um livro que abre portas do tenso labirinto da poesia de Ana Cristina Cesar. Simultaneamente, indaga sobre a lírica, a fragmentação, o autobigrafismo, a montagem, aspectos caros às poesias moderna e contemporânea.
Carlos Eduardo Siqueira Ferreira de Souza busca, com a especificidade de seu olhar, uma leitura da poesia de Ana C., oferecendo-nos um convívio com o mundo da poeta de A teu pés, revelando-nos no corpo da escritura uma intimidade ficcionalizada. É na flor da pele da poesia de Ana C. que ele busca os relevos dos sentimentos e dos sentidos. Não o faz, porém, sem intensidade reflexiva e sutilezas de fino leitor. Fala aguda e pessoal, alimentada por veia crítica séria e rigorosa, revela as inquietudes sígnicas de Ana Cristina Cesar, que se equilibra num esconder/revelar-se, e conduz o leitor à sua poesia. Por meio de uma refinada meditação crítica, indica caminhos para a apreensão da obra enigmática dessa poeta, que é vanguarda em sua época e representante definitiva da literatura brasileira na contemporaneidade.


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ITINERÁRIOS CRUZADOS

Os caminhos da contemporaneidade filosófica francesanas obras de Jean-Paul Sartre e Michel Foucault

André Constantino Yazbek

O livro de André Yazbek enfrenta rigorosamente a dificuldade de trazer à luz uma descrição comparativa ou um confronto que não reduza as ideias de Jean-Paul Sartre e de Michel Foucault e suas oposições a traços gerais e demasiadamente esquemáticos, ou, pelo contrário, a diferenciações miúdas que acabam por escamotear o essencial. E as enfrenta, pode-se dizer, com pelo menos dois laboriosos recursos. Primeiro, refazendo as trajetórias de Sartre e de Foucault, busca não apenas tracejá-las lado a lado, mas estampar suas intersecções: mais que paralelos, expõe cruzamentos. Segundo, percorrendo cuidadosamente a vasta produção de um e outro e reconstituindo com fidelidade a perspectiva interna e peculiar de cada qual, também arrisca propor suas próprias reflexões: mais que a restrita reprodução, provoca o pensamento. Portanto, interlocução entre Sartre e Foucault. Mas também, entre estes pensadores, por um lado, e, por outro, o autor do livro e seus futuros leitores.


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LÍNGUA PORTUGUESA

Cultura e identidade nacional

Neusa Barbosa Bastos (org.)

Por acreditar na pós-modernidade, com sua visão fluida, transitória e multi, pluri e interdisciplinar faz-se necessária a discussão de uma infinidade de temas, numa diversidade de tendências a que os estudos linguístico-culturais estão submetidos, para que professores de língua portuguesa de todos os níveis de ensino tenham uma referência dos recentes estudos linguísticos e literários em várias perspectivas. Esta obra apresenta essa visão ampla e multifacetada vivenciada neste mundo culturalmente complexo, socialmente mesclado, ideologicamente misturado em tendências diversas produtoras das mais diferentes teorias e práticas implicadas em todas as áreas do saber, com textos que abrangem questões lusófonas, questões teórico-metodológicas sobre ensino de língua portuguesa, questões discursivas sobre textos literários e não literários e questões gerais linguísticas e historiográficas.


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PAISAGENS CRÍTICAS

Robert Smithson: arte, ciência e indústria

Nelson Brissac Peixoto

Este livro segue por três vetores, paralelos e entrelaçados: a obra de Robert Smithson em sua relação com a geofísica e a indústria da mineração; o desenvolvimento, a partir dos anos 1960, das investigações científicas dos sistemas dinâmicos e dos processos de auto-organização da matéria; e a geofilosofia de Deleuze, que articula uma reconstituição desses processos morfogênicos a uma interpretação da ciência, do trabalho industrial e da criação artística.
Analisar a obra de Smithson através da filosofia e da teoria da complexidade permite perceber não apenas as questões e abordagens antecipatórias do artista. Os conceitos teóricos e científicos recentemente desenvolvidos nos fazem, sobretudo, compreender a radicalidade inovadora de seus projetos. A audaciosa tentativa de construir, pela arte, uma paisagem crítica.
3º colocado na categoria Artes Prêmio Jabuti 2011


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A RELÍQUIA

Uma nova leitura

Beatriz Berrini

A proposta de Beatriz Berrini focaliza novos ângulos de análise de A Relíquia, além de trazer uma enriquecedora contextualização da obra. Especialmente interessante é a inovadora consideração de incluir elementos a respeito do que representou para os europeus, no século XIX, o Oriente Próximo.