Inclusão Escolar
10/2011
Inclusão Escolar
Christiana Martin*
O processo de inclusão da criança com necessidades educativas especiais iniciou-se no Brasil na década de 1990 e foi norteado por dois importantes eventos. O primeiro deles foi a Conferência Mundial de Educação para Todos, na Tailândia em 1990; o segundo foi a Conferência de Salamanca, na Espanha em 1994.
Em 1990, na Tailândia, foi discutida a importância de se instituir uma política educacional que permitisse ampliar o número de crianças assistidas pela escola, tanto as que possuem necessidades especiais, quanto àquelas que se aproximam do padrão de normalidade. Já em 1994, na Espanha, o foco foi construir um projeto pedagógico de qualidade centralizado no aluno, de modo a proporcionar a todos a oportunidade de aprender. (BORGES, 2004)
"De acordo com a Declaração de Salamanca, estabelecida durante a conferência, qualquer aluno que apresentasse dificuldades em sua escolarização seria considerado com necessidades educativas especiais, cabendo a escola adequar-se às especificidades de cada aluno." (GUARINELLO, BERBERIAN, SANTANA, MASSI, PAULA, 2006)
A Constituição Federativa do Brasil de 1988 aborda esse assunto e no artigo 208 determinou que a pessoa com deficiência devesse ser acolhida pela rede regular de ensino e, preferencialmente, atendida por esta. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996, também legisla sobre este aspecto e entende que a educação deve ser a mais integrada possível, propondo que os alunos com necessidades especiais sejam incluídos à rede regular de ensino.
Não se pode negar que exista todo o subsídio legal brasileiro para se garantir a completa inclusão do aluno com necessidade especial à rede regular de ensino, porém a realidade se apresenta de outra forma.
"Mendes (2002/2003) constata que na atualidade, para uma estimativa de cerca de seis milhões de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais, não chega a quatrocentos mil o número de matriculados, considerando o ensino especial e o ensino regular. Portanto, a maior parte desses alunos ainda está fora de qualquer tipo de escola." (GUARINELLO, BERBERIAN, SANTANA, MASSI, PAULA, 2006)
Com esta constatação é impossível dizer que os alunos com necessidades educacionais especiais estejam incluídos ao sistema regular de ensino e não há dúvida que o que se compõe é um quadro de exclusão generalizada. (GUARINELLO, BERBERIAN, SANTANA, MASSI, PAULA, 2006)
A inclusão não pode ser unicamente uma medida legal ou então simplesmente a partilha pelo mesmo espaço físico, ela deve sim garantir a permanência do aluno no sistema educacional regular com igualdade de oportunidades e ensino de qualidade.
Para Dorziat (2004) a inclusão social só pode ser efetivada se forem abordados e solucionados três importantes aspectos: interação por meio da língua de sinais, valorização dos conteúdos escolares e relação conteúdo-cultura surda.
A legislação atual prevê que devem ser consideradas as situações singulares, os perfis dos alunos e idade para que o atendimento daqueles com necessidades especiais possa acontecer e permitir que eles adquiram maior autonomia, conquistando sua identidade cultural e promovendo desenvolvimento social.
Partindo da premissa inicial norteadora do processo de inclusão brasileiro, entende-se que a escola deve adequar-se ao aluno e não o oposto. Tomemos o aluno Surdo como exemplo. A especificidade do aluno e da surdez deve ser respeitada. Professora da rede pública estadual Rosa Teresinha Bortoloti cita parte da deliberação feita pelo MEC a esse respeito:
A equipe pedagógica da escola deve organizar a proposta pedagógica, acrescentando alternativas para que o aluno surdo tenha possibilidades de continuar estudando e chegar à conclusão do curso, garantindo desde cedo à utilização de recursos de que necessita para superar as barreiras no processo educacional, usufruindo os direitos como aluno e cidadão (MEC, 2006, p.14).
