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Design dinâmico

 

Uma mudança de paradigma: a introdução de parâmetros temporais e espaciais ilimitados indica que o planejamento orientado para resultados não tem mais sentido. O que se necessita é de métodos voltados para o processo, approaches em que o planejador torne-se mais um organizador do que um designer clássico.

Transgredir os limites ditados pelas idéias de fisicalidade e zoneamento, para abordar o urbano em termos de padrões de interação no interior de configurações permeáveis e abertas. Libertar a cidade das estruturas rígidas e tomá-la como uma rede dinâmica de relações. Métodos baseados não no contexto, mas no acaso, no incidental.

Abandonar os parâmetros clássicos – controle, otimização, previsibilidade e apreensibilidade. Adotar instrumentos de recombinação que configurem espaços não hierarquizados e heterogêneos.

Engendrar influências e afiliações mutantes e contingentes que resistam a alinhamentos estáveis. Vastos espaços residuais que possam ser ativados por inovação programática, efeitos tecnológicos e eventos.

Estratégias que provoquem processos em grande medida imprevisíveis, sobre os quais não se pode intervir diretamente. Um mapeamento da informidade, da dinâmica e das intensidades de grandes territórios.

 


Referências 

U. Königs, On Grafting, Cloning, and Swallowing Pills, in Daidalos, 72, Berlim, 1999. P. Versteegh, Urban Mapping, in Fields, The Berlage Institute, Amsterdam, 1997.

J. Kipnis, Towards a New Architecture, in Folding in Architecture, AD, , London, 1993.

Imagem:
J. Kipnis e B. Shirdel. Estudo de planejamento urbano para Haikou (China).