Impresso
LÍNGUA PORTUGUESA E LUSOFONIA
História, cultura e sociedade
Neusa Barbosa Bastos (org.)
Preservar a língua é preservar a cultura, preservar uma polifonia, a partir das vozes das diversas instituições que falam por meio de discursos de sujeitos com os quais se passa a “conviver”; o angolano, o brasileiro, o moçambicano, o português se tornam um mosaico de vozes que interagem no mundo globalizado, buscando preservar as identidades e as diferenças, não as anulando pela imposição da cultura do mais forte.
Impresso
MAURICIO TRAGTENBERG
Autogestão social e pedagógica
Antonio José Romera Valverde
Rodolfo Machado
Mauricio Tragtenberg nasceu durante a crise mundial do capitalismo de 1929, em 4 de novembro, na cidade de Erexim/RS, e faleceu em 16 de novembro de 1998, aos 69 anos. Passados 18 anos de sua ausência-presença encantada, os legados intelectuais e afetivos permanecem: inteligência sempre demonstrada na rapidez de raciocínio lúcido e perspectivo; análises críticas profundas; ironia; irreverência diante dos fisiologismos políticos e acadêmicos e, sobretudo, perspicácia na labuta diária do milenar exercício do
Livro indisponível
TODOS OS MONSTROS DA TERRA
Bestiários do cinema e da literatura
Adriano Messias
O monstruoso estaria focalizado naquele que olha ou na existência de um “outro corpo”, que nos fascina e nos repugna ao mesmo tempo? Nesse sentido, Todos os monstros da Terra: bestiários do cinema e da literatura nos convida a degustar uma semiotização com base na psicanálise que entende o monstruoso como signo, portento ou prodígio, mas, também, como indício de futuro. Esses significados revelam o alto grau de semioticidade do corpo dos monstros e de sua função essencial e paradoxal, que é sinalizar e mostrar algo, mesmo que a sociedade procure escondê-los e marginalizá-los. Adriano Messias redime o monstruoso como um corpo que expressa diversidade. Nesse sentido, a problemática do monstro nunca termina: ele aparece e volta a aparecer, e, em cada nova metamorfose, mostra-se o melhor e o pior de cada sociedade e época. Assim, o monstruoso não é só produto da imaginação, mas um signo que marca os distintos momentos críticos do processo social e político das culturas.
Impresso
VALOR DE CONTEMPORANEIDADE
Conservação e restauro de obras de arte
Isis Baldini Elias
Os leitores do livro Valor de contemporaneidade: conservação e restauro de obras de arte terão a oportunidade de fazer um “passeio” pelos bastidores não só da história da arte, das instituições de arte, como das teorias que embasam a conservação e o restauro de obras de arte, conduzidos pela experiência crítica da restauradora–conservadora Isis Baldini Elias no milieu da arte.
Impressão sob demanda | E-book
ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS CULTURAIS
Mediação e comunicação sensorial
Viviane Panelli Sarraf
Em Acessibilidade em espaços culturais: mediação e comunicação sensorial, Viviane Panelli Sarraf nos apresenta a importância da comunicação sensorial para o desenvolvimento dos indivíduos e das sociedades, acentuando o papel das instituições culturais nesse contexto, e, na sequência, desvela a relevância desses conceitos e práticas para a ampliação das potencialidades de acessibilidade para pessoas com diferenças. Faz um interessante relato de experiências internacionais e pontua, em uma perspectiva histórica, as realizações no Brasil indicando o protagonismo de exemplos pioneiros que influenciaram diversos projetos ainda em curso. É uma obra que nos ensina muito, que prestigia aqueles que foram pioneiros nesses temas, que demonstra a relevância da interdisciplinaridade para os estudos dos problemas atuais e, certamente, inova ao valorizar a comunicação dos sentidos para o exercício à cidadania.
Impresso
DELEUZE DEVORADOR DE SPINOZA
Teoria dos afectos e educação
Henrique Iafelice
A leitura deleuzeana de Spinoza nos mostra que não é a partir de conceitos prontos e substancializados que podemos nos aproximar da realidade e transformá-la, mas pelos afectos e pelos encontros. Se, em Deleuze devorador de Spinoza: teoria dos afectos e educação, a meta é a educação, sua reflexão passa necessariamente pela Filosofia e por como os afectos ou paixões foram vistos na história da filosofia. Vistos como erro, desvios e engano, os afectos deveriam ser controlados pela alma. Porém, tanto para Deleuze como Spinoza, o encontro dos afectos está na origem de nossos pensamentos, que só podem ser mais fecundos e poderosos se surgidos desses encontros. Assim, pensar a educação não pode ser somente pensar em métodos de transmissão de conceitos e informações, mas é pensar esses encontros.
Impresso | E-book
MACHADO DE ASSIS
Contos para muitas vozes (edição bilingue)
Maria Rosa Duarte de Oliveira (org.)
Luís Eduardo Wexell Machado (org.)
Machado de Assis – Contos para muitas vozes representou uma rara oportunidade de unir as vozes de estudiosos da obra machadiana, de várias universidades brasileiras, às vozes múltiplas deste autor por meio da seleção de sete de seus contos, dentre os quase 200 que produziu, representativos de uma ampla gama temática e de efeitos estéticos: da moralidade ao fantástico; do filosófico-ensaístico ao de enigma e mistério, além dos perfis femininos, aos quais Machado se dedicou com maestria. A esse conjunto de vozes veio se juntar, ainda, a da tradução e com ela a possibilidade de trânsito e passagem para a língua e a cultura da América hispânica.