Em pesquisa realizada, Lorenzetti (2002/2003) observou que a realidade educacional brasileira se apresenta de outra forma. A partir de entrevistas com cinco professoras que trabalham com alunos Surdos nas escolas da rede municipal de ensino em classes do Ensino Fundamental, no município de Itajaí/ Santa Catarina, verificou que estes têm um despreparo e um desconhecimento sobre a surdez e o trabalho pedagógico com o aluno Surdo. Estas professoras relatam defasagem na aprendizagem do aluno Surdo e têm como única explicação a deficiência. Tal discurso se mostra muito eficaz para marginalizar o aluno e antecipar seu fracasso escolar.
O fracasso escolar vem como resultado deste processo que acontece conjecturado com outros fatores, como , o despreparo do educador, a falta de material adequado, a postura que algumas escolas mantém ao utilizar a escrita como uma atividade mecânica desprovida de sentido (FERNANDES, 1999).
Muitos professores desconhecem a surdez e o trabalho com o aluno Surdo, por isso apresentam a tendência de não acreditar que ele possua algum potencial a ser explorado e atribuem as dificuldades escolares destes alunos à surdez. Se o aluno corresponde às baixas expectativas do professor, está confirmada a "teoria" formulada pelo professor, e assim o aluno é enquadrado como deficiente e o professor se isenta pelo resultado insatisfatório, porque é inútil ensinar a quem não aprende (SILVA, PEREIRA, 2003).
Silva e Pereira (2003) constatam que, na visão das mães a inclusão não é satisfatória, o que leva as crianças a possuírem muitas dificuldades escolares que têm como causa principal a dificuldade linguística entre professor e aluno, e entendem que isto se deve à falta de preparo dos professores. A inexperiência teórica e prática do professor com o aluno Surdo é realidade para a maior parte de professores de escola regular. Neste trabalho as autoras analisam a imagem que as professoras da escola regular têm sobre o aprendizado do aluno Surdo. Verificaram também que embora as professoras afirmem que os alunos Surdos têm capacidade para aprender, demonstram, através de suas falas, uma expectativa baixa em relação à aprendizagem do aluno. Ainda que com argumentos diferentes, todas parecem admitir a sua limitação em possibilitar a aprendizagem do aluno Surdo, atribuindo tal fato à falta de conhecimento do professor a respeito da surdez, ao desconhecimento da língua de sinais e à forma como está sendo feita a inclusão do aluno Surdo.
"a qualidade do trabalho na escola comum torna-se uma preocupação para nós, educadores de surdos, porque o que se observa geralmente é que a escola fabrica excelentes copistas, os quais, muitas vezes, não têm condições de escrever um texto, devido ao pouco domínio do português e da sua gramática. O mesmo se dá com a leitura, em que muitos alunos surdos conseguem decodificar as palavras, mas apresentam muita dificuldade em interpretar, compreender o que lêem." (SILVA, PEREIRA, 2003)
Nesse mesmo estudo realizado, uma das professoras pesquisadas ressalta que atualmente, a rede regular de ensino se mostra deficitária até para atender as crianças que não possuem necessidades especiais, portanto a ideia de que esta mesma rede, da forma como se encontra hoje, seja capaz de absorver os alunos que as possuam é ilusória. Isto é se a intenção é tornar a inclusão real e efetiva, sem ser unicamente obediente à lei. Para que a lei deixe de ser utópica e se torne realidade o sistema regular de ensino precisa vencer muitos obstáculos, mas não há como negar que um deles seja a melhor preparação teórica de seus professores para que possam realizar um trabalho que garanta ao aluno Surdo os meios para sua inserção no ensino regular.
As professoras entrevistadas, ao falarem de seu dilema como educadoras, envolveram inúmeras queixas em relação ao modo como se realiza a inclusão, à falta de estrutura, ao baixo salário, ao pouco tempo de que se dispõe, à responsabilidade de ensinar e à sua falta de preparo. Falam, também, sobre a necessidade de ter assessoria especializada e de como a falta deste serviço causa insegurança, frustração, ansiedade porque acreditam que se seus alunos fossem ensinados por outra pessoa, alguém especializado na área, eles teriam outro resultado.
