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Desterritorialização
Pode-se ir para todo lado: são inúmeros os percursos possíveis. Batam movimentos, velocidades ou lentidão para refazer um espaço sem marcos ou referências As vias ferroviárias e as autopistas, sistemas tradicionalmente estruturadores da mancha urbana, não organizam mais o espaço. A linha é liberada do ponto: não vai de um ponto a outro, mas passa entre eles. Como a linha de varredura dos satélites e dos radares, ela percorre o espaço, não desenha contorno. As linhas não operam como fronteiras. Aqui tudo se distribui num espaço aberto, ao longo de percursos. São traçadas múltiplas alternativas de trajeto que se imbricam com as vias de transporte existentes. Cruzamentos e transposições que traçam uma outra malha convertendo a área numa superfície de trânsito intenso e multidirecionado. Um caleidoscópio de variações contínuas, mudanças de orientação, diferenciais de velocidade, retardamentos e acelerações. |