Catálogo


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HABERMAS COM LACAN

Introdução crítica à teoria da ação comunicativa

José Luiz Aidar Prado

A teoria da ação comunicativa de Habermas apresenta a vida social sob o ponto de vista da teoria da comunicação, de modo a enfrentar a colonização do mundo da vida pela racionalidade sistêmica. Quais são os conceitos principais da visão hermenêutica e fenomenológica da ação comunicativa de Habermas? Quem é o Outro habermasiano? Pensar Habermas COM Lacan significa ler a teoria da ação comunicativa a partir da psicanálise lacaniana, com seus conceitos de Outro, simbólico, real e gozo. Este livro coloca frente a frente o mundo da vida com o simbólico lacaniano, o ato de fala cujo telos é o entendimento e o ato falho freudiano – e, a partir dessas contraposições, podemos conhecer a teoria da ação comunicativa por meio de uma visão menos idealizada da linguagem, figurando a plenitude comunicativa diante do fosso do inconsciente freudiano e da negatividade da linguagem.


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IMATERIAL E CONSTRUÇÃO DE SABERES

Leila Maria da Silva Blass (org.)

Os artigos de Imaterial e construção de saberes parecem não combinarem entre si porque, em geral, fazem parte de publicações cujas referências são as fronteiras delimitadas pelas diferentes áreas do conhecimento. No entanto eles se combinam a partir de um denominador comum, ou seja, a problemática do imaterial que compreende o trabalho de reflexão e o de fazer expressos na arte de pensar e do fazer; do repensar, do refazer. Tratam de saberes e fazeres onde mãos e cabeça se complementam, pois não estão, como nunca estiveram, separadas nem na produção de conhecimentos nas Ciências Sociais.


Livro indisponível 

LÍNGUA PORTUGUESA E LUSOFONIA

Neusa Barbosa Bastos (org.)

O livro Língua portuguesa e lusofonia – fruto das intervenções realizadas durante o 14º Congresso Brasileiro de Língua Portuguesa e 5º Congresso Internacional de Lusofonia – está dividido em duas partes. Na primeira, existem questões importantíssimas relacionadas à língua portuguesa no que se refere à lusofonia, globalização e políticas linguísticas; à diversidade de registros da língua portuguesa em suas modalidades portuguesa e brasileira; às línguas e sua dimensão política associadas às relações de poder entre elas e, ainda, à cultura e à identidade lusófonas. Na segunda parte, abordam-se vários temas ligados ao ensino de português para nativos e para estrangeiros: gênero, discurso, gramática, descrição da língua portuguesa, cultura, identidade e história da construção da nação brasileira letrada.


Livro indisponível 

POLÍTICA E TEMPO EM GIORGIO AGAMBEN

Jonnefer Barbosa

Política e tempo em Giorgio Agamben pretende estabelecer uma espécie de conversação crítica com o pensamento do filósofo italiano Giorgio Agamben, tendo como questões básicas o problema contemporâneo da política e suas imbricações com o debate sobre o tempo. Um diálogo que pode, não raro, tomar o rumo do acordo, mas também do equívoco. O debate aqui não seguirá, portanto, apenas o ritmo da glosa e da análise, mas da polêmica e da problemática. Se, mesmo com os sobressaltos típicos de uma conversa errática e inconclusa, este livro resultar em “imagens de pensamento” válidas e apropriáveis, seus objetivos não serão de todo inviabilizados.


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AGAMBEN, GLISSANT, ZUMTHOR

Voz. Pensamento. Linguagem

Maria Rosa Duarte de Oliveira (org.)
Maria José Palo (org.)

Agamben, Glissant, Zumthor: Voz. Pensamento. Linguagem ressoa, em seu interior, as vozes que emanam desses três pensadores, unidos em torno de um mesmo desafio: o lugar-não lugar de um pensamento que deve enfrentar o abismo do sentido. Cada um dos artigos reunidos neste livro – que é a concretização de um trabalho dedicado à investigação do fenômeno literário em suas interfaces de narratividade – tem por princípio evidenciar a reflexão desencadeada por um ou outro conceito das obras de Giorgio Agamben, Édouard Glissant ou Paul Zumthor, fazendo deles um nó górdio que atuasse, simultaneamente, em duas direções: para dentro, como princípio unificador, e para fora, disseminando-se em outras derivações conceituais, geradas pelo confronto com formas poéticas, em prosa e/ou verso, trazidas para o campo de reflexão.


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CIDADE E ESPETÁCULO

A cena teatral luso-brasileira contemporânea

Carlos Fortuna (org.)
Lucia Maria Machado Bógus (org.)
Maria Amélia Jundurian Corá (org.)
José Simões de Almeida Junior (org.)

Os textos que compõem este livro são apenas pré-textos que convidam a refletir sobre a cidade como eterna representação. Sabemo-lo bem, tal cidade-representação corresponde ao clássico theatron: aquilo que tem de ser visto. Nunca foram outra coisa, as cidades. Umas vezes no seu todo, outras vezes no detalhe dos seus recantos de vida e arquitetura, a cidade é aquilo que merece ser visto. Assim, a cena urbana mistura-se, justapõe-se e confunde-se com a cena teatral. Desdramatiza-se a cidade desse modo, num ato que se desdobra em contínua fabricação de neoteatralidade. A cidade neoteatralizada é a cidade que se descobre e revela e se torna natural a cada momento. Pela mão do teatro, mas pelas suas próprias mãos também. Mostra as disparidades e as caóticas misturas de sentidos de que é feita. Admiração e repulsa, desdém e melancolia. O drama sempre renovado da urbanidade é o theatrum mundi, o palco único, dos nossos dias. Tão brutal naquilo que revela como naquilo que esconde. Luzes, por favor! Nada pode ficar encoberto. Tudo tem de ser revelado, e a cidade tornada mais consciente de si. Mais autorreflexiva.
O teatro da cidade é política e culturalmente capacitante. Amplia e reforça a condição dos sujeitos-atores. Não pode haver cidade sem teatro. Na verdade, toda a cidade é teatro.


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CONVOCAÇÕES BIOPOLÍTICAS DOS DISPOSITIVOS COMUNICACIONAIS

José Luiz Aidar Prado

Os dispositivos comunicacionais oferecem uma multiplicidade de convocações e de receitas para guiar os usuários no mundo do consumo, cujo combustível não é somente mercadoria em sua materialidade, mas a própria vida. Esses programas biopolíticos dos dispositivos comunicacionais tomam as potências da vida como capital cultural para promoção dos eus que buscam gozo. Os agentes convocadores indicam, para os consumidores, modos para conseguir o a-mais rumo ao sucesso nesse mundo dito “flexível”. Colocam-se como especialistas que sabem como cada um pode bombar a própria vida. É em tal perspectiva que este livro nos propõe pensar uma política que enfrente a economia culturalista que provoca e convoca o sensível dos corpos, a partir da discussão dos contratos comunicacionais da mídia semanal, das revistas femininas, do cinema e de reality shows.