Da mesma maneira, podemos conferir este processo à qualquer aluno que enfrente dificuldades em seu processo de escolarização seja ele ou não portador de alguma necessidade especial proveniente de uma deficiência orgânica de base,
A representação que o professor constrói de seus alunos, o que pensa e espera deles, as intenções e capacidades que lhes atribui, não somente é um filtro que o leva a interpretar de uma ou de outra maneira o que fazem, a valorizar de um ou de outro modo as aprendizagens que realizam, a reagir de forma diferente ante seus progressos e dificuldades, mas também pode chegar, inclusive, em certas ocasiões, a modificar o comportamento real dos alunos na direção das expectativas associadas a tal representação (Coll e Miras,1996).
CHRISTIANA MARTIN
Referências bibliográficas
P.S: O presente texto é um trecho adaptado do trabalho de conclusão de curso em Fonoaudiologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), intitulado "Surdo na Universidade: o Desejo e a Realidade" de minha autoria, sob orientação da Dra. Maria Cecília de Moura.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977
BORGES, A. R. A inclusão de alunos surdos na escola regular. Revista Espaço. Rio de Janeiro, vol. 21, p. 63-68, 2004.
BORTOLETO, R. H.; RODRIGUES, O. M. P. R.; PALAMIN, M. E. G. A inclusão escolar enquanto prática na vida acadêmica de portadores de deficiência auditiva. Revista Espaço. Rio de Janeiro, v. 18/19, p. 45-50, 2002/ 2003.
BOTELHO, P. Educação inclusiva para surdos: desmistificando pressupostos UFMG, 1998.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394, 20 de dezembro de 1996.
Brasília, Ministério da Educação, 1996.
BRASIL. Constituição de 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva: vol 5 e 6: Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola – alunos com necessidades educacionais especiais.Brasília: MEC/SEESP, 2000.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Ensino de Língua Portuguesa para surdos:caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC/SEESP, 2002.
COLL, C. e MIRAS, M. A representação mútua professor/aluno e suas repercussões sobre o ensino e a aprendizagem. In: COLL, PALACIOS e MARCHESI. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação. vol.2 Porto Alegre: Artes Médicas, p.265-280, 1996.
DORZIAT, A. Educação de surdos no ensino regular: inclusão ou segregação? Revista do Centro de Educação, vol. 24, p. 1-7, 2004.
FERNANDES, Eulália. Problemas linguísticos e cognitivos do surdo. Rio de Janeiro: Agir, 1990.
FERNANDES, S. É possível ser surdo em português? Língua de Sinais escrita: em busca de uma aproximação. In: SKLIAR, Carlos (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, 1999.
FERANDES, S. Educação Bilíngüe para Surdos: identidades, diferenças, contradições e mistérios. Tese de Doutorado em Letras, Área de concentração Estudos Lingüísticos. Universidade Federal do Paraná, 2003.
FERNANDES, S. Educação Bilíngüe para Surdos: trilhando caminhos para a prática pedagógica. Curitiba: SEED/SUED/DEE, ago. 2004.
FERNANDES, S. Educação Bilíngüe para Surdos: desafios à Inclusão. Curitiba: SEED/SUED/DEE, 2006.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/index.php
FERNANDES, S. Letramentos na educação bilíngüe para surdos. In BERBERIAN, Ana et al orgs. Letramento:referências na educação e na saúde. São Paulo: Plexus, 2006.
GUARINELLO, A.C.; BERBERIAN, A.P.; SANTANA, A.P.; MASSI, G. e PAULA, M. A inserção do aluno surdo no ensino regular: visão de um grupo de professores do Estado do Paraná. Revista Brasil. Editora Espanha. Marília, vol.12 nº03 p.317-330 set. - dez. 2006.
HARRISON, K.M.P. e NAKASATO, R. Educação universitária: reflexões sobre uma inclusão possível. In: Lodi,Harrison e Campos (org) Leitura e escrita no contexto da diversidade. Editora Mediação. Porto Alegre, 2004.
