Jacques Rancière e a História: arquivo anacronismo negacionismo

Apresentação

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Os temas centrais percorrerão a prática de frequentação dos arquivos e a inadequação possível entre a ideia de um sujeito histórico e suas formas de expressão e de tomada de consciência, prolongando-se até a noção de arché. Trataremos igualmente da leitura da obra monumental de Fernand Braudel, O Mediterrâneo, o que permitiu à Rancière formular a sua noção de “retórica do saber” e de desenvolver sua hipótese sobre a entrada da historiografia e dos sujeitos coletivos sem nome e sem voz na era democrática. É fundamental, também, retomar as importantes reflexões do autor sobre o anacronismo em história. Por fim, a crítica ao negacionismo em história.

Diferenciais:

O curso pretende ir além das leituras dos livros em que Rancière reflete diretamente sobre a historiografia, organizando a exposição e a reflexão de maneira a demonstrar que a História atravessa boa parte da obra o filósofo.

Objetivos

O objetivo deste curso é propor uma sistematização do pensamento de Rancière voltado para as questões intrínsecas à atividade dos historiadores e daqueles que se debruçam sobre a teoria e a filosofia da história e seu sentido e relevância social e política.

Professor em Destaque

Prof. Me. João Gomes

João Gomes é bacharel em História pela PUC-SP, licenciado em História pela Uniplena, Mestre em História Medieval pela Unesp-Franca e doutorando em História Medieval pela Université Paris-I la Sorbonne e École Pratique des Hautes Études (EPHE-Paris). Formação em paleografia no Institut de Recherche et d’Histoire des Textes (IRHT). Sua pesquisa sobre exegese medieval concentrou-se na obra de Guibert de Nogent e nas relações entre tropologia e subjetividade, dando sequência às pesquisas iniciadas no mestrado sobre a filosofia e a correspondência de Heloísa e Abelardo como fontes para a história da pessoa e do indivíduo no período medieval. Como Professor Especialista Visitante na Unicamp ofereceu o curso “Arqueologia histórica da multidão"

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