LODI, A. C. B. ; LACERDA, C. B. F. Uma escola duas línguas: letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas (de) iniciais de escolarização. Porto Alegre: Mediação, 2009.
LODI, A.C.B. A leitura em segunda língua: Práticas de linguagem constitutivas da(s) subjetividade(s) de um grupo de surdos adultos Cad. Cedes, Campinas, vol. 26, n. 69, p. 185-204, maio/ago. 2006
LORENZETTI, M. L. A inclusão do aluno surdo no ensino regular: a voz das professoras. Revista Espaço. Rio de Janeiro, v. 18/19, p. 63-69, 2002/2003.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
KARNOPP, L B. Aquisição do parâmetro configuração demão dos sinais da língua de sinais brasileira: estudo sobre quatro crianças surdas filhas de pais surdos. 1994. Dissertação (Mestrado) Instituto de Letras e Artes da PUCRS, Porto Alegre, 1994.
MOURA, M.C.; HARRISON, K. P. A inclusão do Surdo na Universidade – Mito ou Realidade? In: Quadros, R. MEC, Cadernos de Tradução, ISSN 1414-526X, Florianópolis, Brasil. Volume especial: Estudos em tradução e interpretação de línguas de sinais. 2010.
NONATO, J.L. Leitura, escrita e surdez: a representação do surdo sobre seu processo de escolarização. Tese de Mestrado. São Paulo: PUC-SP, 2006
RECHICO, C. F.; MAROSTEGA, V. L. (Re) pensando o papel do educador especial no contexto da inclusão de alunos surdos. Revista do Centro de Educação. v. 19, p. 1-5, 2002
SILVA, A.B.P. e PEREIRA, M.C.C. A imagem que professoras de escola regular têm em relação à aprendizagem do aluno surdo. Revista Estudos de Psicologia. PUC-Campinas, vol.20 nº02, p.5-13, maio-agosto 2003.
SÁ, N.R.L. O discurso surdo: a escuta dos sinais. In: SKLIAR, C. (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. p. 169-192.
SKLIAR, C. Os estudos surdos em educação: problematizando a normalidade. In: SKLIAR, C. (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. p. 7-32.
SKLIAR, C. (1997). Uma perspectiva sócio-histórica sobre a psicologia e a educação dos surdos. Em: C. Skliar (org.), Educação e exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. (pp. 105-153). Porto Alegre: Mediação.
SOUZA, C. M. Dilemas da escola inclusiva. Tese de Mestrado. São Paulo: PUC-SP, 2006.
SUDRÉ, E. C. O ensino-aprendizagem de alunos Surdos no Ensino Médio em classe de ensino regular. Tese de Mestrado. São Paulo: PUC-SP, 2008.
TENOR, A. C. A inclusão do aluno Surdo no ensino regular na perspectiva de professores da rede municipal de ensino de Botucatu. Tese de Mestrado. São Paulo: PUC-SP, 2008.
Colunas Anteriores
2022
-
Letícia Batista Gouveia
04/2022
A importância de um espaço de escuta aos pais de crianças autistas -
Solange Araujo
03/2022
A importância da escuta e do acolhimento aos pais frente ao adoecimento -
Bárbara Caroline Macedo
01/2022
Que lugar para os pais na clínica com crianças?
2021
-
Rafaela Joaquim Frizzo
12/2021
É preciso (re)pensar a forma de avaliar o paciente -
Juliana de Souza Moraes Mori
11/2021
A Fonoaudiologia e suas interfaces. -
Carlos Eduardo Borges Dias
10/2021
A IMPLICAÇÃO DA FAMÍLIA NA CLÍNICA DOS DESVIOS FONOLÓGICOS. -
Profa. Dra. Regina Maria Freire
09/2021
Estamos de volta com a nossa coluna mensal
2018
-
Gilberto Ferlin Filho
09/2018
COMUNICAÇÃO EM REABILITAÇÃO -
Patrícia Rocha dos Santos
08/2018
ESCUTAR OS PAIS PARA INTERVIR NAS ALTERAÇÕES DE LINGUAGEM DE CRIANÇAS ATENDIDAS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE -
Pauline Luise von Brusky Sales da Fonseca Herbach
07/2018
PSICANÁLISE: DO TRATAMENTO DO AUTISMO AO CUIDADO COM O CASAL PARENTAL -
Daniela Iudice Rafael
06/2018
POSSÍVEIS SOLUÇÕES PARA A INSERÇÃO ESCOLAR DOS ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI -
Monica de Barros Cunha Nezan
05/2018
O QUE É QUE A CRIANÇA SABE, SEM SABER? -
Marcel Amaral Marques Ferraz
04/2018
O SUJEITO PARA A ANÁLISE DE DISCURSO (AD) -
ANANGÉLICA MORAES GOMES
02/2018
Linguagem e cognição na primeira infância -
ANA REGINA GRANER
01/2018
O grupo terapêutico em Fonoaudiologia e as questões da heterogeneidade nos usos da língua falada
2017
-
Maria Célia Delgado de Carvalho
12/2017
O sujeito nas intervenções da psicanálise nas escolas
-
Glaucineia Gomes
05/2017
Autismo, linguagem e escrita: alguns apontamentos
-
Silze Costa
04/2017
A intervenção psicanalitica na clínica com bebês
2016
-
Keila Balbinor
10/2016
Como o filme “Quando tudo começa” colabora com a reflexão sobre a gestão escolar na escola pública
-
Ivana Corrêa Tavares Oliveira
09/2016
A interlocução saúde e educação e a inclusão de estudantes com deficiência no ensino regular
-
Janaina Venezian
04/2016
Deve-se trabalhar com leitura e escrita na educação infantil?
-
Amanda Monteiro Magrini
03/2016
A inclusão dos AASI na rotina dos professores na educação especial
2015
-
Bruna de Souza Diógenes
12/2015
Programa de Estudos Pós-graduados em Fonoaudiologia da PUC-SP: análise da produção de quatro décadas
-
Profa. Dra. Regina Maria Ayres de Camargo Freire
11/2015
Algumas considerações sobre a Fonoaudiologia
-
Ivana Corrêa Tavares Oliveira
10/2015
O projeto Jogos da Cultura Popular como ferramenta de Inclusão
-
Keila Balbino
09/2015
O papel do professor no momento da alfabetização
-
Ezequiel Chassungo Lupassa
08/2015
O Marco Histórico da Alfabetização no Brasil
-
Adriana Gaião Martins
07/2015
O lúdico e a aprendizagem: Um recorte teórico
-
Janaina Venezian
06/2015
Educação impossível
-
Gisele Gouvêa da Silva
05/2015
O retorno à Demóstenes
-
Sofia Nery Liber
04/2015
O Filme "A Família Bélier" e a Psicanálise
-
Ivana Corrêa Tavares Oliveira, Sofia Lieber, Keila Balbino, Regina Freire
03/2015
“Contribuições da legislação para mudanças políticas na educação inclusiva no atual cenário educacional brasileiro”
-
Bruna de Souza Diógenes
01/2015
O Trabalho Grupal: Vislumbrando novos olhares/fazeres no processo de alfabetização
2014
-
Michele Picanço do Carmo
12/2014
Leitura e movimentos oculares
-
Sofia Nery Lieber
11/2014
Linguagem e subjetivação: sobre a natureza dessa relação
-
Bruna de Souza Diógenes
10/2014
Indicadores de Risco para os sintomas de linguagem: Interface Fonoaudiologia e Saúde Pública
-
Dayane Lotti e Adriana Gaião
09/2014
A leitura: cotidiana e motivacional
-
Ezequiel Lupassa
08/2014
Manifestações dos Distúrbios de Linguagem e da Aprendizagem
-
Regina Freire
07/2014
1ª Jornada Fonoaudiologia, Educação e Psicanálise
-
Juliana Mori
06/2014
Uma experiência na inclusão escolar de pessoas com autismo
-
Silvana Soares
05/2014
Mudanças na formação do professor: efeitos sobre a educação infantil e as séries iniciais
-
Manoela Piccirilli
04/2014
Uma reflexão sobre queixas escolares
-
Janaina Venezian
03/2014
Educação infantil e Fonoaudiologia
2013
-
Sofia Nery Lieber
12/2013
A voz não se confunde com o som
-
Dayane Lotti, Isabela Leito Concílio
10/2013
Serviço de Apoio Pedagógico Especializado (SAPE): reflexões acerca da Sala de Recursos a partir de uma experiência em uma escola da rede pública da zona norte do Estado de São Paulo
-
Cinthia Ferreira Gonçalves
09/2013
A posição do aprendiz no discurso dos professores
-
Keila Balbino
08/2013
Aluno: sujeito com conhecimentos que devem ser considerados no processo de alfabetização
-
Vera Ralin
05/2013
Aparatos tecnológicos em questão
-
Ivana Tavares
04/2013
A escrita como sistema de representação
-
Gisele Gouveia
03/2013
Semiologia Fonoaudiológica: os efeitos da sanção sobre o falante, a língua e ao outro
2012
-
Dayane Lotti; Isabela Leite Concílio
11/2012
Queixa escolar e seus fenômenos multideterminados
-
Alcilene F. F. Botelho, Eliana Campos, Enéias Ferreira, Maria Elisabete de Lima
10/2012
Alfabetização e letramento
-
Wladimir Alberti Pascoal de Lima Damasceno
08/2012
A Clínica da Gagueira
-
Cinthia Ferreira Gonçalves
06/2012
A Análise de Discurso e a Fonoaudiologia: possibilidades de um diálogo
-
Manoela de S. S. Piccirill
04/2012
A Inibição na Produção da Escrita
-
Regina Maria Ayres de Camargo Freire
03/2012
Uma segunda língua, para quem?
-
Manoela de S. S. Piccirilli
01/2012
A Inibição na Produção da Escrita
2011
-
Juliana Mori
12/2011
A escola e o bebê: é possível educar?
-
Gisele Gouvêa
11/2011
A questão da estrutura clínica em Fonoaudiologia
-
Christiana Martin
10/2011
Inclusão Escolar
-
Treyce R. C. V De Lucca
09/2011
Retardo de Linguagem: Questões Norteadoras
-
Kivia Santos Nunes
08/2011
O Silência e a Clínica Fonoaudiológica
-
Vera Lúcia de Oliveira Ralin
06/2011
Atuação fonoaudiológica na Educação - Um fazer possível
-
Cláudia Fernanda Pollonio
04/2011
Linguagem e Subjetividade: Sobre a natureza desta relação
-
Juliana Cristina Alves de Andrade
03/2011
O Sujeito e a Linguagem
2010
-
Regina Maria Freire
12/2010
A Alfabetização e seus Avatares – CAPES/INEP
-
Giuliana Bonucci Castellano
11/2010
Prancha de Comunicação Suplementar e/ou Alternativa: o uso do diário como possibilidade de escolha dos símbolos gráficos
-
Beatriz Pires Reis
10/2010
Demanda para perturbações de Leitura e Escrita, há um aumento real?
-
Fabiana Gonçalves Cipriano
08/2010
Sintomas vocais em trabalhadores sob o paradigma da Saúde do Trabalhador
-
Vera Lúcia de Oliveira Ralin
06/2010
Atuação Fonoaudiológica na Educação – Um fazer possível
-
Maria Rosirene Lima Pereira
04/2010
A clínica fonoaudiológica e o reconhecimento do falante
-
Hedilamar Bortolotto
03/2010
Transtornos Invasivos do Desenvolvimento: a clínica fonoaudiológica em questão
-
Fábia Regina Evangelista
01/2010
Indicadores Clínicos de Risco Para a Fonoaudiologia
2009
-
Gisele Gouvêa
09/2009
Coluna "Fonoaudiologia em Questão"
-
Cláudia Fernanda Pollonio
08/2009
A clínica fonoaudiológica: sua relação de escuta à fala
-
Apresentação da Coluna
06/2009
Coluna "Fonoaudiologia em Questão"